quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CONVERSA COM UM AMIGO


Conversa com um amigo.



O amigo escreveu: acreditar na Doutrina é questão de convicção e convicção baseada em uma sequência lógica de ideias e que no caso em questão pode até ser exemplificada com aquilo que vivenciamos...



Cel: meu jovem amigo, acreditar não é convencer-se; acreditar é apenas suposição, suposição q, é verdade, pode estar tão arraigada na mente de alguém, q esse considere q sua suposição seja verdade! E a convicção não nasce de ideias, por maior q seja a sequência de informações idênticas q elas tragam. A convicção só nasce da experiência pessoal, ou, embora para muitos nem sempre, da comprovação científica.



Assim, por mais perfeitamente q alguém proceda no caminho do bem, não podemos afirmar q, por isso, esse alguém esteja caminhando rumo à perfeição. Por mais perfeitamente q alguém cumpra os ensinamentos de Jesus, do cristianismo, da doutrina, não podemos afirmar q esse alguém está adquirindo méritos... O exemplificar ou o vivenciar ações de amor, nada representa. As manifestações exteriores nada representam. O íntimo é q pode revelar se este segue o caminho do bem ou o do mal.



Amigo:... por ex: alguém que bata o pé na quina de um móvel obviamente sofrerá com dor e, então, por que não se poderia estender essa ideia de resultado de uma ação para um plano maior, para outras vidas, quando isso explica os sofrimentos por que passamos sem colocarmos esses sofrimentos simplesmente na vontade de um Deus que assim sim seria cruel?



Cel: pois é isso, meu amigo, a experiência, agora podemos afirmar, o convenceu de q bater o pé numa quina pode trazer dor; a experiência é q traz o convencimento. Mas, como o amigo sugere, vamos estender essa ideia a cânceres, deformações mentais e físicas, desgraças, tragédias, crime hediondos, perversidade e perversão, injustiças, e essa lista quase sem fim de sofrimentos terríveis, torturantes, desesperadores, insuportáveis q, pela doutrina, pode dar lugar a multiplicadas encarnações a se estenderem por até milhões de anos. Pela doutrina, alguma coisa acontece independentemente da vontade de Deus? Essas misérias apontadas estarão além da vontade divina? Por isso a pergunta título do tópico.



Amigo: Veja que existem pessoas que alimentam-se equilibradamente, fazem exercícios e outras que comem desbragadamente, são sedentárias, bebem, fumam,..qual dos dois grupos tem maiores possibilidades de virem a sofrer de alguma doença relacionada ao estilo de vida? A resposta é obvia e não foi decisão dessas pessoas?



Cel: pois é, meu jovem, e porq as pessoas são assim: umas descuidadas com a saúde, outras, não; umas boas, outras perversas; humildes ou orgulhosas; egoístas ou solidárias...? Quem as fez assim? Elas mesmas? E porq se fizeram assim?



Reflita: se alguém é bom, é bom simplesmente porq refletiu, analisou as consequências terríveis q lhe poderão atingir se escolher o caminho do mal, e, então, decidiu escolher ser bom? E o q é mau, escolheu ser mal, mesmo tendo q enfrentar o poder do Todo Poderoso?



Vc é bom ou é mau? Se vc escolheu ser bom, porq nem todos escolhem ser bons? De onde vem essa tão grande desigualdade q faz q vc escolha seguir o caminho do bem, do amor e, consequentemente, ser feliz, e q outro siga o caminho do mal q, finalmente, o fará infeliz?



Todos e as doutrinas falam em “pecados” criados por nós mesmos, por responsabilidade ou culpa nossa mas, dentro da lei de q todo efeito tem sua causa, qual a causa q tem como efeito o fato de criarmos “pecados”? Porq somos diferentes dos outros q não os criam? Nós nos fizemos deferentes, propositadamente?



Onde é q aprendemos a ser bons, ou maus, a escolher praticar o bem ou o mal? Esse aprendizado vem de nosso intimo, nasce espontaneamente em nosso íntimo, ou vêm das experiências/lições q a escola da vida incessantemente nos proporciona? Afinal, meu amigo, onde é q aprendemos a ser bons ou maus? A ser honestos ou desonestos? A crer num poder mais alto, num Deus, ou a não crer em nada disso?



Essas coisas surgem espontaneamente em nosso íntimo, ou são resultantes das inumeráveis influências q as também inumeráveis experiências/lições q a escola da vida exerce incessantemente sobre nós?



Se os acertos e os erros que praticamos resultam das lições q recebemos da escola de espíritos, esta escola do bem e do mal, porq falar-se em méritos e deméritos? No entanto, se resultam de responsabilidade nossa, porq nosso senso de responsabilidade é diferente do de outros?



Amigo:... Agora se se pode evoluir mais um pouco então que se introduza uma nova teoria que seja tão lógica e convença como a Doutrina Espírita faz.



Cel: jovem amigo, essa questão de uma teoria ser ou não lógica, ou mais ou menos lógica, de ser mais convincente ou não, depende da compreensão de cada um fato q nos faz compreender q, se depende de cada um, não mostra q esta ou aquela é a real ou a falsa, isto é, q esta ou aquela teoria, crença ou doutrina é certa ou não. Como vimos acima, para q haja convicção, somente a experiência pessoal pode nos aproximar mais da verdade.



Amigo: Que não pode ser postada aqui sinceramente não acredito, pois se for lógica, racional e não alicerçada no ar ou apenas em crenças religiosas sem explicação (dogmas) então não acredito que tenha alguém que queira sem razão ir contra qualquer ideia.



Cel: se o amigo atender àquele sábio e democrático conselho da DE, contido no LM, cap 3, item 35, estudar outras doutrinas, outras linhas de pensamento espiritualista, compará-las com a sua, talvez encontre resposta a esse seu argumento acima.



Mas, não podemos colocá-la aqui; este fórum já nos dá um valioso espaço para nos manifestar; temos q atender suas regras.

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O amigo escreveu: Em primeiro lugar o amigo sugere, ou diz, que o que realmente vale é a experiência, dando a entender que qualquer convencimento fora disso, ou seja, o convencimento que venha de argumentos, de uma explicação, não prova que isso seja verdade, no máximo que estaríamos convencidos de que isso seria uma verdade, correto? Eu poderia até lembrar aqui dos próprios dogmas que existem na igreja católica e que não são discutidos e simplesmente aceitos como verdades absolutas e isso mesmo por pessoas de ciência, com muito estudo, e não aceitos apenas por pessoas, digamos, mais simples. Ora, se aqueles que estudaram que cultivam o raciocínio se rendem a algo que não explica, apenas afirma sobre algo, então tua teoria parece não tão desprovida de sentido; mas no último parágrafo você sugere o estudo de outras filosofias espiritualistas, correto? Mas o estudo dessas filosofias trará (ou traz para você) a experiência pessoal que você diz ser necessária, ou, ainda, alguma comprovação científica que você diz ser necessária para que se tenha a verdadeira convicção? Caso seja ‘apenas’ outra filosofia (e por mais que concorde que se deva ler de tudo, embora não seja possível ler tudo e cada um elege o que deve merecer seu estudo), caso seja ‘apenas’ uma filosofia como as outras como afirmar que possa trazer experiência, comprovação científica e se não pode, não voltamos à estaca inicial do convencimento que se possa adquirir sem que esteja necessariamente correto? (não estaria aqui aquilo a que me referi sobre a ‘convicção pessoal’ e que os Espíritas têm a sua, assim como os que acreditam em outras filosofias também têm?)



Sinceramente gostaria se for do seu agrado, que fosse dado um exemplo de experiência pessoal que fosse necessário a alguma convicção. Poderia dar um exemplo e que desse exemplo se pudesse estender e aplicar em nossas vidas, às várias situações por que podem passar as pessoas: riqueza, miséria, doença, beleza, fealdade,.. pegue um tema e dê um exemplo de experiência pessoal que explique o sofrimento passado por alguém que passe por uma dessas situações. A que Verdade (com letra maiúscula por ser a verdadeira verdade) se chegaria com essa experiência.



Cel (msg ant): “Pela doutrina, alguma coisa acontece independentemente da vontade de Deus? Essas misérias apontadas estarão além da vontade divina? Por isso a pergunta título do tópico.”



Amigo: Quanto a isso só penso que essa ‘vontade de Deus’ seja uma Lei natural, como outras quaisquer e não a vontade de um ‘Deus Ser, personificado’ analisando cada caso pessoal como se fosse um juiz. Uma lei semelhante àquela de Newton que diz que a cada ação corresponde uma ação contrária, ou seja, de mesma intensidade e sentido contrário só que estendida ao mundo moral (é nesse sentido que me refiro a estender a dor no pé da topada na quina do móvel).



Depois o amigo pergunta por que uns se decidiram pelo bem e outros pelo mal sabendo que se optassem pelo mal iriam sofrer (acho que não distorci o sentido de suas palavras). A questão aqui é saber se sabiam realmente que iriam sofrer, ou se tinham esse conhecimento, ou não acreditavam nisso; mas o fato de não acreditarem, serem ignorantes, não lhes tiraria a responsabilidade, pois se sabem o que é o agir bem e o agir mal (ainda que seja o convencionalmente aceito) e se escolhem o mal assumem o risco de ‘se darem mal’. Diariamente não fazemos a outros o que não gostaríamos que nos fizessem e mesmo assim nos emendamos? Veja que não seria preciso que Cristo tivesse necessariamente apresentado a máxima que trata desse assunto para que se soubesse o que é certo e o que é errado, me parece questão de lógica (se não gosto de ser beliscado por que vou beliscar o outro), mas por ser algo facilmente compreensível nos corrigimos sempre? termos opção e agirmos mal não é simplesmente uma opção, ou falta de evolução a que ainda chegaremos? Não vem isso da individualidade de cada um e do livre-arbítrio? Da mesma forma quem alimenta-se de forma incorreta não está conscientemente sabendo do risco que corre e a explicação do porquê não se controla não seria pelo fato de não resistir a tentação de um prazer a mais na mesa. Não sou um exemplo de estilo de vida, mas já me privei de consumir algo a mais porque sabia do risco que estaria assumindo por um benefício, prazer, passageiro,..quantos fazem isso (e não querendo ser exemplo que não sou para ninguém, apenas um exemplo).



Cel (msg ant)Sobre ‘onde aprendemos ser bons, ou maus, honestos, desonestos,..’:



Amigo: Acredito que aprender esteja ligado a coisas boas (então não parece justo dizer que um professor ensine algo errado), portanto aprendemos a ser bons e honestos e esse aprendizado se dá pela experiência do espírito, encarnado ou não, e evolução de cada um. A cada encarnação trazemos na bagagem as boas e as más tendências adquiridas no passado e aprendemos quando eliminamos as coisas más.



Amigo: O problema é que você quer sondar o que ocorreu no princípio da ‘vida’ do Espírito. Não pode ser questionado? Não vejo nada de mal em questionar, mas salvo se você der uma dica do que saiba dificilmente alguém saberá responder e isso porque se acreditamos na sequência lógica da Doutrina saberemos que isso não nos é possível e, mesmo na falta desta, sempre parecerá que não teremos explicações para tudo, é o reconhecimento da limitação que cada pessoa tem. Mas a busca é claro que não é errada.



Abraço.

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Amigo escreveu:... mas no último parágrafo você sugere o estudo de outras filosofias espiritualistas, correto?



Cel: correto, meu amigo; e essa sugestão é, também, enfatizada pela DE e, evidentemente, por todos os homens sensatos.



Amigo: Mas o estudo dessas filosofias trará (ou traz para você) a experiência pessoal que você diz ser necessário, ou, ainda, alguma comprovação científica que você diz ser necessário para que se tenha a verdadeira convicção?



Cel: não o estudo das filosofias, mas a comprovação científica; pela primeira vez na história do mundo, as tradicionais adversárias de muitos séculos, ciência e religião* podem se dar as mãos. As descobertas q dividiram a ciência em “antes” e “depois”, dando-lhe nova denominação, vieram provar q revelações trazidas por sábios, de desde séculos ou milênios A.C. até nossos dias, estavam corretas. Depois que a ciência mais avançada do mundo, a física quântica, concluiu que as meditações das tradições orientais podem levar a estados elevados de consciência (estados que, até há pouco tempo, eram considerados pela ciência ocidental, como crendice, fuga de uma vida sofrida e até psicose, doidice), nos quais podemos entrar numa condição de felicidade indescritível, chamada de “bem-aventurança” pelos iluminados, muitos cientistas, psicólogos, religiosos, fora e dentro de seus mosteiros, e estudantes praticam técnicas de meditação.



Mas, o objetivo dessa meditação não é, como antes acreditávamos no ocidente, acabar com o estresse ou trazer saúde para o corpo. É muito mais do que isso: é perceber, conhecer a verdade; é conhecer o que ou quem realmente somos; conhecer aquilo a que damos o nome de “eu”, aquilo a que damos o nome de Deus.



Pela nova ciência, q desde há um século estuda e penetra no transcendental, a única saída desta babel de incertezas, ignorância e sofrimentos é a solução dos místicos: é buscar a percepção que eles buscaram, conhecer a verdade que eles conheceram, a “verdade que liberta”, como disse Jesus. É o “conhece-te a ti mesmo”, o “autoconhecimento”, dos antigos filósofos gregos.



Se realmente desejamos compreender esta tremenda e incompreensível coisa q é a vida, seu significado, seu sentido; se queremos compreender o que é Deus e sentir o que os iluminados sentiram – bem-aventurança, serenidade e sabedoria -, vamos perceber que não podemos ficar só nas orações, nos pedidos aos céus, nas leituras de textos ditos sagrados, no comparecer a cultos e celebrações de homenagem a este ou aquele espírito, “santo”, líder religioso ; nem no ouvir sermões e ensinamentos emocionantes, ou nas promessas, confissões e comunhões.



Todas essas coisas não passam de exterioridades, artificialidades, criações dos homens, como também o são as cerimônias e festas religiosas; músicas e cânticos sacros; vestes, posturas e gestos ritualísticos, incenso e velas acesas, atitudes e procedimentos em benefício dos semelhantes. Exterioridades levam a nada.



Como ensinam os iluminados, e as próprias escrituras cristãs, Deus nunca é encontrado nas exterioridades, nas coisas superficiais. As respostas que procuramos e Deus só podem ser encontrados em nossa interioridade mais profunda.



Assim, se desejamos compreender o que é a vida, o que é o “eu”, e sentir Deus, isso requer muito mais... Requer que penetremos no sentido da vida total, requer que busquemos com perseverança, e que, em total silêncio, entremos em nosso próprio interior, porque o “reino de Deus já está dentro de vós” como afirmou Jesus; e Paulo: “o Sr habita em vossos corações!”, “vós sois o templo do Altíssimo”.



Cel (msg anterior): “Pela doutrina, alguma coisa acontece independentemente da vontade de Deus? Essas misérias apontadas estarão além da vontade divina? Por isso a pergunta título do tópico.”



Amigo: Quanto a isso penso que essa ‘vontade de Deus’ seja uma Lei natural, como outras quaisquer e não a vontade de um ‘Deus Ser, personificado’ analisando cada caso pessoal como se fosse um juiz.



Cel: meu jovem, pelas religiões e doutrinas (veja bem: pelas religiões e doutrinas!), ser a lei de Deus apenas uma lei natural como todas as outras da ciência, é um absurdo; a lei natural é sábia, mas, e sem exceção, fria, automática, destituída de amor, de compaixão, inclemente e, portanto, não se harmoniza com a visão religiosa de um Deus de amor e justiça.



Amigo: Depois o amigo pergunta por que uns se decidiram pelo bem e outros pelo mal sabendo que se optassem pelo mal iriam sofrer (acho que não distorci o sentido de suas palavras).



Cel: não distorceu, não! Mas, a pergunta foi feita mais para inquirir qto ao porq das desigualdades entre os homens (ou espíritos), pois uns se decidem pelo bem e outros pelo mal, certo? Veja bem: todos perfeitamente iguais no ato da criação; no entanto, essa perfeita igualdade é destruída e substituída por gigantesca desigualdade, pois uns, dentre nós, se dirigem para o amor e a perfeição, enquanto outros, para o mal e as mais monstruosas imperfeições! Qual é a causa q tem como efeito a destruição da igualdade primitiva? Quem sabe responder?



Amigo: A questão aqui é saber se sabiam realmente que iriam sofrer, ou se tinham esse conhecimento, ou não acreditavam nisso; mas o fato de não acreditarem, serem ignorantes, não lhes tiraria a responsabilidade, pois se sabem o que é o agir bem e o agir mal (ainda que seja o convencionalmente aceito) e se escolhem o mal assumem o risco de ‘se darem mal’.



Cel: exatamente, meu amigo, por isso a questão sobre as numerosas desigualdades, das quais vc mesmo está apontando algumas. Perceba q o mal é “escolhido” por “mil” razões: revolta perante a crueldade da vida, pelo fato de uns serem abastados, saudáveis e felizes, e outros desprovidos de tudo, vivendo dos lixões, debaixo daquela ponte, ou se arrastando pelo chão, sujos, famintos, cheios de dores, sem q uma mão amiga se estenda para eles; uns, com seus carrões, mansões, recursos para se livrarem de contratempos, enfermidades, fome; uns, com lindas mulheres, vida tranquila, sorrisos nos lábios; outros, sem um lugar onde esticar o corpo cansado; outros, perturbados e revoltados com a própria situação, com o filhinho q nasceu cego, ou sem cérebro, ou deformado mentalmente, com os erros q praticam, com os remorsos, com a ignorância q possuem, com a “falta de sorte”; outros porq, desde q abrem os olhos para a vida, estão sob a influência de lições/exemplos nocivos de pais e amigos viciados, criminosos etc; outros, porq querem ter mais, pois q, para eles, ter mais significa ser mais feliz; outros, por diversão, adrenalina, loucura, desequilíbrio; outros porq foram vítimas (ou se julgam vítimas) de humilhações, injustiças, perda de tudo o q de bom a vida lhes oferecia; outros, por desejos de se vingar de mal sofrido; ou ignorância, raciocínio defeituoso etc etc. Há “zilhões” de causas q levam ao caminho do mal, concorda? Daí a pergunta cuja resposta é de extrema importância para todos, sem exceção: qual é a causa dessas desigualdades? Deus, justo, não privilegia ninguém.



Cel (msg ant): ... ‘onde aprendemos ser bons, ou maus, honestos, desonestos,..’:



Amigo: Acredito que aprender esteja ligado a coisas boas (então não parece justo dizer que um professor ensine algo errado), portanto aprendemos a ser bons e honestos e esse aprendizado se dá pela experiência do espírito, encarnado ou não, e evolução de cada um.



Cel: só aprendemos a ser bons e honestos?! E onde é q aprendemos a ser maus e desonestos, onde no tornamos cheios de defeitos morais? E de onde lhe vêm, ao espírito, as lições/experiências? De seu intimo, o ser bom ou mau,brotam espontaneamente? Ou vêm de fora de nós mesmos, das incessantes experiências/lições pelas quais passamos na escola da vida? A pergunta sobre as desigualdades continua firme, sem resposta! Aí entram as desiguais experiências q uns e outros têm na escola da vida. Afinal, são as desigualdades q levam aos desiguais procedimentos, sentimentos, atitudes perante os semelhantes e a natureza; à inteligência e à ignorância, à bondade e à maldade, concorda? E, afinal, para a felicidade ou para a infelicidade! Existe outra resposta para isso? Tente encontrar outra resposta!

..................................... Continua mais um pouco.............



Continuação e fim..........



Amigo: A cada encarnação trazemos na bagagem as boas e as más tendências adquiridas no passado e aprendemos quando eliminamos as coisas más.



Cel: pois é isso, meu amigo, boas e más tendências, logo tendências desiguais! Qual a causa de uns trazerem boas tendências e outros, más tendências? Vc procurou, por livre escolha e vontade, ter boas tendências? Aquele outro procurou, de livre vontade, ter más tendências?



Amigo: O problema é que você quer sondar o que ocorreu no princípio da ‘vida’ do Espírito. Não pode ser questionado? Não vejo nada de mal em questionar, mas salvo se você der uma dica do que saiba dificilmente alguém saberá responder e isso porque se acreditamos na sequência lógica da Doutrina saberemos que isso não nos é possível e, mesmo na falta desta, sempre parecerá que não teremos explicações para tudo, é o reconhecimento da limitação que cada pessoa tem. Mas a busca é claro que não é errada.



Cel: esse “isso não nos é possível” foi e está sendo desmentido dia após dia; o próprio homem chamado Jesus, e muitos outros, mostraram isso! As limitações existem, mas existem também ensinamentos para aqueles q estão buscando compreender. Nenhum demérito para quem não está buscando, como nenhum mérito para quem está buscando, ou não está compreendendo, pois a vida os levou a procederem assim, a sentirem assim, a compreenderem assim. A vida leva uns, como já dissemos, a seguirem o caminho do Cristo, como leva outros, a seguirem o caminho de Calígula. Logo, nem méritos, nem deméritos.



Somos neste preciso instante, o resultado (efeito) de todas as causas e efeitos q, antes deste momento, ocorreram em nossa linha ascendente, desde os mais remotos antepassados, somados aos efeitos produzidos sobre nós pelas experiências pelas quais passamos desde q a consciência nos veio. Nada mais.



Abraço.



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