Uma tentativa de interpretar as palavras de Jesus como estão nos Evangelhos, de conformidade com o entedimento dos misticos e da filosofia da moderna fisica quantica. Não esquecer que Jesus falou do ponto de vista de um iluminado; por isso, muitas coisas parecem, àqueles que como nós, ainda estão na escuridão da ignorancia, exageros ou absurdos
O PAI NOSSO
‘Quando orardes, entrai no vosso quarto (dentro de vós mesmos) e, fechada a porta (da visão, da audição etc, isto é, cessada a ação dos sentidos e da mente) orai a vosso Pai que vos ouve em oculto (no mais íntimo de vosso ser; orai em silêncio, a ‘oração de recolhimento’, ensinada por Teresa de Ávila e pelos místicos, oração sem palavras ou pensamentos, oração em que todos os sentidos, memória e esperanças são ‘recolhidos’; oração sem qualquer movimento ou operação da mente; essa oração, se bem feita, pode resultar na ‘oração de quietude’, na qual há completo silêncio mental, o ego cessa (‘ou eu, ou Deus’) e, com ele cessam todos os condicionamentos e ilusões, e a ‘coisa’ pode acontecer... (MT 6:5). Como disse o profeta do Antigo Testamento "Aquieta-te e sabe: eu sou Deus". Aquiete totalmente sua mente; quando o silencia é total, é sinal de que o 'ego' se afastou, não está mais presente, interferindo com seus 'ruidos', e abriu 'espaço' para o percebimento de que "eu sou Deus".
A oração ‘Pai Nosso’, contida nos Evangelhos, é bem possível que fosse assim, pois Jesus já conhecia a verdade de que era ‘um com o Pai’; sabia que todos somos um só; que a vontade de Deus sempre é feita.
‘O Pai nosso está no céu e em todo o universo; seja o seu nome, Eu Sou, que é o mesmo ‘eu sou’ de todos nós, considerado sagrado por todos (considerado de suma importância, pois representa a propria divindade
a Consciência Universal, o objetivo de todos nós). Venha a nós a percepção de que somos de seu 'reino', de suaa mesma natureza ('fomos criados à sua imagem e semelhança'). Que saibamos que a vontade de Deus é feita, inapelavelmente, tanto em nós (pois a escolha, as decisões não são nossas), na terra, como nos céus, e em todo o universo (portanto temos de aceitá-la, pois não há o que fazer contra ela; não há como fugirmos dela). E que tenhamos, cada dia, a energia (o pão) para o impulso necessário para nos levar a essa percepção. Perdoemos sempre os nossos devedores, isto é, aqueles que nos fizeram qualquer mal (pois as ações que fazemos, como as que eles fazem, não são nossas ações; nada escolhemos, pois “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer”). Que não caiamos na tentação de praticar atos errados, dos quais mais tarde mais tarde nos arrependamos (e, por isso, soframos remorsos); e saibamos, pois, livrar-nos da prática de todo o mal e, por experiência própria, que o reino divino de poder e glória já é nosso desde todo o sempre. Assim seja’
A oração não conteria pedidos a Deus, mas exortações, lições aos homens; não há nada a pedir a Deus porque tudo já é perfeito; apenas não percemos isso devido ao fato de, ainda, nãoconhecermos a verdade . Afirmam os sábios e, hoje, a filosofia da física quântica, que nada fazemos por nós mesmos, não escolhemos, nada decidimos; logo, não há o que perdoar ou pedir para nós ou para outrem; já estamos ‘lá’, só nos falta a percepção desse fato, percepção que é a coisa mais importante a ser tentada pelo homem, como disse Jesus ('Buscai em primeiro lugar...'), como asseguram os iluminados e os grandes psicólogos da moderna psicologia transpessoal e outros, como o renomado psicoterapeuta Carl G. Jung. Com também disse Jesus, essa percepção é mais importante do que tudo o mais, do que qualquer outra conquista ou posse. "Aquele qu não abandonar pai e mãe...", a parabola do homem que encontrou o tesouro, e se desfez de tudo que possuia, para comprar 'aquele campo', a história do jovem que desejava primeiro enterrar seu pai etc.
sábado, 3 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário