quinta-feira, 17 de abril de 2014

COMO SILENCIAR O EGO




          COMO SILENCIAR O EGO

          Você pergunta “quem aqui superou o ego?”. Essa pergunta mostra qual é a visão ocidental, totalmente desmentida pelas escolas de meditação tradicionais. O ocidental julga isso utopia, idealismo, ou realizações de um passado longínquo, constante apenas das histórias dos povos e das religiões. Mas não é assim.
          E, mesmo se aqui no Ocidente haja quem tenha superado o ego, como podemos vir a saber, se eles se revestem de total e natural humildade? Somente através de seus exemplos e obras que, evidentemente, muitos, talvez a enorme maioria, não chegarão a conhecer.
          Porque as lições do Mestre Jesus persistem por mais de dois mil anos, conhecidas de muitos, e influenciam os homens até hoje? Pelo fato de Jesus, por conhecer a verdade, haver produzido coisas extraordinárias, os chamados milagres, que o transformaram num messias falado, procurado, respeitado e, talvez, sobretudo temido. E pela ajuda que Paulo propiciou ao cristianismo, divulgando a boa nova por muitas partes do mundo então conhecido. Não fossem os milagres do Mestre e o trabalho de Paulo e de outros apóstolos, talvez o cristianismo e, conseqüentemente, as doutrinas dele advindas, já estivessem totalmente esquecidos,
          E, ainda, meu amigo, a pergunta não deve ser “quem superou o ego”, mas sim “quem está tentando superar o ego”. Para nós, os preconceitos impedem que penetremos com profundidade no pensamento místico e ficamos tentando superar o ego, através de um sem número de encarnações, usando de esforço no treinamento do amor e da caridade. Esse “método” nos provocará, ainda, intensos sofrimentos e percalços, pelo fato de termos de passar por todas as vicissitudes das vidas, como assegura a doutrina espírita. E, tudo isso, se deve ao fato de o ego ainda estar operando, nos enchendo de ilusões que são obstáculos na nossa caminhada. É o ego, ou o eu, como queiram, que, com suas ilusões nos despertam desejos, ciúmes, enganos, dúvidas, enfim, todo o sofrimento do mundo, coisas que só cessarão quando o ego cessar. Mas, antes mesmo dessa total cessação do ego, aquele que está tentando superá-lo, vai abrindo os olhos e ouvidos, adquirindo uma mais eficiente compreensão do mundo e, em conseqüência, mais independência, mais liberdade e uma maior dose de felicidade. Como sua compreensão se alarga, muitos dos males do mundo já não o atingem, como atingiam antes.
          O objetivo de todas as criaturas, mesmo inconscientemente, é esse: superar, ir além do ego finito e chegar ao infinito que é a Consciência Una ou Deus. Ligar-se à fonte de onde emanou. E como essa busca é inconsciente, o homem tenta superar sua sempre teimosa necessidade (pois sempre sente que tem necessidade de mais e mais e nunca está satisfeito com o que tem, porque nunca encontra o que procura, que é o conhecimento da verdade) se valendo de satisfações substitutas, como o amor, sexo, poder, prestígio, felicidade, vícios sem conta, apegos, e tantas coisas mais que não levam a lugar nenhum, senão a minúsculas e efêmeras vitórias. E assim segue sua vida, cheia de preocupações, medos, remorsos, emoções, culpas, ansiedades, desejos, esperanças, para falar apenas nos sofrimentos mais leves e simples.
          O homem se agarra a essa vida sem sentido (e sempre buscando um sentido para ela, busca que o enche de mais ilusões), sem objetivos, apenas por desconhecer outros modos de ser, de viver, além desse círculo vicioso de repetições sem fim dos mesmos erros, culpas e crenças .
       
           Até mais.


          O SIGNIFICADO DO PAI NOSSO
         
          Sob a ótica da filosofia da ciência moderna e do misticismo, uma tentativa de entender a oração “O Pai Nosso”, conforme a tradução transcrita nos Evangelhos.                
          Essa oração poderia ser interpretada como está abaixo, pois Jesus conhecia a verdade de que era ‘um com o Pai’, sabia que ‘todos somos um só’, e que a vontade de Deus sempre é realizada:

**Pai Nosso, que estais nos céus,**  
          “O Pai nosso está no céu, isto é, e em todo o universo; logo, também, em nós, e nós estamos nele.

**Santificado seja o vosso nome,**
          “seja o seu nome, Eu Sou, que é o mesmo ‘eu sou’ de todos nós, considerado sagrado por todos, pois representa a divindade, a totalidade, a Mente, a Consciência Única e Universal.

**Venha a nós o vosso reino,**
          “Venha a nós a percepção de que somos de seu reino, de sua mesma natureza, de sua mesma essência, pois todos somos um só.

**Seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus;**
          “Que saibamos que a vontade de Deus é feita, inapelavelmente, tanto em nós, pois a escolha, as decisões não são nossas, na terra, como nos céus, e em todo o universo; e que, portanto, temos de aceitá-la, pois não há o que fazer contra ela.

**O pão nosso de cada dia nos dai hoje; **
          “E que tenhamos, cada dia, a energia para o impulso necessário para nos levar a essa percepção.

**Perdoai nossas dividas assim como perdoarmos os nossos devedores;**
          “Que perdoemos sempre os nossos devedores, pois as ações que fazemos, como as que eles nos fazem, não são nossas; nada fazemos por nós mesmos, pois  “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer”.

**Não nos deixei cair em tentação **
          “Que não sejamos levados, pela escola da vida, à tentação de praticar atos errados, dos quais mais tarde, por sermos ainda ignorantes s respeito da verdade, nos arrependamos e, por isso, soframos remorsos;

**E livrai-nos de todo o mal,**
          “e saibamos, pois, pelo aprendizado q a vida nos proporciona incessantemente, livrar-nos da prática do mal;

**Pois é vosso o reino, o poder e a gloria, para todo o sempre.**
          “e saibamos, por experiência própria, que o reino divino de poder e glória já é nosso desde todo o sempre, pois todos somos um.

**Amém **.        
          “Assim seja”.

          A oração não conteria pedidos, pois a Consciência Divina tem pleno conhecimento de todas as nossas necessidades, mas exortações, lições aos homens. Afirmam os sábios e, hoje, a filosofia da física quântica, que nada fazemos por nós mesmos, não escolhemos, nada decidimos; logo, não há o que perdoar ou pedir para nós ou para outrem; já estamos ‘lá’, só nos falta a percepção desse fato, percepção que é a coisa mais importante a ser tentada pelo homem, como asseguram os iluminados (Jesus: “Buscai, em primeiro lugar o reino de Deus...”), os místicos e os expoentes da moderna psicologia transpessoal.
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      Sob a ótica da física quântica e do misticismo, uma tentativa de entender a oração, conforme a tradução hoje aceita pelas doutrinas cristãs.
                  
      Vejam que foram esquecidas estas palavras do profeta do Antigo Testamento: “Aquieta-te e sabe: Eu sou Deus”. Qual será seu significado? Lembrem-se que Jesus ensinou que, quando quisermos falar ao Pai, devemos nos “fechar em nosso quarto” e, em oculto (isto é, sozinhos, em silêncio, aquietados), falar ao Pai que, em oculto, nos ouve. Será essa uma sugestão para fechar as portas e janelas de madeira, ou o que seja, e ficarmos isolados em um cômodo da casa, de modo que ninguém perturbe ou saiba de nossa conversa com Deus? Isso facilitaria a comunicação? Ou seria “fechar” nossa mente, isto é, tentar não ouvir, não ver, não exercitar os sentidos objetivos, nem a imaginação, nem a memória; enfim, trazer “silêncio” à mente, calar a mente ou, como ensinou o profeta do Antigo Testamento, “aquietar” a mente?

      Vamos ver uma nova maneira de entender a oração:
      “Quando orardes, entrai no vosso quarto (dentro de vós mesmos) e, fechada a porta (cessada a ação dos sentidos e da mente, portanto, do ego) orai a vosso Pai que vos ouve em oculto (no mais íntimo de vosso ser; orai em silêncio, a “oração de recolhimento”, ensinada por Teresa de Ávila, santa e doutora teologal da Igreja de Roma, João da Cruz, outro santo dos católicos e pelos místicos) oração sem palavras sem pensamentos, sem súplicas nem agradecimentos, oração na qual todos os sentidos, memória e esperanças são “recolhidos”, sem qualquer movimento ou operação do ego. Essa oração, se bem feita, pode resultar na “oração de quietude” (como nomeada por Teresa de Ávila), na qual há completo silêncio mental; o ego cessou (“ou eu, ou Deus”) e, com ele cessam todos os condicionamentos q nos são impostos, desde q abrimos os olhos para a vida, pelas, tradições, culturas,  costumes, educação, religiões, sociedade) e, também, com eles cessam todas as ilusões, e a “coisa” pode acontecer ...

      A oração, contida nos Evangelhos, poderia ser interpretada assim, pois Jesus conhecia a verdade de que era “um com o Pai”, sabia que “todos somos um”, e que a “vontade de Deus”, inexoravelmente, sempre é feita:

      “Pai nosso que estais nos céus”: O Pai nosso, o Absoluto inefável está no céu e em todo o universo; em nós, e em todas as coisas e todos nós e todas as coisas estamos nEle. Que compreendamos o significado de sua presença em nós, pois só assim ficaremos perfeitamente sãos da carne e do espírito.

      “Santificado seja o vosso nome”: O seu nome, o “Eu sou”, que é o mesmo “Eu sou” de todos nós, seja santificado, considerado sagrado, pois representa a divindade, a totalidade, a Mente ou Consciência Única e Universal, o Absoluto.

      “Venha a nós o vosso reino”: Que percebamos que somos de seu reino, de sua mesma natureza, de sua mesma essência, e, desse modo, saibamos que a ignorância, imperfeições e os sofrimentos são apenas ilusões.
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      “Seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus”: Que estejamos convencidos que a vontade de Deus é feita, inapelavelmente, tanto em nós (pois nem os pensamentos, nem as escolhas são nossas) quanto na terra, como nos céus, e em todo o universo; e que, portanto, temos de aceitá-la, pois não há o que fazer contra ela, que é sempre perfeita e que representa amor, vida, felicidade, entendimento, luz - embora, a interpretemos, por vezes, como tragédia, conflito, sofrimento, caos - sem qualquer bloqueio de nossa parte, isto é, tão facilmente como ela é feita e aceita onde não há resistências a sua realização, em todo lugar, assim na terra como no céu.

      “O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje”: E que tenhamos, cada dia, a energia para o impulso necessário para nos levar a percepção de que todos somos um; o pão nosso, a energia destinada ao nosso despertar da escuridão, que estejamos a ela abertos a cada dia, hoje e a todos os instantes.

      “Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores”: Que perdoemos sempre os nossos devedores, pois as ações que fazemos, como as que eles fazem, não são nossas; nada escolhemos, pois “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer”. Que superemos, nos relacionamentos, os erros de falta de paciência, de cobranças indevidas, de irritações sem motivos, de intolerância pelas falhas mútuas, ou pequenas faltas, pelo cansaço, pelo egocentrismo de cada um quando acha que seus problemas são maiores que os dos outros; e que saibamos, portanto, perdoar as dívidas que temos uns com os outros, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes...  sempre, porque ninguém escolhe e, portanto, ninguém tem culpa.

      “Não nos deixeis cair em tentação”: Que não sejamos levados à tentação de praticar atos errados, dos quais mais tarde, por nossa ignorância e acreditando q somos responsáveis por eles, nos arrependamos e, por isso, soframos remorsos; e nem à tentação de pensar que somos nós que escolhemos e que decidimos, independentemente do beneplácito de Deus.

      “E livrai-nos de todo o mal”: E que estejamos livres de praticar qualquer mal, em particular contra os inocentes das questões que tenhamos uns com os outros, aos quais não foi sequer perguntado, pois talvez não saberiam compreender nem responder, se o passo que dávamos lhes conviria.

      “Pois é vosso o reino, o poder e a glória”: E que saibamos, “por experiência própria”, que o reino divino de poder e glória já é nosso desde todo o sempre. E que somente Seu é o poder e a escolha de tudo.

      “Assim seja”’.

         
      A oração não conteria pedidos a Deus, pois a Consciência Universal tem, de todas as nossas necessidades, plena consciência, e não modificaria o equilíbrio do cosmos simplesmente para atender à vontade de alguém. 
      Conteria, sim, exortações e lições aos homens. Jesus deseja ensinar que a divindade já está em nós, que devemos, portanto, considerar sagrados todos e tudo, pois que tudo é obra de Deus. Que tenhamos a percepção de que já estamos no reino divino, embora ainda não o percebamos (porq iludidos com as interpretações distorcidas que o ego nos dá em todos os instantes, sejam boas ou más); que saibamos que a vontade de Deus, queiramos ou não, aceitemos ou não, deve ser acolhida por todos, porque não há o que fazer para modificá-la. Que saibamos buscar a energia, os pensamentos inspiradores que nos dêem o impulso necessário para a busca do reino de Deus. Que saibamos perdoar a todos, pois que todos, como nós, nada fazem por vontade própria, pois a escolha não é nossa. Que a vontade divina seja, não por pedirmos, no sentido de que não fiquemos, por nossa ignorância, tentados a fazer qualquer mal a qualquer ser vivo, humano ou não; portanto, que o desejo de todos seja sempre de não praticar o mal de modo algum. E que fiquemos sabendo que de Deus é o reino, isto é, o poder e a vontade sobre nós e sobre tudo.
      Afirmam os sábios e, hoje, a filosofia da física quântica, que nada fazemos por nós mesmos, não escolhemos, nada decidimos; logo, não há o que perdoar ou pedir para nós ou para outrem; já estamos no reino, só nos falta a percepção desse fato, percepção que é a coisa mais importante a ser tentada pelo homem, como asseguram os iluminados (Jesus: “Buscai, lugar o reino de Deus...”), os místicos e, hoje, os luminares da moderna ciência e da psicologia transpessoal.
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A BÍBLIA REVISITADA

Aos amigos uma observação: é possível que sejam aqui postados textos já publicados anteriormente. Isso se deve, primeiro, a minha "boaorganização nos registros e anotações e, segundo, porq podemos ter algum amigo que esteja chegando agora.
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(4)                               A BÍBLIA REVISITADA                 (Jan 2008)
     (Com base em livro do filólogo russo Zaitsev).
   
      Quem sabe por que o ‘Senhor’, no Velho Testamento, fez o povo ‘eleito’ vagar pelo deserto por quarenta anos para, só depois desse tempo, chegar à Terra Prometida? O Egito, de onde o povo fugia, faz fronteira com a Terra de Canaã. Por que tantos anos para chegar lá? A própria Bíblia nos responde em Josué 5:6: ‘Os israelitas tinham marchado pelo deserto durante quarenta anos, até o desaparecimento (a extinção) completo das gerações de homens de guerra, mas infiéis à voz do Senhor, pois q haviam adorado outros deuses. O Senhor havia-lhes jurado que não veriam a terra prometida a seus pais, a terra onde ‘mana leite e mel’. Seus filhos foram postos em seu lugar’. Lembrem-se que nem mesmo a Moisés, o líder do povo hebreu, foi permitido entrar na Terra de Canaã.
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     Ler sem preconceitos, com bastante atenção e a Bíblia aberta nos versículos citados. Mostra que aquilo que os judeus julgavam ser o Deus único era, talvez, apenas interpretação equivocada. Esse resumo está aqui, não para denegrir o Velho Testamento, mas para mostrar uma possível realidade que nem sequer imaginamos e que deu origem a religiões, hoje tidas como a ‘palavra do Senhor’.
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     O filólogo russo Zaitsev afirmou, em entrevista a jornais e TV, em junho de 69, que ‘Jesus era um astronauta e que a estrela que dirigiu os reis magos até Belém era uma nave espacial’. Ele sugere que as palavras “Deus” e “anjos”, tantas vezes citadas no Velho Testamento, deveriam ser substituídas por “cosmonauta” ou “astronauta”. Afirma que a descrição da estrela de Belém é correta, mas ‘aquilo que se deteve em Belém era, na realidade, uma nave espacial’. ‘Jesus veio do espaço, representante de uma civilização mais adiantada’. (Realmente, há passagens, na Bíblia, em que o Cristo diz, a seus discípulos, haver descido dos céus; que, no céu, o Pai preparou muitas moradas; que ele não era deste mundo e que, em breve, iria para o seu mundo. O autor acha que Jesus só passou a ser astronauta quando entrou numa nuvem artificial, que escondia uma nave espacial que os homens da época julgaram ser uma estrela, no episódio da ascensão). 
     No episódio dos reis Magos, Mat 2:9, como é que alguém, estando na superfície da Terra, poderia seguir o movimento de uma estrela, na distância em que elas se acham? Como uma estrela indicaria o local onde nascera Jesus, a não ser que fosse uma luz situada a pequena altitude, isto é, talvez um objeto voador desconhecido na época pois, então, só se conhecia o vôo dos pássaros?
     O filólogo acredita que Jesus só foi astronauta, quando a estrela de Belém, disco voador ou coisa semelhante, 33 anos depois do seu nascimento, envolta por uma nuvem artificialmente criada, o recolheu na presença de discípulos e de dois outros astronautas, conforme Atos 1:9.
    Nos textos bíblicos, os astronautas foram chamados de “Senhor”, “Deus”, “anjos” ou “filhos de Deus”. Não eram, evidentemente, chamados de astronautas, nem seriam astronautas como os da Terra que desceram na Lua, mas superastronautas pela sua superioridade sobre os terrestres.
     Depois que Jesus, como Elias antes dele, deixando nosso planeta, subiu aos ‘céus’ em corpo, enviou-nos um “anjo” para, em seu nome, nos dizer, em Apoc 2:28, que nos daria a estrela da manhã. Sabemos que a estrela da manhã é a estrela d’Alva, isto é, o planeta Vênus (uma das muitas moradas celestiais; seria, talvez, o planeta para onde Jesus estava sendo levado no episódio da ascensão e onde, provavelmente, teria sua morada?)
     Naquela época, Jesus não poderia ser mais claro. Em João 16:12, diz: “Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas vós não as suportaríeis agora”, o que mostra que, em face da cultura da época, não poderia falar sobre outras coisas, como, por exemplo, explicar e fazer que os discípulos compreendessem de onde ele viera e para onde, um dia, iria. Ler, também, João 8:23, onde Jesus afirma que não é deste mundo, mas de outro, lá em cima. Como poderia explicar de maneira mais clara para aquela gente inculta e em época tão remota?
     O autor sugere que as mensagens originais que sustentam o hinduismo, budismo, judaísmo, cristianismo e islamismo, têm uma única e mesma origem, a origem extraterrestre, trazidas pelos superastronautas, e podem ser fundidas numa única mensagem, (mas deturpadas pelos homens com interpolações e extrapolações, no correr dos tempos). Como exemplo, temos a Bíblia Cristã que, em todo o decorrer da história, sofreu modificações por obra do papado, como afirmam pesquisadores idôneos em livros sérios como ‘O Papa e o Concílio’ e outros. Essa obra, em dois volumes, cerca de 400 páginas cada um, teve Introdução de Rui Barbosa, que preencheu todo o primeiro volume, no qual aponta as fraudes, corrupção, politicalha, escândalos etc. que ocorriam nos concílios e no papado romano. A falta de ética era tão séria que, muitas vezes, participantes e candidatos ao trono do Sumo Pontífice, abandonavam, envergonhados, os conclaves (‘A verdade sobre os conclaves’). Lutava-se pelo poder temporal, e não para se colocar, no trono do Vaticano, um Pastor mais digno e mais sábio para conduzir o rebanho cristão.
     Como ocorreu com a mãe de Jesus, também com relação a mães de outros grandes vultos que deram origem às diferentes religiões do mundo, existe mistério relativo à gravidez e ao nascimento:
     A rainha Maia, mãe do Buda, segundo a tradição budista, embora casada conservava-se virgem. Um dia, foi arrebatada aos céus por uma nuvem e, ali, fecundada por um arcanjo que nela colocou seu “reflexo terrestre” que viria a ser, no futuro, o Buda, após ‘dez’ meses de gestação.
     O Alcorão registra que o mesmo superastronauta que anunciou a Maria o nascimento de Jesus, escolheu Maomé para transmitir sua mensagem ao povo (no Alcorão está: “Maomé, tu és apóstolo de Deus e eu sou Gabriel”). E, novamente, quando o “anjo” fala, agora com Maomé, está presente uma “estrela” semelhante à de Belém: “Pela estrela, quando ilumina vosso amigo não erra, nem se extravia”; e “Mas, logo se aproximou e se mostrou, ficando à distância de dois arcos ou mais perto ainda”. E, no Alcorão, está a descrição, feita por Maomé, de um “disco voador”: “Deus é a luz do céu e da terra; a semelhança de sua luz é como um nicho, e nele posta uma lâmpada, a lâmpada num farol, e o farol como uma estrela fulgurante. Ilumina-se de uma oliveira bendita (usava-se nas lâmpadas, na época, óleo de oliva), que não é do oriente nem do ocidente (uma oliveira que não existe na Terra, portanto), e que brilha mesmo quando o fogo (ainda) não a tocou (luz não acesa por fogo), luz sobre luz (mais brilhante que a luz)”.
     Ver, também na Bíblia, em Ezequiel 1:4, a ‘visão do carro divino’, com descrição do aparecimento de, provavelmente, uma nave espacial, pelas palavras de quem, como todos da época, apenas conhecia o vôo dos pássaros.
     Gên 6:1, 2, 4, conta que ‘filhos de Deus’ tomaram para suas as mulheres ‘filhas dos homens’ que mais lhes agradaram (Havia, pois, homens “filhos de Deus” - seriam astronautas, que permaneceram na Terra, ou seus descendentes? - e mulheres “filhas dos homens”, que se cruzaram e deram nascimento a homens “famosos no século”; estes são os heróis tão afamados nos tempos antigos’.).
     Porque o povo judeu foi o eleito por “Deus”? Não seria por ser um povo mais inteligente pela herança genética vinda dos cruzamentos havidos com os “filhos de Deus”, os astronautas? Não terá sido essa a razão da liderança que os judeus sempre mostraram nos avanços tecnológicos e científicos, Newton, Einstein e muitos outros tão conhecidos?
     Em Gen 15:17,18, vê-se que no mesmo dia em que foi avistado um engenho espacial (‘coincidência’ ocorrida numerosas vezes no Velho Testamento) “Deus” esteve com Abraão e lhe prometeu que, daria à sua descendência, tais e tais terras. Mas, Abraão e Sara não tinham filhos; ele perto dos 100 anos e ela dos 90. Como “Deus” daria, então, terras a seus descendentes? No entanto, em Gên 17:15, disse Deus a Abraão, que sua mulher, Sara, lhe daria um filho dentro de um ano (Abrão e Sara riram-se com essas palavras, em face da idade já avançada de ambos). É interessante verificar que os dois falavam cara-a-cara com Deus enquanto, a Moisés, Deus proibiu ver sua face, como está em Êx 33: 20 e que, ainda em Gen 18:1 a 15, o “Senhor” voltou a falar com Abraão; aí, o “Senhor”, aos pés de quem Abrão se prostrou, apareceu-lhe na forma de ‘três anjos’, aos quais Abraão mandou servir pão, carne de novilho, coalhada e leite, que o “Senhor” ou os “anjos” comeram e, depois, disseram que, dali a um ano, “ele”, um dos três, voltaria e Sara teria um filho.
     Em seguida, 18:16 a 21, aqueles homens (nestes versículos os “anjos” são chamados de homens!) se levantam e olham para Sodoma, não sabendo (?) se dirão ou não (“Deus” ou, os “anjos”, agora estavam em dúvida!?) a Abrãao o que pensam fazer contra aquela cidade e contra Gomorra e seu povo. Depois, decidem lhe contar mas falam que ‘não sabem’ se é verdade ou não o clamor que ouvem contra as duas cidades, sobre seus costumes pervertidos, e que, por isso, resolvem ir verificar “in loco”. (onde estaria, então, a onisciência divina?).
     Gen 19:20 e seguintes, dois “anjos” (um ficara com Abraão) chegam, ao anoitecer, à Sodoma, e Ló, vendo-os, prostrou-se em terra e, após, serviu-lhes um banquete, que os “anjos” comeram. Antes que se deitassem, todo povo da cidade cercou a casa de Ló e lhe exigiu que lhe trouxesse os “homens” (agora chamam-nos de “homens” mostrando que “anjos” e homens podiam ser confundidos, porque não eram diferentes entre si) pois que desejavam “abusar” deles. Ló chegou a oferecer suas duas filhas virgens para que o povo poupasse os hóspedes. Os homens da cidade, entretanto, avançaram contra Ló e procuravam arrombar sua porta, quando os “anjos”, estendendo a mão, fizeram Ló entrar e deixaram a todos cegos de modo que não conseguiam mais achar a porta da casa. (Esse mesmo misterioso poder de perturbar as funções fisiológicas dos homens os extraterrestres têm demonstrado em recentes acontecimentos).
      Gên 19:24, 25 e 28 - o “Senhor”, isto é, os extraterrestres, destruíram Sodoma e Gomorra com enxofre e fogo vindos do céu; tudo foi destruído, as duas cidades, todo o país em redor, todos os habitantes das cidades e toda vegetação e animais da região (tudo semelhante às explosões atômicas atuais; e por que não destruíram somente os homens pervertidos?).
     Em Gen 32:24 a 28, “Deus”, ou um “anjo”, luta corpo-a-corpo com Jacó, e vendo que não podia vencer Jacó, usou uma técnica não conhecida pelos homens: tocou um nervo da perna de Jacó, de modo que fez com que este perdesse as forças; mas, assim mesmo, Jacó não largou “Deus” e este lhe diz que, se ele fora tão forte para lutar até mesmo contra “Deus”, lutaria melhor contra homens; por isso seria chamado de Israel, e “Deus” faria dele chefe de nações.
     No livro de Êxodo, os discos voadores aparecem de forma bem mais clara; nesse livro surge Moisés, figura misteriosa desde o berço quando, ainda com 3 anos de idade, foi encontrado, pela filha do Faraó, no rio onde ela fora banhar-se. Em Ex 3:2 é narrado o primeiro encontro de Moisés com “Deus”. Este lhe aparece no meio de uma “sarça que ardia sem se consumir”, arde, mas não queima, isso indicando que, provavelmente, não devia ser fogo, mas uma luz dentro da vegetação, talvez vinda de algum dispositivo da nave espacial (luz desconhecida dos homens da época).
     Ex 13:21 e 22 narra que, quando os judeus, liderados por Moisés, deixaram o Egito, fugindo da escravidão que o Faraó lhes impusera durante muitos anos, o “Senhor’ ia à frente deles para lhes mostrar o caminho, de dia numa ‘coluna de nuvens’ e de noite numa ‘coluna de fogo”. Ex 14:19 e 20 conta que o “anjo” de Deus, que marchava à frente dos israelitas, foi para a retaguarda dos fugitivos e que, com ele, ao mesmo tempo, a ‘coluna de nuvens’ deixou a frente do povo e foi para trás, colocando-se entre os fugitivos e o exército egípcio que se aproximava; com isso, e como a aparência da nuvem era “tenebrosa”, os egípcios não conseguiam se chegar aos judeus para os recapturar. Inicialmente, a nuvem (ou ‘charuto voador’ como hoje são chamados engenhos espaciais do tipo), ia à frente, para guiar o povo hebreu; após, como o exército egípcio se aproximasse, se deslocou para a retaguarda do povo para impedir que os egípcios chegassem até ele.
     Na passagem do Mar Vermelho, Ex 14:21, 22, 24, 26, 28 e 29: Moisés estende a mão sobre o mar e o “Senhor” fez as águas se dividirem para os hebreus passarem a seco. Ao amanhecer, o “Senhor”, do alto da ‘coluna de fogo’ e da ‘nuvem’, destruiu todo o exército egípcio, seus carros, cavalos e cavaleiros, fazendo o mar se fechar sobre eles, de modo que nem um só se salvou da morte (porque não os destruiu antes de se aproximarem? Ver Ex 14: 4, que mostra que Deus desejava que, também os egípcios, em face do poder que demonstraria ao destruir o Faraó e seu exército, soubessem que ‘ele era o Senhor’).
      Cap. 15:3, os hebreus cantam louvores àquele que os salvou, dizendo que o ‘Senhor’ é como um ‘homem’ guerreiro e é onipotente.
     Os estudiosos dos OVNIS sabem que têm ocorrido muitas observações constatando a existência de um campo invisível de força que tais engenhos podem dirigir para barrar qualquer coisa que queira se aproximar deles. Talvez, por isso, o exército egípcio mais rápido, porque usando cavalos e carros puxados por animais, não conseguisse se aproximar dos hebreus que, num total de 600.000 homens, fora as crianças, fugiam mais lentamente, porque quase todos estavam a pé.
     Parece-nos, ainda, que o “Deus” dos hebreus desejava, de algum modo, que todos tivessem medo de seu poder sem limites (seria para que o povo eleito não hesitasse em acatar suas ordens, isto é, as ordens dos extraterrestres para que lhes entregassem os melhores espécimes capturados de bois, novilhos, bezerros, ouro, prata, etc. e até virgens (ver Nú 31:35)) pois, como conta Êx 14:17, tendo Moisés obtido consentimento do Faraó para sair do Egito com o povo hebreu e, assim, estavam em marcha para a terra prometida, marcha tranqüila e sem problemas de perseguição, o ‘Senhor’ disse a Moisés: ‘Apressa o teu povo, pois voltar a Faraó e vou endurecer-lhe o coração para que venha no vosso encalço e gloriosamente triunfarei sobre os egípcios e sobre todo seu exército, carros e cavaleiros; assim os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando eu tiver alcançado esse glorioso triunfo sobre eles’ (será que Deus tinha que se impor pela violência e ainda se orgulhar de seu poder?) E Moisés, também, já sabia que ‘Deus’ lutaria pelo povo hebreu pois, em 14:14, diz ao povo que os hebreus não teriam que lutar pois o Senhor lutaria por eles.
     Vejamos agora o ‘maná’, alimento desconhecido dos homens da época, talvez um alimento especial cientificamente dosado, fornecido pelos super-astronautas, em face das reclamações dos hebreus que sentiam falta da abundância de comida que tinham no Egito. O maná alimentou por 40 anos o povo no deserto, enquanto aquela geração de ex-escravos, possivelmente enfraquecidos e pouco aguerridos pelos muitos anos de cativeiro, dava nascimento a uma geração nova de homens livres (provavelmente com muitos frutos de cruzamento, ou ‘clonagem’, de ‘filhos do homem’ com ‘filhos de Deus’, com uma genética muito mais avançada que os filhos nascidos simplesmente do cruzamento de filhos dos homens entre si) que se preparavam para, sob a orientação dos super-homens, conquistar o Vale do Canaã, a Terra Prometida. Até mesmo a Moisés não foi permitido entrar na Terra Prometida. E, vejam nos mapas, Egito e Canaã eram fronteiriços e a distância entre as duas terras poderia ser vencida, a pé, talvez em poucos meses. No entanto, os judeus levaram 40 anos para fazer essa caminhada!!! Por quê? Para, como está na bíblia, que fossem extintas todas aquelas gerações de hebreus, fugidos do Egito, pois que haviam adorado outros deuses antes adorar apenas o ‘Senhor’.
     Em Ex 16:4,10 a 15, 19 a 21, 35, o ‘Senhor’ prometeu a Moisés que faria ‘chover pão’ e que o povo colhesse a quantidade para cada dia, não mais. Em 16:10, aparece, novamente a ‘nuvem’ e, no meio dela, o ‘Senhor’ para falar com Moisés. O maná era uma coisa granulosa semelhante à geada (branca e pequena?). (Coisa semelhante ocorreu em Minas Gerais: depois que certas ‘bolas’ (disco voadores?) evoluíram no céu, caiu lentamente algo parecido ao algodão doce que é vendido para crianças. (Segundo a Bíblia, Ex 16:31, o maná era branco e tinha sabor de torta de ‘mel’). Tal material, se guardado para o dia seguinte, com a incidência de raios do sol, perdia sua contextura e murchava. Cap. 16:21, conta que, se guardado para o outro dia, ‘derretia’ e apodrecia.
     Agora vamos ver, de forma clara, como uma nave espacial paira ou pousa sobre o monte Sinai. Ex 19:16, 18 a 25 aparece, novamente, a nuvem e, com ela, um som de buzina (o som dos motores da nave?), e, no meio do fogo (não seria, no meio da luz projetada pela nave?) o ‘senhor’ (o astronauta?), dá instruções a Moisés: que ninguém, senão aqueles que o ‘Senhor’ autorizar, suba ao monte senão será morto pelo ‘Senhor’. Aí, os extraterrestres dão a Moisés as tábuas da lei e outras instruções, inclusive aquela que determina que se prestem holocaustos ao ‘senhor’, ofertando-lhe os primeiros produtos, primeiros animais, os melhores e sem qualquer defeito. Em Ex. 23:14, Deus determina que se façam festas em sua (?) honra e que, obrigatoriamente, cada varão se apresentará ao Senhor três vezes por ano (mas nunca de mãos vazias!) e que ao senhor, ‘teu deus’, 23:19, deverão ser trazidas as primícias, os primeiros produtos da terra, sem qualquer defeito ou mácula.
     Em 23:20, o ‘senhor’ diz que mandará um ‘anjo’ diante do povo para guiá-lo e protegê-lo até a terra prometida. Esse anjo falará em nome de Deus e os hebreus nunca deveriam provocar sua ira, pois ele não perdoará a rebelião do povo eleito; mas, se for em tudo obedecido, Deus semeará o pânico e destruirá todos os numerosos povos que habitam Canaã para que aquelas terras pertençam exclusivamente aos hebreus.
      Em 24:17, aos olhos dos hebreus o ‘Senhor’ tinha o aspecto de um ‘fogo consumidor’ sobre o cume do monte (noutras muitas passagens bíblicas, o Senhor tem aspecto semelhante ao dos homens, tanto que foi com estes confundido).
     A seguir veremos o que os extraterrestres desejavam dos terráqueos. Em Êx 25:1 a 7, o ‘senhor’ diz a Moises que fale aos israelitas que façam ofertas ao senhor. Que o senhor aceitará, como oferta, ouro, prata, cobre, púrpura, linho fino, peles, madeiras nobres, azeite, animais etc. Em 28:33, 34 manda que as roupas dos sacerdotes, os únicos autorizados a entrar no santuário onde se dariam os encontros com o ‘senhor’, deviam ter em toda barra inferior guizos, sininhos (seria para, com seu ruído, alertar o ‘senhor’, que poderia estar distraído, adormecido ou bebendo e comendo, não preparado para receber os filhos dos homens?).
     E continuam as ordens determinando, 29:1 e 11, que a consagração do santuário e dos sacerdotes e, todas as celebrações, algumas sendo diárias, fossem feitas com a imolação de novilhos, bezerros, carneiros etc, sempre os melhores animais, que serão sacrificados frente ao Senhor (receio de que os homens o enganassem e não trouxessem os melhores?) e oferecidos a este. ‘Deus’ afirma, ainda, muitas vezes (p.ex. 29:18): o cheiro da carne queimada é agradável às narinas do ‘senhor’ (!) Outro fato relatado no Velho Testamento é Deus determinara que, das conquistas, a ele fossem entregues os melhores frutos, entre eles as melhores virgens (!).
     Há também, 29:38 a 46, determinação de um holocausto perpétuo (para sempre!) de dois cordeiros novos, um pela manhã, outro à tarde, todos os dias, servidos com vinho e azeite, em honra do Senhor; holocausto que deverá ser oferecido até mesmo pelas gerações futuras! Essa seria a condição para o ‘senhor’ habitar no meio dos hebreus e ser o seu ‘deus’.             
     Em 30:32 e 38, dá outras ordens a Moises e ameaça que, se alguém fizer ou usar perfume igual ao que será usado no santuário, será banido dentre o povo (talvez, ali, só pudessem adentrar aqueles que usassem o determinado perfume, o que, talvez, possibilitaria a identificação deles (?).
     Em 32:1, ante a demora de Moises, que já estava há 40 dias no monte, os judeus fazem um bezerro de ouro, para o adorar. O Senhor se irrita e diz que sua cólera se acendeu contra aquele povo e ameaça matar todos, só não o fazendo a pedido de Moises (32:7 a 14). Ao descer do monte, irado com o bezerro de ouro, Moises determinou aos hebreus que, como expiação do pecado feito, cada um matasse, a espada, seu irmão, sendo que, assim, foram mortos cerca de três mil judeus só naquele dia, pelo que foram, os matadores, depois, abençoados por Moises, em nome de Deus (32:27 e 29).   A seguir, 33:3, o ‘senhor’ diz a Moisés que siga para a terra prometida, mas avisa que não irá com o povo, porque este tem ‘cabeça dura’ e que, por isso, ele se irritaria e o destruiria no caminho. Em seu lugar mandará um anjo (talvez mais calmo que ele) para guiar o povo e para destruir todos aqueles que, então, habitavam aquelas terras por onde passariam.
     Em 33:7, Moises constrói uma tenda destinada a, ali, se reunir com Deus. 33:9 a 11, quando Moisés entrava na tenda a nuvem de fogo e fumo descia à entrada da tenda e o ‘senhor’ falava com Moises face-a-face, como um homem que conversa com seu amigo. Mas, apesar disso, em 33:18 a 23, não permitira que Moises visse sua face. (Porque seria? Sua face, então, ainda seria estranha em relação aos padrões humanos?).  Ao ver a nuvem, todo o povo se prostrava sobre o chão (lembra o episódio de Caramuru entre os indígenas, da História do Brasil).
     Em 40:33, diz-se que nem Moisés podia entrar no tabernáculo; a nuvem cobria tudo e a majestade do Senhor resplandecia (não seria para que os astronautas levassem para suas naves, sem serem vistos, aquilo que dos judeus recebiam?). Cap 36 diz que de dia repousava a nuvem do senhor sobre o tabernáculo; (era, também, sinal para os hebreus interromperem a marcha); de noite, a luz do senhor era uma chama que todos os filhos de Israel viam de onde estivessem suas tendas.

     O escritor afirma que não se deve duvidar da seriedade com que os autores desses livros da bíblia documentaram esses acontecimentos históricos, que, para eles, transcendiam de muito o grau de cultura da época. Mas, que não podemos, em nossos dias, admitir que uma estrela pudesse indicar, a quem quer que fosse, o lugar onde nasceu Jesus, nem que o Deus verdadeiro descesse numa chama ou coluna de fogo, ou numa nuvem, em forma de forno. Desses engenhos voadores desceram homens, varões, anjos ou filhos de deus, semelhantes aos homens da Terra tanto que se confundiam com eles, e que se intitularam ‘senhor’, ‘deus’ ou ‘anjos’, como mostram muitas passagens bíblicas; comeram pão, novilhos; emitiram trovões, som igual ao das buzinas da época, fuzilaria e relâmpagos; destruíram cidades com fogo vindo do céu; mataram milhares de homens, mulheres e crianças, de todos os povos contra quem os judeus lutaram; mataram milhares e milhares de judeus, pela desobediência às suas ordens ou a ordens de líderes do povo; alimentaram com o maná desconhecido, durante 40 anos, o povo escolhido, com mais de 600 mil adultos, na caminhada para a terra prometida (há uma passagem na qual Moisés dá ciência ao ‘senhor’ de que o povo reclamava acerca da alimentação que recebia no deserto, o maná, pois que, no Egito havia mais fartura etc. ‘Deus’ então envia aos hebreus as ‘cordonizes’, mas dos que as comeram, cerca de 30.000 morreram na hora).
     Temos que aceitar tais fatos como verdadeiros, como relatados e interpretados de conformidade com a cultura da época. Procuremos, porém, interpretá-los, hoje, de acordo com os conhecimentos (científicos) atuais.
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     Há outras numerosas passagens no Velho Testamento que fazem crer que aquilo que os judeus supunham ser Deus eram extraterrestres astronautas, como afirma o filólogo. Leia-se, por exemplo, no Livro de Ezequiel, o relato do aparecimento de uma nave espacial. É natural que, aos homens da época, frente a um veículo que lhes era totalmente desconhecido e nem mesmo por eles imaginado, o interpretassem como sendo um deus ou algo descido dos céus.
     Etc., etc., etc.

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SOBRE O MAL

      

      O amigo “X” pergunta: Pode alguém ser influenciado pelo mal a fazer coisas erradas?

      Conf: o tempo todo, como pode também, estar sendo influenciado pelo bem a fazer coisas corretas; e é isso que vemos no mundo; somos todos nós recebedores das influencias de todas as experiências/lições pelas quais passamos na vida; estamos sempre sendo condicionados (influenciados) a acreditar nisto e não naquilo, pelas tradições, costumes, culturas, sociedade, psicologias, filosofias, religiões, política, acontecimentos, ensinamentos, tanto pelos que nos influenciam para bem, qto para o mal!

      A vida é uma escola de espíritos ou de almas, mas uma escola tanto do bem quanto do mal. Aprendemos o que a escola nos ensina. Se somos influenciados, são os ensinamentos desta escola que nos levam a ser influenciados, e nada mais. O que mais poderia ser?

      Assim, qual é a causa do porq todos agirmos como agimos?
      É exatamente esta: a vida nos ensinou a agirmos como agimos. Ou quem mais poderia nos influenciar?

      E tudo isso acontece sem cessar e durante toda a vida. A vida toda passamos por experiências que, pelas influencias que nos proporcionam, modificam para melhor ou para pior nossos pensamentos, sentimentos, desejos, vontades e, consequentemente, escolhas e ações.

      X: É a falta de conhecimento, a nossa ignorância, a influência de um corpo cheio de necessidades materiais, que induz e enche o espírito/alma de vícios e paixões, levando-o a cometer ações erradas e más?

      Conf: exatamente, é isso. Mas, onde está nisso tudo a responsabilidade do espírito, ou do homem?

      E, se o espirito/alma, encarnado ou não, sofre, qual é a causa que justifique esse sofrimento se, pelas religiões deístas e teístas, só sofre quem merece sofrer?

      X: Só cometem ações más quem realmente deseja cometê-las. Até podemos ser intuídos e influenciados por outros, mais estes só se aproximam de nós por afinidades com os mesmos desejos nosso.

      Conf: com isso o amigo está afirmando que aqueles que estão sofrendo, sofrem porq desejam sofrer?! Será que o homem, podendo ser mais feliz se não fizer ações más, deseja ser mais infeliz e, por isso, escolhe fazer ações más?! E já raciocinou porq temos afinidades com espiritos/almas/homens que podem nos levar para o mal, se outros não têm?

      Afinal, porq é que já cometemos tantas ações erradas ou más, se podíamos não cometê-las? De caso pensado, estudamos, refletimos e decidimos nos colocar contra o Poder daquele que, ensinam as religiões, é Todo Poderoso? Decidimos escolher sofrer as terríveis consequências de nossos erros, e por isso os cometemos propositadamente? E, se não os cometemos propositadamente, porq é que sofremos se, como dizem, a justiça divina é perfeita?

      X: A questão do Mal é um verdadeiro paradoxo, o mal até existe pois podemos realizar ações que resultaram em algum mal. Mas, o Mal não é algo que tenha uma existência sobrenatural com força para seduzir ou influenciar.

      Conf: é evidente que o mal não existe como uma entidade ou ser independente a influenciar as pessoas; o mal é o resultado do que fazemos de errado uns aos outros, aos chamados irracionais e à natureza; é o sentimento que nos leva a fazer o que é nocivo aos semelhantes. E sua origem vem de nossa insegurança em relação às adversidades do mundo; do egoísmo, sentimento natural a todos, humanos e não humanos, inconscientemente criado, por nós mesmos, ao nos defrontarmos com um mundo ameaçador ao nosso redor. E se o egoismos (o produtor do mal) é um sentimento natural a todos,porq, como ensinam as religiões, sofremos se todos os sofrimentos são merecidos e justos?

      Logo, o mal na sua acepção de sentimentos e de ações de uns e outros tem força sim, para nos influenciar e está sim nos influenciando o tempo todo, pelas circunstancias da vida.

      Veja o que é o mundo, a casa temporária que o Criador nos deu: o mal (=maldade) imperando sob todos os aspectos imagináveis.

      E isso vem desde o começo da história conhecida do homem.

      E, agora raciocinando, a questão é: qual é a causa dos sofrimentos dos homens se, todos eles, pelas doutrinas, só são impostos para aqueles que transgridem as leis divinas? Onde, no exposto acima, estão essas transgressões?
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terça-feira, 8 de abril de 2014

CONHECER-SE A SI MESMO


      Amigos,

      "Conhecer-se a si mesmo" não é saber o que vc é agora, quais são suas qualidades e quais seus defeitos, o que faz no bem e no mal, se ontem agiu com correção e se hoje está agindo como deve agir, ou saber se está fazendo força suficiente para acertar, e coisas semelhantes. Isso é fácil de conhecer e de saber.

      O difícil e o que deve ser feito é conhecer quem vc é realmente, por trás da alegria e das lágrimas, cantando ou chorando, dançando ou estirado num leito de hospital, auxiliando, sendo auxiliado ou quando lhe negam o auxílio.

      É conhecer o que vc é neste mesmo instante, em todos os instantes, por trás das máscaras que, independente de sua vontade e inconscientemente, cobrem sua verdadeira identidade cósmica, sua verdadeira face espiritual, que existe desde o princípio dos tempos (para outros, desde o início de sua criação).

      É conhecer o que e quem vc é realmente, além da carne, das batidas do coração, além da matéria, e do mundo material, além das aparências, além do amor que lhe dedicam ou que vc dedica ou que ninguém lhe dedica, além de todas as epidemias, guerras, misérias, desgraças, tragédias; além desses momentos esparsos de alegria fugidia, de felicidades efêmeras.

      É conhecer o que vc é além disso tudo que está aqui e aí, além de tudo que existe; é conhecer que vc é tudo e que pensa que não é nada. É conhecer que tem uma sabedoria e um poder imensos e que pensa que é ignorante e fraco. 

      Vc não conhece sua verdadeira face de ser espiritual, perturbado e estorvado que está em sua caminhada devido a estar mergulhado num corpo de carne, num mundo material.

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sábado, 5 de abril de 2014

A ESCOLHA NÃO É NOSSA!




Obs: texto destinado a todos 

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«ref #47 em: 050414 às 16:44 »
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      Marcos escreveu: É lconforjr, são muitos os questionamentos, né?
      Conf: muitos! Mas nós mesmos, usando o “pouco” (ou o muito) de liberdade e autonomia que temos (relativas ao que pensar, fazer, imaginar, ser...) devido à escola da vida já nos ter levado a tê-las (talvez, nem todos as tenham ou percebam que as têm, eqto outros supõem que têm autonomia e liberdade absolutas), podemos fazer alguma coisa, às vezes muita coisa, para encontrar suas respostas.

      Perceba que quem nos molda o tempo todo, incessantemente, desde que a consciência desperta em nós, que faz que sejamos o que somos neste exato instante, que constrói nosso caráter, inteligência, discernimento, compreensão, assimilação de coisas boas ou más, que nos faz ser bons ou maus, maliciosos ou inocentes, criminosos ou suas vítimas, ter tais e tais virtudes e tais e tais imperfeições, sejam físicas, psicológicas ou morais, são as experiências/lições que a escola da vida nos proporciona sem cessar.

      Assim, neste exato instante, somos o resultado (efeito) exato dessa sequência sem fim de causas e efeitos, que vem (de quantos “zilhões” de anos, séculos ou milênios, quem sabe?) em nossa linha ascendente, desde nossos mais longínquos antepassados, e daquilo (forças, energias, combinações e associações, elementos, fenômenos), que lhes deu origem.  Somos, agora, o efeito de tudo isso, somado às experiências pelas quais estamos passando, nesta existência, até este exato instante.

      Assim, sem dúvida, não somos o que queremos ser, nem pensamos o que queremos pensar, nem fazemos o que queremos fazer, nem imaginamos, nem aceitamos, nem compreendemos, nem sonhamos, nem planejamos, nem decidimos, nem escolhemos, nem agimos etc etc o que queremos ou como queremos, mas, sim, o que esse processo continuado, ininterrupto, sem fim, nos leva a pensar, a ser, a fazer etc etc.

      Pois, porq vc é bom? Não faço esta pergunta apenas por fazer, mas para que vc realmente queime os neurônios para raciocinando, tentar responde-la. Faça isso: porq vc é bom, ao passo que aquele, que assassinou, humilhou, estuprou, explorou etc, é mau?

      Marcos: Este o grande mal, a visão unilateral que não se amplia, não muda... e sabe por que? porque como disse o Danilo em seu post no início do nosso estudo "... porque não queremos."

      Conf: "visão unilateral” que a vida nos faz ter... “não queremos” porq a vida nos leva a não querer, apenas isso...”

      Marcos:... somos uma incógnita para nós mesmos, e reafirmo o que disse complementando que o somos por opção, é foro íntimo.

      Conf: amigo Marcos, considerando o que está acima, como podemos acreditar que somos o que somos por opção?! Que isso é assunto de foro íntimo?!

      Marcos: O antolho me deixa ver à frente, mas eu poderia até ser cego e ter fé..., se conseguisse olhar para dentro de mim mesmo. E é o que não queremos, não admitimos, não sabemos daí não o cremos.

      Conf: meu jovem, “antolhos” não se refere só a isso que perturba a visão, mas a tudo que perturba a operação de qualquer dos sentidos, entendimento, compreensão, percepção etc. O fato de só focarmos aquilo que nos interessa, que nos disseram, ou que acreditamos,  por alguma experiência, por ouvir etc ser o melhor, funciona como “antolhos”, na falta de outra palavra.

      Acreditamos que aquilo em que acreditamos seja o melhor, o mais conveniente, porq só olhamos para aquele lado e esquecemos que o mundo, as crenças, as religiões têm “n” lados, “n” facetas. E muitas vezes, focando só aquilo em que cremos e confiamos, estamos perdendo de conhecer coisas muito importantes para nosso objetivo de aperfeiçoamento.

      Agora, com tudo que vc leu aqui, continua acreditando que tudo depende do nosso querer? Se depende de nosso querer, porq fazemos tantas coisas erradas se os erros nos levam a sofrer? Então, queremos fazer coisas erradas, queremos sofrer, é isso?! Sofremos, somos bons ou maus, solidários ou egoístas, orgulhosos ou humildes etc, porq queremos ser? Amamos ou odiamos porq queremos amar ou odiar?

      Podemos, meu jovem, "manipular" atitudes, procedimentos, manifestações exteriores; nunca sentimentos! Consequentemente, também nunca desejos, vontades, pensamentos!

      Sentimentos, virtudes, imperfeições morais, bondade ou maldade, estão fora de nosso poder de manipulação. Raciocine e observe!

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