quinta-feira, 22 de setembro de 2011

As religiões populares não ensinam “regras de salvação”

Amigos


As religiões populares mais nos enchem de ilusões, dúvidas e, sobretudo, esperanças em coisas que nem temos certeza de que, um dia, vão acontecer.

O que ocorre é que, pela nossa ignorância, incapacidade de pesquisar, “necessidade” de sermos acalentados pelas esperanças (ilusórias) de um futuro melhor que o presente, tão cheio de amarguras, e por condicionamentos a nós impostos, desde que viemos à existência, pelas tradições, culturas, costumes, crenças, religiões, sociedade e suposições, facilmente passamos a crer nas promessas das religiões. Chegamos até a acreditar que, pelo fato de alguma coisa ter sido considerada verdade por séculos ou milênios, seja mesmo verdade por ter sido assim considerada por tanto tempo.

As religiões dão-nos esperanças de recompensas, nos dão medos e remorsos pelos erros que fizemos, sentimentos de culpa e medo de penalidades, sofrimentos e preocupações.

É certo que suas regras objetivavam trazer um mais harmonioso relacionamento entre as já tão sofridas criaturas divinas. Veja o Decálogo: não matar, não roubar, não cobiçar o que seja do próximo, não desonrar, não dar falso testemunho, não adulterar. Observem que aí nada tem que signifique “regra de a salvação”. Quanto aos primeiros mandamentos são “inócuos”, pois apenas visavam a que se respeitasse aquele ser poderoso que o homem tão somente “imaginava” o que poderia ser. E não só que se respeitasse, mas que se temesse, como ainda hoje ocorre com tantas ameaças que as religiões, não só as ocidentais, apregoam.

Vejam o que todos os líderes, em torno de cujas palavras os homens convencionaram religiões, tiveram que fazer inicialmente: organizar e trazer tranqüilidade ao povo.

Esse é o exemplo de Moisés, liderando uma fuga pelo deserto de, fora as crianças e pertences, 600 (?) mil pessoas, rebeldes, sofridas, desorganizadas, indisciplinadas, prontas para matar, roubar, cobiçar, mentir etc. Como essa gigantesca multidão desorganizada e nervosa o obedeceria, quando não tinha nem mesmo qualquer recurso para comunicar suas ordens, para se fazer obedecido? Um povo cansado e em fuga (40 anos!!!) pelo deserto após anos de escravidão no Egito! Somente despertando-lhe o medo, o que fez apresentando-lhe um “Deus poderoso e cruel, impaciente, sanguinário, orgulhoso e parcial”, com ordens que, se negligenciadas, resultariam castigos terríveis e assustadores, como ocorreu tantas vezes.

Observem e verão que, ainda hoje, aquele medo persiste. Essa a razão de confissões e comunhões, promessas, sacrifícios, auto-flagelações, “forçar” a própria natureza para perdoar, para agir com amor ao próximo, penitências, orações etc. Como não podemos deixar de perceber, ainda é o medo que está por trás de tudo isso; medo de não estar protegido, de não agradar ou de ofender a divindade; de não cumprir os mandamentos de sua crença e vir a ser, em conseqüência, sentenciado a penalidades torturantes e cruéis, muitas vezes denominadas educativas.

E o medo dos ancestrais ainda hoje está em nós. E a crença de que agradando os “deuses” seremos favorecidos, também. Quanta coisa o homem faz para agradar e, assim, conseguir o favor de Deus? O sacrifício nas diferentes promessas de fazer ou não fazer isto ou aquilo; o sacrifício do próprio corpo no jejum, subindo escadarias, caminhando longos percursos de joelhos; rezas e orações, serviços e atos “forçados” de caridade ao próximo, imitação dos exemplos dos mestres, obediência aos mandamentos e a regras éticas de sua crença pessoal etc.

Quantas vezes a natureza do indivíduo ainda não tem condições de amar, mas ele a força, pois acredita que deve seguir os conselhos da doutrina religiosa que abraça e, assim, poderá conseguir um futuro compensador.

Por isso os sábios dizem que, enquanto não se “conhecer a verdade que liberta”, como disse Jesus, todas as virtudes são ou prematuras, imitações, forçadas ou falsas. O homem, muito do que faz quando parece virtuoso, o faz por receio da desaprovação de Deus. A expressão comum “sou temente a Deus” é significativa.

As lições de Jesus, em geral, tinham o mesmo objetivo: uma vida menos sofrida alicerçada no fato de todos se respeitarem, pela obediência àquelas imposições dos mandamentos. Quando esse Mestre disse “perdoai, não sete vezes, mas...”, “... dali não sairás até que tenhas pago o último ceitil...”, “... serás atirado ao fogo da geena...”, “... teu credor te levará ao juiz...”, “oferece a outra face”, “perdoai e abençoais os vossos inimigos”, observem que tudo visava a um relacionamento mais harmonioso com vistas a suavizar a vida daqueles homens já sujeitos a tantas infelicidades, sobretudo em tempos em que os poderosos eram a lei. Como no decálogo, nas palavras de Jesus não há qualquer “regra de salvação” mas, sim, “regras de bem conviver”.

Isso é a religião popular, organizada segundo escrituras e livros considerados sagrados: leva os homens a melhor se conduzirem e se respeitarem, sobretudo por temerem as conseqüências, tantas vezes inenarráveis, de seus “erros”. Por isso, sérios pesquisadores do cristianismo primitivo afirmaram que “‘pelo cristianismo de hoje, ninguém chega a Deus”, que “a igreja cristã falhou, por estar fazendo a humanidade ocidental caminhar contra um muro, sem conseguir dar um passo na direção do Criador”.

Por isso, também, os mestres chegam a afirmar que “as religiões populares impedem o acesso à verdade”, que “aquele que se liga a religiões organizadas é imaturo; está, ainda, no jardim da infância e dificilmente chegará à graduação universitária”.

As religiões visam trazer ordem e tranqüilidade, mas não levam a Deus.

O ensinamentos que se destinam ao "buscador" de Deus, felizmente, ao menos alguns foram preservados nas escrituras, mesmo depois de séculos de alterações introduzidas, que lhes suprimiram textos e acrescentaram conceitos, à conveniência dos poderosos. Essas lições estão nas palavras de Jesus, como: “Buscai, em primeiro lugar, o reino de...”, “... a verdade vos libertará”, “... pois o reino de Deus está dentro de vós”; em muitas parábolas, como a daquele que, encontrando um tesouro num campo, se “desfez de tudo” para possuir aquele campo; na afirmação de que aquele que não abandona pai e mãe não é digno de segui-lo; na história do jovem que desejava acompanhar seu velho pai até os últimos dias; nas parábolas das virgens insensatas; do servo que, atento, aguardava a chegada do patrão... Nas afirmações de Paulo: “Vós sois o templo do Altíssimo”, “o Senhor habita em vossos corações”, “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer”, “Não sois salvos por vossas obras, mas pela graça de Deus”, “Deus não faz acepção de pessoas...” e em outras passagens. Aqui sim, estão “regras para a salvação”; as outras, anteriormente vistas, são apenas “regras para bem conviver”, como são os mandamentos apresentados por Moisés.

Analisem.

A SOLUÇÃO PARA ACABAR COM O SOFRIMENTO.

Amigos,



Alguém lembrou Fritjoff Capra. Ele publicou muitos livros sobre espiritualismo e todos muito bons. “O Tao da Física” deve estar abrindo os olhos de muita gente.

Capra, q me parec hoje se dedica mais à Ecologia (não àquela somente destinada a melhorar a vida dos homens), mas a uma Ecologia Profunda q abrange seres humanos e não humanos, o planeta e mesmo além..., foi renomado membro da equipe do tb renomado internacionalmente laboratório de física de Berkeley, Califórnia (universidade q produziu mais de sessenta prêmios Nobel); Capra escreveu baseado em experiências científicas, nas concordâncias e paralelismos entre revelações da física quântica e das meditações das tradições orientais.


Amigos muitas vezes perguntam: “porquê meditar?”.

O fato é q estamos voltando sempre e sempre para mundos de Samsara e sabemos q, quanto mais pessoas meditam e abrem os olhos, o mundo será melhor. Lembre-se de Gandhi (muitos afirmaram a mesma coisa): “cada homem q se ilumina, aniquila o ódio de milhões”; o mesmo afirmou Maharishi Mahesh Yogi (q trouxe a Meditação Transcendental para o Ocidente). Há estudos e pesquisas independentes realizados nas mais importantes universidades do mundo, mostrando que, se 1% de uma coletividade medita, diminuem, drasticamente, nessa coletividade, os índices de crimes, violência, acidentes, conflitos, internações em hospitais, uso de drogas, alcoolismo, suicídios, enfermidades, até de perturbações da natureza etc. Asseguram mesmo q, no dia em q uma meditação séria for praticada regularmente por todos, as doenças e os sofrimentos se tornarão coisas do passado, desaparecerão do mundo.

E, como afirmam místicos, sábios e os cientistas quanticos, comou Schroedinger, um dos pais da nova física, estaremos sempre voltando e voltando. Por isso vale a pena tentar a meditação regularmente. Quem vai querer, na sua volta, encontrar o mundo nas mesmas condições de escuridão e sofrimento em que hoje está? Por isso, divulguemos a meditação o mais q pudermos.

Abçs.

sábado, 17 de setembro de 2011

A QUEDA - A alegoria bíblica)

Um amigo escreveu:

“A "queda dos anjos", é uma queda para cima, e a expulsão do paraíso é a conquista da liberdade, da iluminação, do nivarna ou samadhi”.


Uma amiga escreveu;

”O isolamento por si só, é fuga e medo da convivência. Bem eu penso assim, vamos continuando a conversar”.


Cel: a queda é a queda (ou perda) da condição de EU Absoluto, Universal, do Nirvana, do samadhi sem fim, e a assunção de um “eu” ficticio, ilusorio; da liberdade total anterior, cai-se na prisão ilusória de um eu/ego q não existe, num mundo de sofrimentos causados por ilusões, e a Consciencia Absoluta, Infinita, ilimitada, nessa nova condição, passa a se revestir de uma identidade falsa, de uma Consciencia restrita, limitada e finita; é o Espirito/Alma/Consciencia una e não local, assumindo a máscara de espirito individual e separado dos demais e do universo, assumindo uma consciencia local, restrita ao cérebro, bem ou mal estruturado, q sente o Todo ao derredor e se julga independente e separado, e q tem de se defender das demais consciencias locais; a todo custo fugir do sofrimento e a todo custo superar os demais e ser mais “feliz” (mais poderoso, belo, saudável, famoso, respeitado, rico...). Com essa queda, nasce o medo do mundo (medo resultante da ignorancia da verdadeira identidade), e os consequentes sofrimentos q só cessam qdo chega o fim da ilusão...

O isolamento, na realidade, para aquele q chegou ao “porto seguro”, não existe, não se consuma, pois ele podemos dizer “obrigatoriamente” (pois estará, então, em sua própria natureza) busca os demais para lhes abrir olhos e ouvidos, apontando-lhes o caminho (q ele já conhece) para a emancipação final. O isolamento, a solidão, só existe para facilitar o “encontro”, ou qdo vem o desespero ao perceber q o “tesouro”, por muito tempo perseguido, está bem ali (onde sempre esteve, mas não sabia; é a “noite escura da alma”, de João da Cruz), atrás daquela parede q, por mais q se machuque, tirando sangue das mãos e dos pés, não consegue derrubar, para o agarrar, “naquele campo” (da parábola) para cuja aquisição não tem ainda conseguido se desfazer de todos os apegos nascidos dos atrativos do mundo. É esse desespero q leva o buscador a procurar ficar só, no silencio, afastado dos “ruidos” q a vida do animal em sociedade provoca, e ele se isola de tudo, afinal até dele mesmo, pois tenta fugir até dos próprios pensamentos.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NÃO SOMOS OS CONSTRUTORES DE NOSSO DESTINO

NOVOS COMETÁRIOS


O amigo X, escreveu:

“Você sempre diz que os "bens" e "males" são gerados na "escola da vida", malgrado as escolhas que façamos...”

Cel: essas escolhas q fazemos tb são resultantes das experiencias da vida; logo, podemos dizer, são tb geradas pela vida. Afinal, nunca escolhemos, embora pareça q escolhemos; a vida “escolhe” por nós; assim, bens ou males nos vêm da vida e não de nossa vontade ou desejo. Se todas as nossas ações provêm do q a vida nos ensina, nenhuma responsabilidade nos cabe se são más, como nenhum mérito nos cabe se são boas.

X: E, embora você argumente que "não somos culpados pelo que nos acontece de bom ou de mau", sabemos, entretanto, que recai sobre nós mesmos os nossos atos e intenções...”

Cel: certo, mas só recaem sobre nós enquanto iludidos por Samsara, já q nossas interpretações da vida só neste mundo são equivocadas, pois só aqui existe o ego (só se desfaz de dois modos: ou pela iluminação ou pela morte cerebral, pois ego não passa de uma defeza psicológica, por nós inconscientemete criada frente ao mundo ameaçador de Samsara)... a iluminação desfaz as ilusões; com a morte cessa a necessidade de defesa.

X: ... ainda que eles sejam realizados de forma "não-intencional", uma vez que o ser humano, mergulhado em Maya age segundo aquilo que considera correto - fazer o bem, retribuir um mal para resguardar a sua dignidade, trabalhar para amealhar bens e enfim, buscar ser "feliz" a qualquer custo.

Cel: é isso; mais uma vez percebemos q não somos os contrutores de nós mesmos; aí está Maya agindo, nos fazendo crer q isto é correto e q aquilo, não é; nos levando a fazer aquilo q fazemos; e não somos os produtores de Maya, mas suas vítimas.

X: “Proponho partir para algo prático. "Não somos construtores do nosso destino". Sim, concordo. Todavia, resta uma maneira de exercer o livre-arbítrio:...”.

Cel: amigo, já vimos q o chamado livre-arbítrio está preso às experiencias adquiridas na vida; se o exercermos, apenas o estamos excercendo de conformidade com o q a vida faz q exerçamos; é como se a vida o exercesse por nós; estaremos apenas escolhendo o q a vida ensinou q escolhêssemos... e não pode ser de outro modo...

X: “... procurar se furtar a todas essas conjunturas que nos fazem "bem" ou "mal", ou como dizia Buda, parar de ir em busca do prazer e em demanda da realização dos desejos. Foi nesse sentido que eu argumentei que temos a escolha de permanecer na Roda do Samsara ou de sair dela.

Cel: vamos refletir; como iremos parar de ir em busca do prazer e de fugir dos sofrimentos? Simplesmente porq o Buda aconselhou a fazer isso? Veja q o Buda é, tb, integrante desse gigantesco movimento q é a vida; as palavras, os conselhos, os ensinamentos no sentido do bem ou do mal do Buda, do Cristo e de quem mais for, estão em e são esse movimento incessante q tudo faz e movimenta, nos levando (e a tudo o mais) para aquilo a q damos o nome de “bem”, ou para aquilo a q damos o nome de “mal”...

X: “A escola da vida é que nos molda as diversas situações que geram desdita e desventura, ou felicidade e ventura. Mas, uma vez tendo o conhecimento de que tudo é ilusão, já não há aí um ponto de partida para fazer cessar todas as ações humanas, e em conseqüência, todas as suas respectivas reações?

Cel: certamente; um ponto de partida; e de onde vem esse conhecimento q se resolve num ponto de partida, senão das experiencias da vida? Não vem de nossa livre vontade ou livre escolha, mas da percepção de q nos é conveniente nos libertarmos das ilusões. Assim, qdo iniciamos, vamos dizer, nossa caminhada verdadeira, em busca da luz, e mesmo qdo estamos já caminhando, tudo foi resultante do q o Buda, o Cristo, a vida nos ensinou; mesmo a nossa vontade vem daquilo q a vida nos ensinou, certo? Nossa vontade ou nossa escolha, são a vontade e a escolha que a vida suscita em nós....

X: No texto postado pelo Monstrinho, sobre o rei e o astrólogo, a "moral da estória" parece ser que podemos construir nosso destino a partir da negação do mundo e das suas verdades. Mas só há um destino que é o ligar-se a Deus.

Cel: nunca construímos nosso destino! E é verdade q a partir de qdo percebemos (pelas experiencias do passado) q temos de fazer algo para nos libertarmos de Samsara, começamos a negar o mundo (nos desencantamos com o mundo) e iniciamos a busca da verdade libertadora; mas, sempre, é a vida, esse inexorável e poderoso movimento, q nos abre os olhos e ensina o q devemos fazer...

X: “Por que então, o ser humano "escolhe" sintonizar-se e identificar-se com Maya? Ou ele não escolhe? É levado a escolher?”

Cel: ninguém escolhe; como disse Paulo: “É o Senhor q opera em nós...”. O Senhor, a vida, esse mecanismo poderoso e incessante q cria e move das subpartículas do átomo e esse conglomerado imenso de galáxias. A identificação com Maya nos é imposta pelas ilusões q o ego nos passa; é fruto da ignorancia, pois quem vê o mundo, não somos nós, espiritos, mas o ego egoísta, suspeito por ser extremamente parcial (sempre em nosso benefício).

Um abraço.

"NÃO SOIS SALVOS POR VOSSAS OBRAS, MAS PELA GRAÇA DE DEUS".

Esta msg vem do assunto: O Conceito de Salvação em Pietro Ubaldi - Fundamentalismo Cristão e Doutrina dos Espíritos.



Uma amiga escreveu:- Esse Eu maior é o Eu que o homem busca para reafirmar-se como filho. Ele é de fato um Eu caído, posto que era espírito e por uma desobediência talvez não premeditada, não arbitrada, ou quem sabe "iludido", tornou-se humano.



Cel: me permita algumas palavras: o homem (vamos dizer, espírito encarnado; não espirito), só busca qdo compreende e, como consequencia de haver compreendido, procura escapar da armadilha q é a vida, como interpretada pelo ego. O espirito nada busca pois, se assim fizesse, seria o buscador buscando a si mesmo. O espírito é puro e perfeito, pois se confunde com “o” Espirito, com aquilo a q damos o nome de Deus. Só existe uma Mente, Consciencia universal, e nós, espiritos ilusóriamente separados e independentes, somos essa única Mente. Essa é a percepção e o entendimento de todos os místicos e, hoje, da ciencia mais avançada do planeta. A consciencia una está em tudo e é tudo (o q nada tem a ver com o pateísmo, pois este é apenas uma filosofia, produto da elocubrações mentais); esse entendimento vem de desde séculos ou milênios antes do cristianismo, até os dias de hoje, resultado, não do exercicio mental, mas de inúmeras experiencias realizadas por místicos orientais e ocidentais. Experiencias q são identicas (uma só), tenham ocorrido há milhares de anos ou agora, e aqui ou do outro lado do mundo; experiencia q foi batizada por notáveis, como Einstein e Jung (?), como “experiencia de concordância universal” (tb sempre assim compreendida pelos místicos e sábios).

A consciencia está em tudo e é tudo, como dito acima e como disse Paulo. Assim, onde existir um ser cerebrado, por ele se manifesta; daí as gigantescas desigualdades entre humanos e entre não humanos.

Toda manifestação, de qualquer teor q seja, é manifestação daquele algo a q damos o nome de Deus. Deus está em tudo e é tudo. Assim, qdo o discípulo perguntou ao mestre o q é procurar Deus, o mestre respondeu: “É montar no boi para ir procurar o boi”. E, como ensinou Paulo: “Ele está acima e abaixo, à direita e à esquerda, à frente a atrás, dentro e fora”; já está aqui mas não sintonizamos essa realidade devido à estática do ego.



Amiga escreveu:- Desta forma, concede-lhe Deus uma oportunidade ímpar de trilhar os caminhos para Deus, de olhos vendados...



Cel:- nenhuma oportunidade concedida por Deus; a vida está apenas fluindo sem cessar e nós, cerebrados ou não cerebrados, somos levados em sua correnteza, cujo destino é incerto, como são imprevisiveis seus obstáculos. Não existe um objetivo, uma finalidade, um plano; apenas tudo é como é, como o universo é como é, e como Deus é como é. Tudo já é perfeito como é (muito embora não saibamos o q é ser perfeito); mas esse é o testemunho de misticos e sábios q compreenderam porq conheceram a verdade q liberta, como disse Jesus. Toda imperfeição é aparente, ilusória e tantas vezes, por acreditarmos q seja real, nos decepcionamos e sofremos devido a ela. O Ser é perfeito, o espirito é perfeito; toda imperfeição vem da interpretação equivocada q o ego faz da vida.



Amiga escreveu:- Cabe agora ao homem o seu próprio esforço, não para a reconciliação pois este está cego, mas, para a sua reintegração!



Cel: e o homem somente colocará esforço para esse empreendimento, não porq religiões, mestres, mandamentos ensinam q deve ou precisa colocar, mas tão somente (qdo e) porq lhe desperta, por sua ânsia de se libertar, a compreensão profunda de q não há saída para os problemas do mundo, nem nas ciencias, nas filosofias, psicologias, crenças e religiões; a única saída é eliminar o ego, é a destruição do único obstáculo para a percepção de q “eu e o Pai somos um”.



Amiga escreveu:- "Ninguém se gloriará por suas próprias obras mas, pela abundância da Graça de Deus"!



Cel: não existem “obras próprias”, pois todas elas são consequencia do movimento da vida. Os homens nem mesmo podem reivindicar a paternidade de suas (aparentemente, ilusóriamente suas) obras. Por isso, o místico Paulo afirmou: “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer”, afirmação na qual a palavra “senhor” significa esse irresistivel movimento do universo, da vida, q a tudo arrasta e nos leva, ou para “jardins floridos”, ou para “fétidos lodaçais”. Essa é a vida e nada podemos lhe opor, senão o esforço para eliminar o ego. Assim, eqto o ego está ainda operando, de nada adiantam orações, intenções, desejos, remorsos, pedidos de perdão, ou reclamar, ou propor negociações com a divindade. Por isso, outro sábio aconselhou: “Para viver melhor ante as dificuldades da vida, uma boa dose de humor e uma boa dose de indiferença”.



Para reflexão dos amigos, estas outras palavras de Paulo: “Não é por vossas obras q sereis salvos, mas pela graça de Deus”.



Abraços !

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PROCESSO EVOLUTIVO - COMENTÁRIOS

ESTRANHEZAS E REFLEXÕES - RESUMO DO PROCESSO EVOLUTIVO


Amigos,

Um amigo escreveu o q cito abaixo, precedido pela palavra “Texto”. Peço aos amigos q reflitam comigo:

Texto:- Deus concede idênticas possibilidades de evolução para todos os Seus filhos e filhas, sem privilégios ou perseguições. Cabe a cada um aproveitar, ou não, as oportunidades que lhe são concedidas.

Cel:- amigo, e qual é a razão de nem todos aproveitarmos as oportunidades, se são para nosso bem, para nossa felicidade, ganho de compreensão, de caminhada em direção à Luz?...

Texto:- Todos são avaliados segundo o bom ou mau uso que fizeram das faculdades ou poderes adquiridos ou concedidos, os quais definem o seu próximo modo de vida.

Cel:- a questão, aqui, é a mesma anterior... Porq uns fariam bom uso dos poderes e faculdades q lhes foram concedidos, e outros fariam mau uso? Qual é a origem dessa desigualdade tão perigosa e nociva para tantos, pois é o q vemos no mundo? Porq nem todos se comportam igualmente?...

Texto:- Quando, ao final de um longo ciclo de aprendizado, é realizado o exame de seleção da humanidade do planeta, aqueles que não atingiram o grau necessário, repetirão o curso em um outro orbe. Lá, se juntarão a uma humanidade mais atrasada, terão uma nova oportunidade e poderão recuperar rapidamente o terreno perdido.

Cel:- meu amigo, e porq uns atingiram o grau necessário e outros não? Qual é a causa dessa desigualdade tão grande q faz com q uns regridam a orbes e a humanidades mais atrasadas, com todos os problemas daí decorrentes e outros não?...

Texto:- Basta que se conscientizem do poder e do conhecimento intuitivo que possuem e os utilizem para ajudar e acelerar a evolução da humanidade nativa do planeta. Porém, se o espírito continuar sua saga de maldades e repetências, tornando-se uma ameaça para a evolução dos demais, estará sujeito à mais severa das aplicações da Lei Divina.

Cel:- aqui novamente pergunto: porq razão uns continuam a saga de maldades e se tornam ameaças à evolução de outros, se nem todos fazem assim? Será por ignorância? Ou será porq as inumeras influências q, as tb inúmeras experiências/lições q esta escola, do bem e do mal, que é a vida, lhes oferece continuamente, instante a instante, os fazem agir como agem? Ou continuam praticando maldades simplesmente pelo desejo de praticá-las, mesmo sabendo q sofrerão com isso?

E novamente pergunto: todos, instrutores, textos, msg, poesias, religiões e crenças, constantemente nos aconselham “o que fazer” para isso ou para aquilo (no caso, para nos concientizarmos do poder e conhecimento q possuímos) mas ninguém, sem exceção, diz “o como fazer”. Devem estar todos já cansados de tantos conselhos de q devemos fazer isto e aquilo para q nos tornemos melhores, para q amemos os demais, etc, mas ninguém ensina “como” fazer isso. Será q basta dizer: “a partir de amanhã (ou de agora, ou do mês q vem) vou mudar, vou ser bom, vou amar o proximo” e pronto?! É possivel substituir o desamor, a incompreensão, a ignorancia q existem em nossa natureza (naturais, portanto) por amor, compreensão, sabedoria? Como fazer isso? À força, ou pelo treinar atos de amor ao próximo? E a inteligencia deficiente ainda para compreender q temos de mudar, como transformá-la em uma faculdade q a transforme em inteligencia eficiente? Basta querer? Quem tem a receita para realizar essa mudança, essa transformação íntima? Se nos esforçarmos para isso, praticando atos de amor, de compreensão, de solidariedade, é evidente q o alvo dessa prática, o próximo, se sentirá beneficiado mas, e o praticante? Manifestar amor ao próximo, transformar-se, à força, em um homem caridoso, compreensivo, trará algum ganho/mérito para o praticante, ou será apenas um pseudo-amor, um amor exteriormente manifestado, um amor da “boca para fora”? Se praticamos o bem, porq assim nos aconselham mestres, sábios, filosofias, crenças, regras éticas das religiões, mandamentos, nosso íntimo se transformará para melhor? O desamor se transformará, à força dessas práticas e treinamentos, em amor?

Qto à inteligencia e à compreensão, nenhum esforço as fará nascer em nós, senão, e talvez, o estudo profundo, a observação da totalidade da vida, a abertura do leque de buscas para outras coisas consideradas como verdades, além daquela em q hoje acreditamos. O problema é, portanto, o “como” fazer! Religiões ou crenças, filosofias, psicologias e ciencias não têm essa fórmula salvadora. O amor, as virtudes não vêm do esforço: vêm da compreensão. E essa compreensão, como vimos, não está nas coisas do mundo, mas além deste, além do espaço-tempo, além do ego q nos ilude.

Texto:- Esses espíritos terão que aguardar muitas eras para novamente atingir o reino humano, pois reiniciarão o processo evolutivo a partir do reino mineral. Depois de passar pelos reinos vegetal e animal, novamente terão as mesmas oportunidades concedidas igualmente a todos os espíritos individualizados no reino humano.

Cel:- afinal, tudo isso o quê significa? Punição, sanção ou educação? Certamente muitos responderão: educação! E eu perguntaria (pois vejo q o amigo se referiu, abaixo, ao Criador de infinitos amor e justiça): o aprendizado então é realizado à força de sofrimentos? Para esta escola, do bem e do mal, em q somos, obrigatoriamente, “matriculados”, o Onisciente teria elaborado um plano de ensino no qual o método mais eficiente, preparado para todos, sem exceção, é obrigatoriamente, o sofrimento, muitos deles torturantes e insuportáveis, inenarráveis, como vemos no mundo? Deus será como um verdugo q, empunhando um chicote, nos faz, à força de chicotadas (sofrimentos) avançar pelo caminho da evolução, senão ficaríamos estagnados?!

Texto:-Essa é a chamada “segunda morte no inferno de fumo e enxofre” e, mesmo assim, não representa uma condenação eterna. Deus, o Pai Celestial, sempre dá mais uma oportunidade aos Seus filhos e filhas, mesmo aos mais rebeldes.

Cel: aqui o amigo me permita outra pergunta: porq uns são tão rebeldes e outros não? Aqueles q são rebeldes, eles tem culpa ou respónsabilidade por serem rebeldes? Eles mesmos colocaram em si mesmos, em sua natureza, em seu íntimo, por livre vontade e escolha própria, a rebeldia como obstáculo ao seu progresso e mesmo conhecendo as terríveis consequencias desse defeito?

Meu amigo, me perdoE a colocação de tantas perguntas a respeito das desigualdaes. Eu as coloco porq é, exatamente, por serem desiguais q os homens/espiritos praticam ações tão desiguais (às vezes gigantescamente desiguais) pois, por serem desiguais, uns são bons, caridosos, solidarios, humildes, inteligentes, desejosos de praticar ações nobres e de amor e, outros, são maus, egoistas, orgulhosos, imbecis, cheios de desejos baixos e de ódio. E tudo isso traz sofrimentos tb desiguais, faz q uns sofram muito mais do q os outros. Este assunto é de extrema importancia para todos, pois a luta eterna e incessante de todos os homens, sem exceção de nenhum, desde o mais virtuoso ao mais vicioso e perverso, mesmo q reveladas por ações no sentido do bem, qto no sentido do mal, tem como objetivo fugir dos sofrimentos e conquistar a felicidade. Essa é, afinal, toda a luta de todos os homens: ser mais feliz. No entanto, as desigualdades são a causa de tanta infelicidade, de tantos sofrimentos desiguais, para uns, em menor número e de pouca intensidade; para outros, numerosos, atrozes e intensos. Afinal, a questão definitiva é esta: de onde vêm, ou o q produz a desigualdade entre as criaturas de Deus?

Um abraço.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

NEM CULPAS, NEM RESPONSABILIDADES. É A VIDA Q NOS FAZ COMO SOMOS

NÃO SOMOS OS CONSTRUTORES DE NOSSO DESTINO -Novos comentários


O amigo escreveu:- ... com base na sua doutrina, há algum motivo para viver?

Cel:- não “com base em ‘minha’ doutrina”; o mais correto é “com base em minha compreensão”; afinal, não são as doutrinas q têm importância, mas o q delas compreendemos. Assim, pelo q compreendo, nenhum motivo existe em viver, senão o motivo (do qual não podemos fugir) de a consciência universal estar, penetrar em tudo e, assim, em cérebros q se revelam como “eu” e “vc”.


Amigo escreveu:- Ainda, afirmo que temos controle sobre a vida. Podemos cometer suicídio e não haverá mais construtor do nosso destino.


Cel:- e porq razão vc cometeria o suicídio? Simplesmente decide e pronto?! Ou é levado a essa decisão por desespero, por não acreditar em mais nada, pela perda de posses ou de amores, para provar q tem controle sobre sua vida? De onde lhe vem todo esse desespero, essas circunstancias q o levam a se matar, senão de sua vida anterior (não me refiro a uma ‘outra’ vida), das experiências q, agora, para sua compreensão, o levam a julgar q deve se suicidar?! Ninguém, nem vc, resolve, sem motivo algum, acabar com a própria vida; o mundo, as contingências da vida são q levam a julgar q é isso q deve ser feito. Veja: porq vc não acaba com sua vida agora mesmo? Simplesmente porq não quer fazer isso, ou porq a vida lhe colocou sobre os ombros compromissos familiares ou outros, esperanças de um amanhã mais significativo, expectativas de um futuro revelador e q mais o satisfaça do q o presente? Se vc vive em tristeza sem fim, descontente com a vida, sem quaisquer coisas q o prendam ao mundo, se mate, pois a vida lhe mostrou q deve faze-lo, q não há mais esperanças, nada a fazer, q nada melhorará, q seus desejos nunca se tornarão realidade... Mas, perceba, é sempre a vida, com as experiências q sobre nós exerce, com suas influencias más ou boas, q nos leva a escolher isto ou aquilo; nunca partimos do zero, do nada para escolher. Nem mesmo a criança, q está abrindo os olhos para a vida, faz alguma coisa sem q a vida a leve a fazer.


Amigo escreveu:- Logo, esta sua verdade é falsa. Não perca tempo com esse tipo de Doutrina. Saiba que nós somos os construtores e os chefes.


Cel:- meu caro amigo, pode ser falsa para outros; para mim é fruto de minha compreensão.


Amigo escreveu:- Inevitavelmente, não podemos mudar os efeitos de causas passadas, mas podemos escolher os efeitos futuros das causas do presente.


Cel:- e com base em q, ou quais as razões q levarão alguém a escolher ou tentar mudar os futuros efeitos das causas do presente? Simplesmente estalará os dedos e dirá: “vou mudar”? E estará tentando mudar com q finalidade? Só pode ser com o objetivo de conseguir efeitos melhores do q aqueles q, à sua vida ou a vc, fizeram ser como é hoje, certo? E porq tentará conseguir efeitos melhores? Melhor e pior significam comparação; e comparar significa, nesse caso, medir os efeitos de causas anteriores (q está vivenciando agora) em relação aos efeitos melhores q procura... e toda possibilidade de comparar e, em conseqüência, de tentar mudar, vem do q a vida nos mostrou.


Amigo escreveu: Essa é a lei, é imutável, todos os seres, sem exceção, estão submetidos a ela.


Cel:- pode ser exatamente isso, meu amigo, mas é minha compreensão da vida, compreensão vinda das lições, depoimentos e testemunhos de mestres e sábios, desde há milênios aos dias de hoje, e até do entendimento q dividiu a ciência em “antes” e “depois”.


Amigo escreveu:- A nossa vida presente é resultado das nossas escolhas do passado, e a nossa vida futura será resultado das escolhas que acontecerem no presente.


Cel: concordo: e lhe pergunto: e as nossas escolhas do passado são resultado de quais causas? E as escolhas do presente, resultam de que? Sempre, tanto as escolhas passadas como as presentes, resultam daquilo q, por termos já aprendido/compreendido, julgamos que é o melhor a escolher. Ninguém (e nunca) faz escolhas aleatorias, sem motivo ou razão, e esse motivo ou razão está naquilo q a vida já nos ensinou. Todas as escolhas, sem exceção, de qualquer individuo (tb sem exceção de nenhum), sejam escolhas as mais simples e sem conseqüências a temer (escolher um copo para beber água), ou as mais complexas e de consequencias imprevisiveis e perigosas (matar alguém, declarar uma guerra, suicidar-se) exigem uma analise nossa, baseada naquilo q já sabemos; só não analisa quais as possíveis consequencias, ou se é necessário ou vale a pena escolher fazer isso ou aquilo, o dementado, o desesperado (q, por isso, não pensa, não analisa e pode cometer os absurdos q vemos no mundo).


Amigo escreveu:- Olhando de uma forma mais absoluta ainda, nem mesmo existe passado ou futuro, existe apenas o presente, uma série de reações em cadeia acontecendo conforme os mecanismos e princípios envolvidos em cada reação.


Cel:- sei disso, meu amigo; dentro dessa visão de que vivemos na eternidade, estamos escolhendo e escolhendo (no mundo de Samsara) o tempo todo (olho para a esquerda ou para a direita? Fico sentado ou me levanto?) e todas essas escolhas estão se realizando nesse tempo presente, pois como escolher no passado ou no futuro?


Amigo escreveu:- com base no que você respondeu, pergunto-lhe: Quem controla a vida?


Cel:- amigo, estranha pergunta. Quem controla a vida?! Mas nós somos a vida! Essa questão de controlar só existe em Samsara! E, ai, nós tentamos exercer qualquer controle, de muitas espécies, mas, na realidade, estamos, apenas tentando controlar ilusões. (“Porq sofres?! Porq 99 % de tudo o q fazes é para ti, e aí não há ninguém!”).


Abraços.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

É PRECISO REFLETIR - A IMUTABILIDADE - A SABEDORIA E A IGNORÂNCIA

Algumas considerações. Refletir é preciso!


Um amigo afirmava a imutabilidade, justificando-a pelo fato de Deus ser perfeito..

Cel: respeito sua colocação mas, afinal, sabemos o q é perfeição? Suas leis são imutáveis porq são perfeitas?! O q são leis perfeitas? O q são leis imutáveis? Como podemos afirmar q tudo q acontece no universo é resultante de leis imutáveis? Os q pensam como vc dizem q qdo ocorrem tragédias, colisão de galáxias e seus bilhões de mundos, tudo isso está tb enquadrado na lei perfeita e imutável de Deus! Tudo isso, todas essas classificações são produto do convencionalismo dos homens. Como nos dizem q Deus é perfeito, concordamos q a perfeição engloba também aquilo q, em geral, consideramos imperfeito, certo? Assim, o belo, o bom, o agradável, o benéfico vêm de um Deus perfeito e, embora relutemos, a princípio, acabamos aceitando q o feio, o desagradável, o mau, o maléfico vêm também do Deus perfeito; q tudo isso é resultado da perfeição de Deus. Daí, concluímos q tudo é perfeito, mesmo contrariando concepções nossas anteriores, e afirmamos que tornados, terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis destruidores de homens e de tudo q o homem construiu, epidemias, cânceres, demência, tetraplegias, cegueira, a criança entrevada na cama, os hospitais e prisões repletos, a fome e a miséria, o viver sob a ponte ou dos lixões das cidades, as dores torturantes e insuportáves, morais ou físicas, as guerras, os crimes hediondos estão todos dentro da perfeição de Deus. (E digo ao amigo q, se está absolutamente convicto q é assim, está com sua visão muito além das crenças das doutrinas e q, portanto, as doutrinas da Terra não mais têm influência sobre vc! Mas, ao mesmo tempo, pelo q vc coloca, percebe-se q ainda está dependente de doutrinas).




Cel: eu disse o q disse porq, na minha concepção de q algo é imutável, essa imutabilidade abrange todos os aspectos desse algo, certo? Assim, por esse entendimento, não existe meio termo, a alternativa de ser imutável em alguns aspectos e mutável em outros. Portanto, algo é definitivamente imutável ou definitivamente mutável. Seria como dizer-se “João é meio desonesto”, concorda? E a doutrina não especificou isso q o amigo (da tribo vizinha) especifica: q Deus é imutável qto a certas coisas, e q é mutável qto a certas outras coisas.


Ao mesmo tempo vc diz q Deus “resolveu” criar, o q significa q antes de tomar essa resolução, não havia criado! Não criara ainda; a partir de certo “tempo” começou a criar! O q há aí? Imutabilidade absoluta ou mutabilidade? Como vimos, algo não pode ser mais ou menos bom, mais ou menos imutável, mais ou menos justo, concorda?


Afinal, amigo, estas considerações são apenas detalhes não essenciais; o essencial está no conhecimento de como se chegar à verdade q liberta. Sempre coloco considerações semelhantes para q se reflita a respeito, pois há muitas coisas mal explicadas, estranhas, incoerentes e até contraditórias em todas as doutrinas, sem exceção. E, refletindo podemos vir a entender melhor...


Outra coisa a se refletir: vc lembrou q o universo (ou a criação) foi criado por Deus para O auxiliar no trabalho/obra da evolução dos espíritos, certo? No entanto, afirma-se, também, q os espíritos foram criados por Deus para O auxiliarem no trabalho/obra da criação do universo!... Isto não merece reflexão?




O amigo escreveu: Certamente que Deus poderia cuidar do universo que criou sozinho, mas já que também fomos criados, Deus aproveita esse universo para nosso ensinamento e evolução...




Cel: pois esse ponto merece tb reflexão, pois não existe essa possibilidade, pelo menos dentro da visão das doutrinas de um Ser onisciente, de q “já q tb fomos criados, Deus esse universo para nossa evolução”. Afirma-se q a finalidade da criação do universo “é” auxiliar na evolução dos espíritos, e não q, como foi criado o universo, Deus se dessa circunstância (de já ter sido criado o universo) para para a evolução dos espiritos.




O amigo escreveu: Somos criados simples e ignorantes e por nosso trabalho e esforço temos que aprender a lei de Deus. ... pelos nossos próprios equívocos, aprendemos que tudo aquilo que vai contra o próximo,vai contra a lei de Deus.


Quanto mais o espírito se torna consciente, mais liberdade ele adquire e mais ele é responsável pelos seus atos. É a partir do momento que ele se torna mais consciente que ele começa a fazer esforços de evolução e aí começa a chamada "desigualdade".




Cel: meu amigo, vc se esquece de q, “desde o princípio, uns já tomam o caminho do bem absoluto, enqto outros, tb desde o princípio, o do mal absoluto”, e q “nada q procede de Deus pode ser mau injusto ou não-inteligente”. Não vale a pena refletir?




O amigo escreveu: Como somos espíritos em evolução, vamos contra a lei natural por ignorância.




Cel: amigo, aqui concordo em gênero e grau com vc: vamos contra a lei natural (vc quer dizer Lei de Deus, certo?) “por ignorância”. Mas não só no início, porém sempre; todos os erros praticados em qualquer tempo ou lugar, em qualquer circunstância q seja, são resultantes da ignorância.


Ou podemos considerar não-ignorante, isto é, podemos considerar sábio aquele q vai contra a Lei de Deus, aquele q não tem controle sobre si mesmo, q pratica crimes etc q, portanto, desconhece ou, mesmo conhecendo, as conseqüências q seus atos errados poderão lhe trazer, assim mesmo os pratica? Esse é sábio ou é ignorante das coisas de Deus? Aquele q, podendo escolher ser feliz, escolhe ser infeliz é, afinal, sábio ou ignorante? E não podemos dizer q “ele é meio-ignorante ainda”, porq meia-ignorância é ignorância e não sabedoria. E, mais uma coisa: se tudo resulta da ignorância, porq se falar de penas e castigos, de locais de expiação, de resgates de erros etc?


Qto a aceitar estas ou aquelas considerações, suas ou minhas, depende do grau de compreensão de cada um, concorda? Por isso mesmo Jesus disse: “Quem tem olhos de ver, veja! Quem tem ouvidos de ouvir, ouça”, evidentemente significando: “Quem puder compreender, compreenda!”. Fique, portanto totalmente tranqüilo qto a essa questão de opiniões ou considerações.


Veja tb, q isso q coloco não são minhas opiniões próprias, mas o resultado do testemunho de sábios e mestres, de muitos q eliminaram o ego, e vêm da experiência de milênios, hoje, legitimadas pelo entendimento da ciência moderna.


Até mais.









MENSAGENS DEVEM SER BELAS OU INSTRUTIVAS?



Uma nova amiga colocou, em tópico q iniciou com o título “Construtores da Vida”, pps com bela e inspiradora mensagem.


Todos se deliciam, felizes, esperançosos, inspirados, confortados com msg e imagens alentadoras, sempre cheias de conselhos sobre “o q devemos fazer” para um futuro mais feliz. Mas, estamos, qualquer um concordará com isso, com nosso "arquivo" pessoal, a memória, repleto de frases bonitas, poesias, textos, orações, pensamentos, historietas bonitas.


No entanto, de q serve tudo isso? Dois minutos ou dois dias de tranqüilidade, inspiração, esperanças, leveza de mente, ilusões apenas? E depois? Não vamos necessitar encontrar outra frase, ou poesia bonita, para preencher o mesmo vazio q aquela anterior preenchia? Não pensem q aqui vai alguma censura (quem sou para fazer isso?!); absolutamente, nenhuma censura; é apenas uma constatação para ajudar a refletir.


A msg do pps, como inúmeras outras, traz a lição de q nossos maiores tesouros são as virtudes (os mestres ensinaram isso), e as cita: compaixão, fraternidade, solidariedade, ternura, afeto... honestidade, dignidade, humildade, indulgência, justiça... todas essenciais para a construção de um futuro mais feliz: e todas, sem exceção, se resumindo numa só: o amor.


No entanto, essa msg, como tantas outras, é insatisfatória, incompleta, pois esquece o mais importante, o principal; todas dizem sempre o q “devemos” fazer, mas nunca o “como” fazer!


Bastará desejar, e o desamor q ainda temos em nosso coração, em nossa natureza, será substituído por amor? A prática de todas essas virtudes, a prática de caridade ou de amor ao próximo fará nosso íntimo se tornar cheio de amor? Sabemos q não é assim tão simples. Analisem e, com certeza perceberão q o amor não é resultado de treinamento, de exercício, de esforço, mas de compreensão. Todos os atos ou obras de amor, qdo não vêm da compreensão, são apenas manifestações “da boca para fora”, imitação dos exemplos ou atendimento dos conselhos dos grandes, dos mandamentos, das regras éticas de crenças e religiões. Amor forçado é pseudo-amor, encenação, interesse, busca de reconhecimento ou méritos para recompensas posteriores. Todos esses conselhos/lições sobre o q devemos fazer vêm daquilo q podemos dar o nome de “regras de bem-conviver”, q todos os mestres nos transmitiram; seu valor está apenas nisso: na colaboração para a aquisição de um mais harmonioso relacionamento entre as já tão sofridas criaturas, humanas e não humanas.


No entanto, o amor/amor vem da compreensão de nossa verdadeira identidade, da compreensão de q é isso mesmo q deve ser feito. O amor/amor não mede conseqüências, não pensa para agir, não se importa com a opinião de outrem, nem se, qdo manifestado, está direcionado para quem o mereça; o amor/amor não exige condições, e só nasce em nós qdo compreendemos, profundamente, como e o que é a vida e o q devemos (e como) fazer para solucionar seus enormes problemas q redundam, sempre e sempre, em sofrimentos, muitas vezes torturantes e insuportáveis.


Se o objetivo dessas msg belas é que as achemos belas e q delas gostemos (como podemos ver em vários tópicos), esse objetivo é alcançado; mas se for para nos transmitirem alguma lição coerente, nenhuma lição nos transmitem.


Abraços.













sábado, 3 de setembro de 2011

Re: PROVA CIENTÍFICA - NÃO SOMOS OS CONSTRUTORES DE NOSSO DESTINO -. NOVOS COMENTÁRIOS

NOVOS COMENTÁRIOS

Conversando com um amigo sobre o assunto título deste tópico (Continuação de conversa anterior, já postada aqui dia 01/09/2011).


Olá, amigo.

Cel (repetindo msg ant): quais são as razões q levam uns a cumprirem suas provas e outros a sucumbirem a elas? Porq alguém escolherá sucumbir às provas? Existe mesmo esta alternativa, alguém sucumbir às provas?

Amigo: As próprias condições da vida material. Como no exemplo da montanha, o homem que vê o trajeto que deve percorrer de cima dela, conhece o caminho de um modo geral, mas desconhece, o que lhe sucederá na percurso desse caminho: pode aparecer uma cobra venenosa; poderá se deparar com uma cratera e nela cair, ou mesmo poderá se deparar com um oásis belo e verdejante, em que ali se deterá por tempo indeterminado E são essas as condições que levam uns a cumprirem e outros a sucumbirem às provas.

Cel: é isso: uma cobra venenosa, uma cratera, um oasis q me atrai; logo, são as experiências ou lições q a vida nos proporciona q nos fazem agir deste ou daquele modo, pensar, escolher e decidir “assim ou assado”; não somos nós, por nossa escolha e livre vontade, q escolhemos ou decidimos. Portanto, livre-arbítrio não existe porq não existe escolha livre; todas, sem exceção, está presas ao passado. E também não existe livre-arbítrio na escolha de provas, pois essa escolha depende do q a vida nos ensinou, do q precisamos ainda aprender etc (se bem q, pela minha concepção, não existe nem escolha de provas, nem lições nem qualquer aprendizado para o espirito). O q desejo mostrar, com estes argumentos, é q livre-arbítrio não existe, e q, compreendendo isso, devemos abrir nosso leque de buscas, não ficando com nossa atenção toda voltada só para aquela doutrina, ou crença, ou filosofia, ou o q seja, em q cremos... Pois, é isso q muitos fazem; aceitam passiva e literalmente q sua doutrina ou crença lhes diz, e não questionam, não investigam, porq têm confiança e suas fontes... Assim, muitos descartam as demais linhas espiritualistas mesmo sem conhece-las e podem estar deixando de conhecer coisas de grande importacia para a realização espiritual.

Amigo: Não existe alternativa de escolher sucumbir às provas.

Cel: nova/ concordo com vc; não existe alternativa (embora vc tenha dito, acima, q existe); e não existe alternativa pois, a escolha é feita por nós. Não somos nós q escolhemos.

Amigo: Tanto um oásis quanto um deserto, são provas para o Espírito. Ele só escolhe o gênero de provas.

Cel: e porq é q o espirito escolhe este e não aquele gênero de provas? É evidente q é porq sabe (ou pensa q sabe) q necessita aprender ou passar por esse genero de provas, ou experiencias ou lições, para evoluir mais, ou mais rapidamente evoluir. E de onde lhe vem esse conhecimento q o leva a escolher este genero de provas e não aquele? Evidentemente, vem do q já aprendeu na vida (ou no espaço, q seja). Logo, novamente podemos ver q -arbítrio ou livre escolha, não existe pois, todas as escolhas estão totalmente ao q pensa q sabe, ao q pensa q aprendeu e ao q pensa que necessita aprender para se aperfeiçoar; não existe escolha livre. Até mesmo, a ciencia mais avançada do planeta afirma isso. Só para ilustrar, lembro Paulo: “É o Senhor q opera em nós o pensar e o fazer” e, consequentemente, o desejar, o imaginar, o obrar. Disse tb, já q “nossas” obras não são nossas: “Não é por vossas obras q sereis salvos, mas pela graça de Deus”.

Amigo (repetindo msg ant): Mas, do ponto de vista do Espírito, há apenas duas escolhas a fazer: cumprir a prova ou sucumbir a ela, e nisso consiste o livre-arbítrio de todos nós.

Cel: e qual o motivo q leva uns a escolherem “cumprir” as provas e outros a “sucumbir” a elas? Porq nem todos as cumprem ou a elas sucumbem igualmente? O q é q leva uns a cumprirem e outros não? Porq essa desigualdade no escolher e no agir? Nós mesmos nos fazemos desiguais ou são as experiencias da vida q nos fazem ser desiguais? Como coloquei acima, tb nossas escolhas das provas não são realizadas pela nossa vontade livre, pois se baseiam nas ações anteriores praticadas e no q já aprendemos ou ainda necessitamos aprender. Assim, q fazemos/escolhemos, seja na vida na matéria, seja na vida do espirito, na escolha das provas, é ditado pelas lições da escola da vida, concorda? Logo, onde estará o livre-arbítrio?

Amigo: Eu não tinha levado em conta a questão do Karma. Talvez não sejamos assim tão livres na escolha das provas enquanto Espíritos. Isso é o que diz o Livro dos Espíritos, mas não somos obrigados a acreditar naquilo ali só porque foi escrito por fulano ou beltrano, não é?

Cel: e nunca leve em conta o Karma pois, se os pensamentos e, em consequencia, as obras não são nossas, o q explicará a existencia do karma, ou de uma lei de causa e efeito? Esta só existe no plano material, em relação a objetos inertes (da física) e em relação às leis falhas dos homens.

Amigo: concordo. O livre-arbítrio não existe para os seres humanos, uma vez que uns se constituem em provas para os outros e vice-versa.

Cel: não é bem assim, meu amigo, não existe livre-arbítrio porq não há liberdade de escolha em nenhuma situação.

Abraços.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

AS MUITAS MORADAS... MUNDOS DE EXPIAÇÕES E REGENERADORES... DESTINO DA TERRA...

Amigos,
Abaixo comento msg de um pps do tópico “Terra, escola de espíritos”, baseado no ESE, cap III (as muitas moradas..., categorias de mundos..., de expiações e regeneradores..., destino da Terra...), de outro fórum, cujo conteúdo vai numerado de 1 a 20 . Tenho feito enormes peripécias mentais, para compreender do mesmo modo como os amigos espíritas compreendem, mas... Sempre vejo discordâncias, pontos obscuros, respostas insatisfatórias ou incompletas naquilo q a doutrina dos espíritos comunica.





1. mundos primitivos –primeira encarnação – não existe nenhuma moral...


Cel: observem; o espírito é enviado, independentemente de sua vontade, para um mundo no qual não existe qualquer moral; logo, o fato de ser imoral nada tem a ver com sua responsabilidade, pois o mundo, aonde vem para se depurar, é q é destituído de qualquer moral; portanto, nenhuma responsabilidade cabe ao espírito por ser imoral, enqto nesse mundo...




2. o esp/homem preocupa-se apenas com a satisfação de suas necessidades materiais...


Cel: evidentemente, porq esse mundo primitivo o faz ser assim, totalmente voltado para si mesmo, totalmente mergulhado no egoísmo... Logo, o egoísmo vem, não da vontade livre do espírito, mas das características do meio onde veio viver...




3. a ignorância domina...


Cel: evidentemente, não por sua vontade, ou por ser recalcitrante, ou por desejar, ele mesmo, ser ignorante, ou imoral, ou infeliz... pois o mundo é q é assim: a ignorância nele domina;;...




4. mundos de expiações e provas – o mal domina...


Cel: o mal domina; mas mal proveniente de onde? Qual é a causa do mal, senão a falta de desenvolvimento moral, a ignorância, o egoísmo q acompanham o esp desde seus mundos anteriores e “inferiores”? Como podemos crer ou imaginar q a causa está no próprio caráter do espírito? E se está em seu caráter, quem o fez assim senão sua passagem pelos mundos inferiores, q o encheram de imoralidade, egoísmo e maldade etc? A vida, até chegar aqui, o fez imoral, egoísta e maldoso... ou quem o fez assim? Ele mesmo, por vontade própria de ser imoral, ignorante e maldoso, à força, se fez portador de tais defeitos morais?




5. o espírito aí (nos mundos de expiações) só tem q expiar... e passar por provas...


Cel: o “passar por provas” pode até ser compreendido, pois provas, conforme doutrinas, são, tb, necessárias à adaptação ao mundo para onde é mandado e, por isso, nesses casos se justificam. Contudo, o q justifica as expiações? Se o espírito veio de mundos onde só existe ignorância, imoralidade, egoísmo, por quais erros deve expiar? Se lá só havia ignorância, egoísmo, imoralidade e total ausência de amor, poderá o espírito ter errado por sua livre vontade?!




6. mundos regeneradores; um degrau acima da Terra, onde existem novos valores morais...


Cel: afinal, são os espíritos q, com seu grau de ignorância, maldade e imoralidade, caracterizam esses mundos, propiciando q se lhes dêm tais denominações? Ou são as circunstancias de como é a vida, o ambiente, a moral de todos, o egoísmo, o mal e a ignorância q caracterizam esses mundos e fazem com q os espíritos persistam com tais defeitos? Se esses mundos têm novos e mais elevados princípios morais, q mérito cabe ao espírito por isso?




7. o bem predomina, a felicidade predomina; não mais doenças, mortes prematuras, guerras, pestes, fome; cessa tudo q é fruto do egoísmo e do orgulho...


Cel: logo, por aí, podemos perceber q tais males e sofrimentos são, nos mundos anteriores a esse, obrigatoriamente, destinados a todos, sem exceção, como se a evolução só pudesse ser realizada à força de chicotadas (sofrimentos) sem o q não avançaríamos pela estrada do aperfeiçoamento. Pois todos os defeitos morais q apresentamos vêm de nossa escola dos mundos anteriores e inferiores. Ou de onde vêm? Da própria criação? Desta, conforme as doutrinas, os espíritos vêm apenas com uma única imperfeição, e esta imposta a todos pelo próprio Criador: a ignorância q, se bem refletirmos, vamos concluir q ela é a mãe de todas as outras numerosas e monstruosas imperfeições...




8. destinação da Terra – o homem não é punido sempre ou completa/ na existência presente, mas jamais escapa das conseqüências de suas faltas...


Cel: porq o homem/espírito encarnado deve ser punido? Porq jamais escapa das conseqüências de suas faltas? A ignorância merece ser punida? Ou o espírito erra de propósito, mesmo sendo sábio e sabendo q, errando será menos feliz? O homem sábio erraria e cometeria faltas?! O homem foi criado com apenas uma imperfeição, certo? E vem ao mundo para aprender a se aperfeiçoar, a se depurar de quê? Da ignorância, somente, q lhe foi imposta pelo Criador. Assim, onde o homem aprende a se ligar a tantas outras numerosas e monstruosas imperfeições, senão na própria escola para onde é mandado para aprender a se libertar das imperfeições das quais, só tinha uma única?!




9. Deus permite q resgatemos nossos erros, tendo novas oportunidades de aprender e, em conseq, de evoluir... através de expiações: fome, miséria, guerra, abandono, epidemias, necessidades de toda natureza, dificuldades, problemas, doenças provenientes de atos errados de vidas passadas...


Cel: primeiramente, os erros são provenientes de quê, da sabedoria ou da ignorância? E a ignorância ou a sabedoria são provenientes de que, senão do nível de aprendizado em q estamos na escola da vida? Portanto, qual é a culpa ou responsabilidade do homem por estar neste ou aquele nível? Somos nós q nos fazemos o q somos, nosso caráter, maneira de pensar, desejos e sentimentos, ignorância ou sabedoria, inteligência, bondade ou maldade? Somos nós q, por nosso desejo e livre vontade, colocamos em nosso íntimo tais características positivas ou negativas? Se somos nós, como ou porq, de uma igualdade perfeita inicial, nos tornamos tão desiguais? Nós nos fazemos assim, ou são as circunstâncias/ experiências/ lições da vida q nos fazem assim? Porq, se podemos escolher fazer o bem, o q equivale a escolher ser mais feliz, escolhemos fazer o mal, q equivale a escolher ser mais infeliz?! Podemos escolher ser felizes mas, estranhamente, escolhemos ser infelizes!! A única explicação é a ignorancia; ignorancia de q tudo q fazemos de bem ou de mal, de algum modo, é benéfico ou maléfico para a harmonia da criação. Segundo doutrinas, estamos esquecendo ou negligenciando a Lei de Deus; contudo esquecer, ninguém pode ser responsabilizado por esquecer; negligenciar só pode ser resultante da ignorância; então, de onde vêm as culpas por erros passados, a necessidade de resgatar erros, os sofrimentos/castigos/penalidades expiatórias que resultam em sofrimentos torturantes e insuportáveis, como vemos no mundo e q este texto cita (número15 acima)?




10. provações: sofrimentos q nada têm a ver com atos de outras encarnações... são escolhidas pelo Esp para evoluir...


Cel: aqui, outra questão; qual a razão de que espíritos criados perfeitamente iguais escolhem provações desiguais? Alguém consegue explicar? Em face daquilo q as doutrinas ensinam, só poderá existir justiça se o somatório final, de todos os momentos de felicidade e de infelicidade, for perfeitamente idêntico para todos, sem eceção de nenhum; qualquer desigualdade implica em injustiça, coisa absurda, conforme as doutrinas. Mas, esse somatório será igual para todos?




11. Jesus diz q os sofrimentos são necessários... mas, acrescenta q que os praticar deverá sofrer (ai de quem pratica os escândalos...).


Cel: Jesus afirmou isso? Q são necessários, isto é, q o currículo de ensino desta escola planejada e criada por Deus, contém, como mais eficiente fator de aprendizado ou progresso no ensino, as dores do sofrimento?! Ou Jesus disse q os escândalos virão mesmo porq não há como evitá-los, em face das condições da compreensão imperfeita do homem? Se o sofrimento é necessário ou obrigatório, isso se assemelha a q a evolução só se dá à força de cânceres, crimes hediondos, pedofilia, estupros, desastres e aleijões e paralisias, pernas decepadas a machadadas, fome e miséria, viver dos lixões ou sob aquela ponte, dores inarráveis, sofrimentos morais e físicos q vemos no dia a dia. Podemos sequer imaginar q o Todo Poderoso, Sabedoria infinita, Amor e Justiça infinitos, elaborasse um plano de evolução baseado nas dores de suas próprias criaturas divinas?




16. diz q Jesus afirma q só encarnados é q consertamos nossos erros...


Cel: Jesus disse isso? Afinal, qual é q verdadeira “pátria” do espírito: os mundos ditos materiais ou a dimensão espiritual? Além disso, onde foi q praticamos os erros os quais temos de consertar? Foi exatamente na carne; não possuíamos as imperfeições e são elas q nos levam a tantos erros; logo, somente adquirimos imperfeições aqui, na mesma condição de encarnados; condição para a qual temos de voltar para conserta-los... Portanto, viemos sem erros, e, aqui, nos enchemos de erros! O q fez q ocorresse isso, q fez com q nos enchêssemos de erros? Quem consegue explicar? Viemos aqui para aprender a nos libertar dos erros ou imperfeições (e viemos com uma só: a ignorância, q nos é imposta pelo próprio Criador e q é a mãe de todas as numerosas e monstruosas outras; contudo, é aqui mesmo q aprendemos o contrário do q viemos aprender, isto é, é aqui mesmo q aprendemos a nos prender a muitas outras imperfeições.




17. Jesus diz q é na matéria q iremos aplicar os conhecimentos aprendidos, e q superaremos nossos limites morais...


Cel: onde nos tornamos limitados moralmente? Já éramos limitados moralmente antes de virmos às reencarnações? Temos de, aqui, superar limites morais produzidos, exatamente, pelo fato de estarmos aqui?! Alguém pode explicar? Onde é a verdadeira Pátria do espírito, a verdadeira vida do espirito? Não é a dimensão espiritual? Aprendemos aqui, aplicamos nosso conhecimento aqui, qdo nossa real condição é espírito?!! Não podemos aprender na vida espiritual? Só encarnados podemos aprender amor? Não é, exatamente encarnados q aprendemos desamor? Ou podemos deduzir q viemos às primeiras encarnações já necessitados de aprender amor, q já viemos da criação sem amor?! Onde nos tornamos sem amor?




18. a Terra será mundo regenerador porq é a Lei de Deus q a governará...


Cel: aqui, outra questão: a Terra, hoje, não é mundo regenerador, mas de expiações. Mas será promovida à condição de mundo regenerador e, então, por isso, será a Lei de Deus q a governará, concorda? Então, de quem é a lei q a governa hoje? Quaisquer mundos, antes de se tornarem mundo de regeneração, não são governados pela Lei de Deus? Qual lei governa os mundos primitivos e os de expiações e provas? Ou não há nesses mundos lei alguma?...




19. haverá ainda situações difíceis (q evidente/ resultarão em sofrimentos ???) para separar o joio do trigo.


Cel: portanto, a separação do joio do trigo tb se faz à força de sofrimentos?! E quem é o joio? Porq se tornou joio? Porq não permaneceu em mundo de provas se será separado dos demais, pois é joio? Por sua livre vontade ou por suas vivencias nos mundos inferiores? Só pode ser pela ignorância, trazida desses mundos, pois aquele q é sábio jamais obraria de modo a ser classificado como “joio”!




20. e quem persistir no bem, evitando as imperfeições poderá encontrar a paz procurada,...


Cel: aqui, repete-se a questão para a qual ninguém, nem doutrinas, têm resposta satisfatória: como evitar as imperfeições? Onde as adquirimos, senão na própria escola para onde viemos aprender a nos libertar delas, pois não éramos imperfeitos ao sermos criados e, portanto, nem ao chegarmos aqui e, depois, nos tornamos repletos de imperfeições?!






Alguém compreende?






quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MONISMO E DUALISMO

Todas as religiões e crenças são dualistas, isto é, suas doutrinas asseguram e ensinam q nós, todos os seres, o universo, enfim, a biodiversidade, a criação, foi apenas criada por Deus, mas com Deus não se confunde, pois seriam coisas completamente distintas e separadas.


Enquanto isso, no Novo Testamento, o apóstolo dos gentios claramente declara q a Divindade está em tudo e, de tudo, dentro e fora, entendimento q se identifica perfeitamente com o do misticismo milenar e da ciência de hoje. Esta afirmação merece nossa reflexão: Qual o significado da expressão "dentro de tudo"? O que significa Deus estar dentro de tudo? E qual a abrangência desse “tudo”? Significa que Deus está “somente” no coração, no pensamento, ou na mente? Coração, pensamento, mente podem ser considerados como sendo o “tudo”? Será que o apóstolo desejava afirmar q o “tudo” somente envolve ou diz respeito às coisas belas e agradáveis, limpas, puras, que trazem felicidade e que inspiram e suscitam esperanças de um futuro de recompensas pelo bem que fizemos? Ou desejava afirmar q o “tudo” se refere a todas as coisas sem exceção de nenhuma, à criação toda?

Para os dualistas, nós estamos aqui e o Criador está "lá", distante, muitas vezes num céu hipotético e, quase sempre (ou sempre?), fora do alcance de nossa compreensão. Para chegarmos à sua perfeição inexiste qualquer possibilidade pois, por mais que nos aperfeiçoemos pelo esforço próprio, através de inúmeras vidas sucessivas, que se alongam indefinidadente ou por milhões de anos, nunca (o que significa, pela eternidade afora) o conseguiremos. Para os dualistas, Deus, a alma universal, perfeição absoluta, não se confunde com a alma individual, cheia de imperfeições, muitas delas extremamente monstruosas. Consequentemente, para as crenças dualistas, há a necessidade de eliminação das imperfeições, o que implica a exigência e necessidade de reencarnações sucessivas, destinadas ao aprimoramento do espírito. Para os dualistas, todos os atos por nós considerados errados ou maus, devem ser corrigidos, resgatados, e seus responsáveis estão sujeitos a leis punitivas que os alcançam numa ou noutra vida e que implicam sofrimentos torturantes e insuportáveis. Explica-se essa necessidade pela “lei de causa e efeito”, não a da física, é evidente, pois esta se aplica, tão somente, a objetos inertes e destituídos de faculdades intelectuais, mas a ela se assemelha pela interpretação que é feita das palavras do mestre nazareno: “A cada um, segundo suas obras”, a, por muitos conhecida, lei da colheita obrigatória: “o que semeias, colherás”. No entanto, o apóstolo também assegura: “Não sois salvos por vossas obras, mas pela graça de Deus”.

Para os monistas (em geral, erradamente considerados, por muitos, como pertencentes a esta ou àquela religião), a alma universal e alma individual se confundem; são uma só e a mesma coisa, como afirmado, por milênios, pelos místicos, e como o Mestre também afirmou, ao dizer: “Eu e o Pai somos um”. Portanto, sendo o “eu” e Deus uma só e a mesma coisa, o espírito já é perfeito e nenhuma necessidade ou finalidade existe na reencarnação, nem na busca de aperfeiçoamento espiritual, e inexistem lei de causa e efeito, leis punitivas, penalidades expiatórias e, consequentemente, mundos de provas e expiações, ou destinados a aprendizado e purificação do espírito, pois este é perfeito, como Deus é perfeito. Para os monistas, portanto, não há nem culpas nem culpados, pois “nossos” pensamentos, desejos e obras não são “nossos” (“É o Senhor q opera em nós o pensar, o desejar e o fazer”, ou: “... como se tivésseis algum pensamento como de vós mesmos, pois todos eles vêm de Deus”.

Espírito individual e espírito universal são um, uma só coisa; não há dois.

Enquanto, por séculos, ciência e religião, tradicionais adversárias, não se entendiam, pois a ciência não possuía métodos de como avaliar as premissas religiosas, hoje a situação, nesse aspecto, está completamente modificada e, em face de descobertas científicas, por muitos, de início, consideradas absurdas, pela primeira vez na história do mundo, “religião” e ciência podem se dar as mãos, pois têm, hoje, idêntica visão de mundo.

Contudo, aqui, com o termo “religião” não me refiro às religiões populares, dualistas, organizadas com base em escrituras ou livros sagrados, mas às tradicionais “escolas” de meditação, ou à fase esotérica, q muitas religiões possuem, q buscam levar o homem para além do ego, na direção de Deus.

Para poucos, é verdade, o correto é o monismo, pois as descobertas da ciência mais avançada do planeta e a conseqüente filosofia dos cientistas e da física quântica, também, levam na direção única do monismo.

Do mesmo modo, os depoimentos de sábios e místicos e “santos” do misticismo cristão asseguram: “há uma só mente e nós somos essa mente”. Assim, afirma Jung: “Seguramente, a alma não é algo insignificante, como as religiões ocidentais a consideram; ela é a própria Divindade radiante”.

Meister Eckhart, místico cristão, condenado pela Igreja à morte pelo fogo por afirmar que nós somos o próprio Deus, a própria divindade, afirmou: “A essência de Deus e a essência da alma são uma só e a mesma coisa. O conhecedor e o conhecido são um só. Os ingênuos imaginam poder ver Deus como se Ele estivesse ‘lá’ e nós ‘aqui’. Não é assim. Deus e nós somos um”.

Teilhard de Chardin, místico, cientista e padre católico, condenado, pelo Vaticano, ao silêncio até o dia de sua morte, por dizer coisas como estas: “Para que os homens de toda a Terra aprendam a se amar uns aos outros, não basta que saibam que pertencem a uma mesma coisa; devem adquirir a consciência, não de que pertencem, mas de que todos somos tão somente uma e a mesma coisa, um só ser. Assim, devemos abrir os olhos para a natureza imortal e onipresente e para a Mente Una que somos, para a realidade de que tudo e todos somos apenas Um”.

Paulo: “Já não sou mais eu que vivo; é o Cristo que vive em mim”.

Jesus, o sábio iluminado: “Eu e o Pai somos um”.



“Tu és Ele”, eis a verdade eterna. ‘Tu és Isto’, ‘Eu sou Aquilo’, ‘Eu sou Ele’, ‘Não conheço nenhum Deus senão meu próprio Eu’, ‘Conhece-te a ti mesmo e serás Deus’, eis as verdades que todos os antigos mistérios ensinavam e que, as religiões q vieram depois, se esqueceram de ensinar. Assim, também, ‘Eu e o Pai somos Um’.
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OS ANIMAIS IRRACIONAIS TÊM EMOÇÕES, SENSAÇÕES E SENTEM COMO OS RACIONAIS

VALE A PENA RELEMBRAR


Os Aanimais Irracionais têm Emoções, Sensações e Sentem como os Racionais



CANDACE PERT, Chefe de Química do Cérebro, da Divisão de Neurociência Clínica do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, afirma que:



1.° Os animais têm SENSAÇÕES e SENTEM como nós.



Suas várias descobertas sobre neurotransmissores, hormônios e sítios receptores mostram a semelhança dessas substâncias e estruturas com as encontradas em formas de vida não-humana. Até um microscópico e primitivo protozoário, o tetraimena, ser monocelular, sintetiza insulina e endorfinas iguais às dos seres humanos, e seu sítio receptor é igual ao nosso. Outros animais estudados (ratos, por exemplo) têm receptores para endorfinas. Isso aponta para a simplicidade e unidade da vida. Cérebros de homens, de ratos e de protozoários microscópicos estão funcionalmente vinculados, com componentes moleculares idênticos, que nos seres humanos influenciam as emoções. E agora? Essas outras formas de vida têm vida emocional, já que apresentam requisitos fisiológicos e químicos para tal? Por que precisam de receptores para endorfinas, substâncias muito mais potentes que a morfina? Terão sentimentos os ratos e protozoários? Em resumo, essas descobertas desafiam a maneira um tanto arrogante com que nós, seres humanos, temos menosprezado o potencial de sentimento de formas de vida inferiores.



2.°Os animais têm EMOÇÕES como nós:



Descobridora das endorfinas, revolucionou nossas crenças sobre a origem das sensações, bem como sobre a suposição de que a mente está apenas localizada no cérebro. Descobriu que cada sítio receptor presente no cérebro também é encontrado nos monócitos, célula do sangue de papel fundamental no sistema imunológico. Verificou, também, que certas substâncias químicas que afetam a emoção também controlam o trajeto e a migração dos monócitos e que essas células, não só possuem receptores para vários neuropeptídios, iguais aos que controlam o ânimo, no cérebro, mas também sintetizam esses compostos e que todo o revestimento do trato intestinal, do esôfago até o intestino grosso, está forrado de células que contêm neuropeptídios e seus receptores. Talvez por isso, muitas pessoas sintam o efeito das emoções no estômago ou nos intestinos. Isso é tão verdadeiro que, ultimamente, o Tagamet, utilizado no tratamento de hiperacidez e úlceras, tornou-se o medicamento mais receitado nos EU. Gastrite, indigestão, gases, dor e sangramento são o preço que pagamos pelo fato de “canalizarmos” nossos sentimentos para o trato gastrointestinal e, a cada ano, milhares de pessoas morrem de hemorragia por úlceras gástricas e duodenais. Também descobriu que os animais possuem receptores que contêm neuropiptideos e que, portanto, também têm emoções como os seres humanos.

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NÃO SOMOS OS CONSTRUTORES DE NOSSO DESTINO – NOVOS COMENTÁRIOS


Comentários de um amigo.

Cel (msg anterior):... Agora, podemos melhor compreender aquilo q já dizíamos antes: que somos o q somos porq a vida, os fenômenos, influências de todas as espécies q são exercidas sobre nós, nos modelam no dia a dia, de instante a instante.

Podemos repetir o q sempre colocamos: não somos os construtores de nosso destino; as inumeráveis experiências e influências da vida, são elas q nos fazem ser o q somos.


Amigo(msg atual): Está correto do ponto de vista da vida humana. De fato, não podemos mudar o sentido e o rumo das nossas provas. Assim, com efeito, não é possível criarmos ou mudar o nosso próprio destino enquanto seres humanos.

Mas, do ponto de vista do Espírito, há apenas duas escolhas a fazer: cumprir a prova ou sucumbir a ela, e nisso consiste o livre-arbítrio de todos nós.


Cel (msg ant): meu amigo Alex, somente uma questão: quais são as razões q levam uns a cumprirem suas provas e outros a sucumbirem a elas? (msg atual): porq alguém escolherá sucumbir às provas? Existe mesmo esta alternativa, alguém sucumbir às provas?


Amigo (msg atual): O não cumprimento das provas se dá por inúmeros fatores, sendo, o primeiro deles, as próprias condições que o mundo material enseja. Outro fator seria o próprio condicionamento a que todos estão sujeitos, a partir de tradições e costumes já enraizados, normas e leis já constituídas e tidas como algo inquestionável. Além disso, podem surgir obstáculos inesperados ao Espírito, como o homem que olha de cima da montanha o trajeto que deve percorrer, mas não sabe se tropeçará numa pedra, ou encontrará um tigre, etc.


Cel: exatamente, meu amigo, concordo plenamente com sua colocação. Por ela posso ver q vc também concorda comigo, de q não somos os construtores de nosso destino (e, até mesmo, nas escolhas das provas (DE) somos levados pelo q a escola da vida nos levou a acertar ou a errar, pois essa escolha é resultante de nossos erros e acertos anteriores, certo?). Desse modo, não somos os responsáveis, ou culpados, nem conquistaremos méritos ou deméritos pelo que fazemos, no sentido do bem, ou no sentido do mal; pois são as circunstâncias (contigências) da vida, sempre incertas e imprevisiveis, que nos levam a agir como agimos e, portanto, não agimos por nossa livre-vontade, ou livre-arbítrio.


Amigo (msg ant): Mas, do ponto de vista do Espírito, há apenas duas escolhas a fazer: cumprir a prova ou sucumbir a ela, e nisso consiste o livre-arbítrio de todos nós.


Cel: e qual o motivo q leva uns a escolherem “cumprir” as provas e outros a “sucumbir” a elas? Porq nem todos as cumprem ou a elas sucumbem igualmente? O q é q leva uns a cumprirem e outros não? Porq essa desigualdade no escolher e no agir? Nós mesmos nos fazemos desiguais ou são as experiencias da vida q nos fazem ser desiguais?

Como coloquei acima, tb nossas escolhas das provas não são realizadas pela nossa vontade livre, pois se baseiam nas ações anteriores praticadas e no q já aprendemos ou ainda necessitamos aprender. Deese modo, q fazemos/escolhemos, seja na vida na matéria, seja na vida do espirito, na escolha das provas é ditado pelas lições da escola da vida, concorda? Logo, onde estará o livre-arbítrio? Existe mesmo?

Me perdoe tantas perguntas (alguém já perguntou se meu teclado só tem ponto de interrogação!); a intenção é fazer refletir para compreender melhor.

Um abraço.