quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

(1) CARTA AO BUSCADOR Jan 2008

Alguns esclarecimentos:
Esta carta e os textos, como já disse,  parecerão tolos. Mas não os abandone; leia até fim .
Depois faça seu julgamento.
Outra coisa: se você está satisfeito com a vida, como ela é com você e com os seus; se compreende porque sofremos; se não tem problemas fisiológicos, psicológicos ou existenciais; se não se interessa em acabar com as dúvidas ou acha que não têm mais dúvidas a resolver, nem leia o que aqui vai escrito, que isso poderá até mesmo perturbá--lo. Mas, não se esqueça do conselho do apóstolo Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.
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CARTA AO BUSCADOR

Os textos q virão a seguir estão alicerçados em pesquisas de homens sérios que se dedicaram a investigações sobre o porquê da vida, as causas do sofrimento, o lugar do homem neste universo sem fim. Hoje, no Ocidente, os cientistas da moderna física quântica como, também, os psicólogos da psicologia transpessoal pesquisam esses assuntos e têm encontrado respostas que trazem sérias implicações para as concepções que temos sobre Deus e a vida, e que são semelhantes às visões do misticismo milenar.

A nossa ciência mais avançada, a física quântica, já nos assegura como os místicos, que o esquecimento do ‘ego’, na meditação, é a única coisa a se fazer para que o ser humano possa se libertar de toda ignorância e de todo sofrimento e chegar à percepção do ‘sagrado’, que ainda não temos porque estamos dominados por interpretações equivocadas e ilusões.

O objetivo único destes textos é tentar mostrar que a única saída da escuridão de nossa ignorância e sofrimento é a percepção do divino, a experiência mística, a percepção de que cada um de nós é o próprio Absoluto, como os místicos sempre afirmaram, e também Jesus ao dizer: ‘Eu e o Pai somos um’.

Como os místicos, importantes cientistas do Ocidente já asseguram que estaremos voltando sempre para novas vidas neste ou noutros mundos, e sabemos, por inúmeras experiências e pesquisas de instituições sérias e independentes que, quanto maior o número de pessoas que meditam, o mundo será melhor. Assim, se mais pessoas meditam, encontraremos, em nossos retornos, mundos melhores.

Estes assuntos, portanto, devem ser divulgados ao máximo, como você perceberá após leitura cuidadosa.

Em face da concordância com resultados da física quântica, hoje a meditação é praticada no Ocidente por milhares de pessoas, aí incluídos psicoterapeutas, cientistas, religiosos e estudantes, porque se percebeu que a própria ciência, antes crítica severa das ‘religiões’, agora explica, com provas irrefutáveis, muitos dos conceitos e visões de mundo alcançados pela meditação praticada pelos místicos orientais e ocidentais.

Os sábios afirmam que toda virtude é forçada, falsa ou apenas imitação, enquanto não se tem a ‘experiência de Deus’ e essa experiência pode ser alcançada pela meditação.

Pesquisadores, que estudaram o primitivo cristianismo, afiançam que ‘o que falta, hoje, no cristianismo, é o conhecimento de que se pode passar da teoria e da doutrina para a percepção direta daquilo que a doutrina fala, isto é, para a percepção direta de Deus’ que, segundo Carl G. Jung, ‘é a experiência mais sublime e importante na vida do ser humano... ’ e, também palavras de Jung, ‘na medida em que, por essas experiências, se aproximam do divino, as pessoas se afastam da maldição da patologia’. Como disse o Cristo, ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’ e o Buda, A iluminação é o fim de todo o sofrimento’.

O cristianismo primitivo era, como se deduz desta leitura, essencialmente místico; buscava a ‘ligação’ consciente com ‘Deus’, no silêncio da mente, sem a necessidade da intercessão de alguém. Aí está, talvez, uma das razões pelas quais há tanta reação, entre nós ocidentais, para a aceitação do misticismo, pois este mostra que não precisamos de qualquer intermediário entre nós e Deus, enquanto as religiões ocidentais nos fazem crer que sempre necessitamos da intermediação de alguém como ‘santos’, religiões, sacerdotes, pastores, gurus, mentores, médiuns, igrejas ou templos.

Os místicos afirmam, como dito acima, que as virtudes, como a humildade, o amor ao próximo etc., a ética real, são prematuras, forçadas ou apenas imitações antes dessa experiência, pois as virtudes genuínas só vêm como resultado do ‘despertar’. Assim, diz Gurdjeff, místico russo: “É extremamente difícil encontrar, no mundo, um verdadeiro cristão, pois como pode alguém amar por mandamento?” (isto é, por ordem, imposição, obrigação; ou pelo medo de vir a ser punido por não obedecer aos mandamentos). “Isso é absurdo; contudo, é o que a igreja cristã manda. Assim, é insensato usar o nome de cristão”.

Percebe-se, por estes textos, que quanto mais próximos estamos da percepção ‘daquilo’ a que denominamos Deus, mais distantes estamos dos problemas fisiológicos, psicológicos e existenciais, e que as religiões, no Ocidente, têm sido usadas, erradamente, como meio de formação moral e não como, no cristianismo primitivo, meio de busca de Deus; para a ação social, que é exterior, em vez de para a experiência de Deus, que é interior; para servir a Deus e não para sentir o ‘gosto’ de Deus.

Simeão, santo dos católicos, assegura que, sem essa experiência, os cristãos continuarão nas alucinações e fantasias da cristandade e nunca chegarão à percepção do sagrado, cujo caminho Jesus ensinou, mas as igrejas cristãs, parece, esqueceram ou não entenderam. Como afirmam os sábios, aquele que não tem essa percepção é ainda subumano e sua vida é fútil, sem sentido e, quase sempre, cheia de incertezas, ignorância, conflitos e sofrimentos.

Todos os textos merecem ser analisados. Infelizmente, nós, ocidentais, não damos valor às palavras dos chamados ‘iluminados’ pois, se déssemos, não agiríamos como agimos: a religião, em geral, tem sido só para o culto do domingo, para certas cerimônias e para momentos de crise. Muitos se ligam a religiões, mas essa ligação é, quase sempre, muito superficial; dificilmente alguém segue, fielmente, os ensinamentos dos sábios que deram origem a elas. Veja se não é isso o que acontece conosco e em torno de nós.

Um exemplo do que afirmo é que aquela que deve ser a mais importante recomendação do mestre Jesus, ‘Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus...’, não é seguida. É isso que os homens fazem? Ou buscam, em primeiro lugar, a satisfação de suas necessidades existenciais de segurança material, poder, prestígio, riqueza, afeto, sexo, beleza, entretenimento etc.?

As páginas, que virão depois desta carta, contêm textos de renomados cientistas, psicoterapeutas e, particularmente, físicos quânticos e místicos. Se você é um buscador sério, sincero, de mente aberta, com certeza vai se beneficiar com isso. Mas, para abordar estes assuntos, é preciso abandonar todos os preconceitos. Estes são o maior obstáculo em nosso caminho. Como lembramos acima, atente para as palavras de Paulo: ‘Estudai de tudo e guardai o que for bom’.

Ainda mais: aqueles que já ‘compreenderam’, alertam para o fato de que um dos mais delicados problemas que aquele que busca tem de enfrentar pode ser o reconhecimento de que sofrerá resistências acerca das idéias e experiências que poderá vir a ter, pois suas crenças e concepções mais fundamentais sobre a vida podem ser tremendamente questionadas até por ele mesmo.

Os documentos tratam daquilo que é mais importante para a humanidade e que, mesmo inconscientemente, todos nós buscamos mas, por ser inconsciente essa busca, vamos atrás de satisfações-substitutas que são, como você verá, apenas ilusões.

Em muitos textos pode parecer que estamos fugindo do assunto principal, mas isso é necessário para que saibamos ‘separar o joio do trigo’ em tudo aquilo que está em nossa mente, ali depositado pelos condicionamentos advindos dos costumes, tradições, cultura, superstições, suposições, ilusões, opiniões, crenças etc., durante toda nossa vida.

Alguns dos textos sintetizados:
- ‘A ignorância do homem’ – Ensaio sobre as eternas perguntas do homem, que permanecem sempre sem respostas; suas dúvidas, medos e sofrimentos.
- ‘Além da Mente’ – Respeitados cientistas, físicos quânticos, psicólogos da psicologia transpessoal, psicoterapeutas e outros falam da realidade da meditação como único caminho para se ir ‘além do eu’, além do espaço-tempo e, assim, poder chegar àquilo a que denominamos Deus.
- ‘A Bíblia Revisitada’ – Leva-nos a pensar que aquilo que os hebreus, no Velho Testamento, afirmavam ser o Deus único, foi apenas interpretação equivocada. Leia com atenção e a Bíblia aberta.
- ‘Redescobrindo a Alma’ – O cristianismo dos primeiros tempos. Mostra que aquilo que as religiões ocidentais pregam hoje quase nada tem a ver com o que Jesus ensinou.
- ‘Os Níveis da Consciência’ – Estudo sobre as psicologias do Ocidente e das tradições místicas do Oriente, mostrando que não são antagônicas, mas complementares, e que as práticas místicas podem nos levar à iluminação.
- ‘Meditação Transcendental’ – Pesquisas feitas por psicólogos, médicos, psiquiatras, físicos e outros cientistas, em conceituados laboratórios independentes, em várias partes do mundo, sobre esta meditação hoje praticada inclusive em mosteiros cristãos. As conclusões são impressionantes.
- ‘A Igreja Romana e o Cristianismo’ – Impressionante estudo de Rui Barbosa, considerado um dos mais fiéis historiadores, sobre a desfiguração causada à doutrina cristã pelos papas de Roma que se dedicaram ao poder temporal e se esqueceram do espiritual que os Evangelhos contêm, deixando seus fiéis cheios de ilusões, dúvidas e esperanças.
- ‘A Visão da Nova Física’ – As enormes mudanças, na visão de mundo, trazidas pela nova física, que se refletem em todas as áreas de conhecimento, incluindo as ciências em geral, a medicina, a psiquiatria, a psicologia e as religiões profundas.
- ‘A Consciência do Universo’ – Prova que a Consciência Una, à qual damos o nome de Deus, é que cria o universo material, e que não é, como a ciência clássica sempre julgou, a matéria do cérebro que cria a mente ou consciência.
- ‘Extratos Convenientes’, do livro ‘O Tao da Física’. Este, nas palavras de importantes estudiosos, uma das obras mais fascinantes da atualidade. Os físicos modernos, investigando os átomos e suas partículas, não conseguiam entender os tremendos ‘absurdos’ que os experimentos lhes mostravam, o que só foi possível com o auxílio das tradições místicas orientais que, antes, eram consideradas, pelos cientistas ocidentais, crendices ou patologia. Faz um paralelo entre a ciência moderna e o misticismo milenar, mostrando que ambos, ciência e ‘religião’, hoje, têm idêntica visão de mundo e podem se dar as mãos.
- ‘Zen, o Caminho Direto’ – Aqui, talvez, esteja a essência do misticismo, o ápice das instruções para a busca de ’Deus’, contidas em ‘Zen Budismo’, ‘Introdução ao Zen’, com introdução de Carl G. Jung, ‘Budismo Zen’ e ‘O Caminho Direto’.
- ‘O que Jesus realmente ensinou’ e ‘Como entender o chamado’ são tentativas de interpretar as palavras do sábio judeu conforme o misticismo e as novas revelações da ciência.

Todos esses textos tentam mostrar que a única saída da escuridão da ignorância em que nos encontramos é a percepção do divino através da meditação, que era prática do cristianismo primitivo.

Como disse um humilde sapateiro, Jacob Boheme, místico cristão, ‘Enquanto o Cristo não nascer dentro de você, você permanecerá na escuridão de um estábulo, entre fezes e urina’.

E são palavras, hoje esquecidas, de pregadores do cristianismo primitivo: ‘Meditação é a coisa mais importante que a humanidade tem a fazer’.

Analise, divulgue e, sobretudo, medite.

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2 comentários:

  1. Busquemos então!!!
    Sem preconceitos, sem restrições, com a ética suprema de seguir o ensinamento: Amar e Estudar.
    Estou no aguardo de suas cogitações para que me possa orientar e interagir.
    Um abraço!

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  2. Marco Aurélio, fico feliz com sua participação. Espero que nos encontremos muitas vezes, aqui nestas páginas, para trocarmos idéias e, nessa busca, aprendermos um com o outro.
    Abraços.

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