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Lutando por uma “fé raciocinada” -
“A fé, a crença deve ser raciocinada”,
conselho com o qual, é óbvio, todos os
homens sensatos concordarão! Infelizmente, muitas vezes, não é isso o q
acontece. Nós, muitas vezes, não raciocinamos como devemos, não questionamos, e
aceitamos, passivamente, tudo que nos vem ao conhecimento, particularmente em
assuntos de crença ou fé, porque temos total confiança nas suas fontes.
Do mesmo modo, também não atendemos a
esta outra sábia recomendação, por muitos repetida: q todos devemos estudar outras doutrinas para
q, comparando-as com a nossa, possamos escolher, para nós, aquela q mais se
harmonize com nosso íntimo, com nosso modo de entender a vida.
Assim, embora percebamos q para muitos
esse conselho até parece absurdo, o próprio codificador da doutrina espírita ensina
q devemos usar nossa cabeça, nosso discernimento, para tentar compreender e,
portanto, q a crença q escolhermos pela comparação q fizermos pode ser muito
diferente daquela q agora temos!
Bem, dentro da idéia de raciocinar, vamos
ver:
Texto trazido pela nova amiga: Jesus, o anunciado de todos os povos, o espírito da verdade,
o Verbo.
Cel: primeiro ponto a raciocinar,
refletir: porq o “anunciado de os povos”? Povos há q, mesmo
depois de dois milênios da vinda de Jesus, não o têm como um mestre; muitos nem
crêem q existiu ou não acreditam em seus ensinamentos; para muitos, o homem q
têm como o “anunciado”, o “esperado
libertador” é outro!
Texto: “podemos
imaginar quem é Jesus se considerarmos que desde o surgimento do nosso planeta
Ele já era um espírito purificado, cuja ação abrangente no cosmos e na alma
humana não conseguimos ainda conhecer”.
Cel: outro ponto a questionar: o
“imaginar” significa, apenas, “supor”, “ter uma idéia”, até “ter esperança” e
mesmo “fantasiar”, certo? Assim, “imaginação” nada mais é do q uma coisa
incerta, duvidosa e q, portanto, pode estar certa ou errada. Desse modo, se
dizer q “desde o surgimento de nosso planeta, Jesus já era um espírito puro”, isso
deve ser, apenas, imaginação ou suposição de alguém. Porq Jesus não teria sido
um ser como os demais? Um homem q, mesmo tendo sido igual aos demais, um dia
sofreu uma transformação tremenda, se iluminou, conheceu a Verdade (a q chamou
de “libertadora”) e compreendeu q “eu e o Pai somos um”, experiência ou fato q
o tornou gigantescamente diferente dos demais?
Texto: Nossos
pequenos ou grandes contratempos terrenos tornam-se insignificantes quando
imaginamos que um espírito que paira entre as estrelas, capaz de organizar e
construir mundos, se "condensa" a ponto de caber em um corpo de
mulher e encarnar como um ser humano comum, simples e humilde.
Cel: aqui, talvez não os companheiros,
mas eu devo raciocinar: essas palavras acima devem ser apenas uma maneira de
dizer, de enfatizar a superioridade de Jesus. Não entendi porq nossos, ou de
nossos filhos, cânceres, deformações físicas e mentais; o ver a pequena
filhinha, nossa alegria e razão de viver, ser estuprada e violentamente
assassinada em nossa frente; ou terem nossos queridos os pés amputados a
machadadas; e toda essa lista sem fim de dores e sofrimentos torturantes e
insuportáveis, q vemos no mundo, se tornam “insignificantes” ante a glória de
Jesus! É isso mesmo q o texto quer dizer? Que o câncer de nossos filhos, seus
delírios provocados pela cocaína ou outras drogas, sua prática de crimes
hediondos, e tantas coisas mais são, para nós e para eles, “contratempos insignificantes”,
frente à gloria de Jesus ou ao q quer q seja?!
Texto: ... Por
isto Ele disse "eu sou o caminho para a verdade e para a vida"(a
eliminação da preposição foi uma das alterações).
Cel: não entendi a troca da preposição
“a” por “para”! Mas vamos continuar: já foi comprovado, por doutores da lei, da
língua e da religião judaica q Jesus não disse essas palavras; q a tradução
correta é outra e muda totalmente o significado q escrituras, religiões e
religiosos deram e ainda dão ao q Ele falou! Ele não disse “eu sou o caminho, a verdade e a
vida!”, mas disse: “o é o caminho, a verdade e a vida!” Ele, também,
não disse: “ninguém vai ao Pai senão por mim!”, mas: “ninguém vai ao Pai senão
pelo !”; evidentemente, o Mestre ensinava q o caminho é interior, q
se consegue ir ao Pai, buscando e encontrando aquilo q está, desde sempre, em
nós mesmos, em nosso interior ou íntimo, como, também, Paulo ensinou: “vós sois
o templo do altíssimo! O Senhor habita em vossos corações!”
Jennyfer: Li esse texto e fiquei pensando, Jesus encarnou pela primeira vez ou reencarnou?
Cel: nova amiga, essa resposta vc, se é
seguidora da codificação, pela visão de Kardec, já tem; e vc já a reviu no texto q
apresentou: na criação não existem privilegiados!
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