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CARTA AO BUSCADOR Renovado e atualizado
ESCLARECIMENTOS iniciais:
Este texto, e os q virão depois, parecerão insossos,
sem objetividade e que não explicam a razão da perda de tempo em escrevê-los ou
lê-los. Mas, com o continuar da leitura, você poderá perceber os motivos porque
estão aqui.
Sugiro
que, antes de ler, abandone todos os preconceitos sobre a vida, as crenças, as
coisas novas etc. Se não fizer isso, talvez nem aceite seu conteúdo. Todos nós nos
dedicamos àquilo que julgamos ser o certo ou ‘o melhor’ e não desejamos perder
tempo com outras coisas. Mas, o que consideramos ser o melhor será, com toda
certeza, ‘o melhor’?
Outra
coisa: se você está satisfeito com o que a vida é para você e os seus; se compreende
porque sofremos; não tem problemas fisiológicos, psicológicos ou existenciais; não
se interessa em acabar com as dúvidas ou acha que não têm mais dúvidas a
resolver, nem leia o que aqui vai escrito, que isso poderá até perturbá-lo. Mas
não se esqueça do conselho de Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.
Os
textos não se referem exatamente a religiões, mas guardam relações com elas; e como
entre nós a mais conhecida é a cristã, as citações apresentadas, em geral, se
ligam a ela.
Leia com calma; use a atenção, questionando sempre
e com vontade de compreender.
.........
CARTA
AO BUSCADOR
Se você não compreende esta vida tão cheia de
problemas e incertezas, mas tem uma mente questionadora e está interessado em buscar
respostas para tantas dúvidas que temos sobre a vida, a morte, por que estamos
aqui, a razão do sofrimento etc. respostas que, pelo que parece, nem a ciência,
nem qualquer crença, religião, psicologia ou filosofia nos dão de modo que nos deixem
definitivamente sem quaisquer dúvidas, talvez porque nem elas as conheçam integralmente,
leia os textos que aí vão.
Neles não estão as respostas, mas está indicado o
caminho para encontrá-las e para, eventualmente, levar você a um objetivo maior:
àquilo’ a que damos o nome de Deus.
São
textos baseados em experiências de homens sérios que se dedicaram a
investigações sobre o porquê da vida, as causas do sofrimento, o lugar do homem
neste universo sem fim. Hoje, cientistas quânticos e psicólogos transpessoais pesquisam
esses assuntos e têm encontrado respostas que trazem sérias implicações para as
concepções que temos sobre Deus e a vida, respostas semelhantes às visões do
misticismo milenar.
Até
os físicos de nossa ciência mais avançada, a física quântica, nos asseguram, como
os místicos, que o esquecimento do ‘ego’, na meditação, é a única coisa a se
fazer para que o ser humano se liberte de toda ignorância e sofrimento e chegue
à percepção do ‘sagrado’, que não temos ainda porque estamos dominados por interpretações
equivocadas que provocam ilusões.
Os
textos foram escritos com o único objetivo de tentar mostrar que a única saída
da escuridão da ignorância e do sofrimento em que estamos é a percepção do
divino, a experiência mística, a percepção de que cada um de nós é o próprio Absoluto,
como os místicos sempre afirmaram, e Jesus, também, ao dizer: ‘Eu e o Pai somos
um’.
Como
os místicos, cientistas afirmam que estaremos voltando sempre para novas vidas
(não me refiro à volta do “eu” individual), e sabemos, por pesquisas de
instituições sérias e independentes, que, quanto maior o número de pessoas que
meditam, o mundo será melhor. Logo, se mais pessoas meditam, encontraremos, em
nossos retornos, mundos melhores.
Estes
assuntos devem ser divulgados ao máximo, como você vai perceber após leitura
cuidadosa.
Em
face da concordância com resultados da física quântica, hoje a meditação é praticada
no Ocidente por milhares de pessoas, psicoterapeutas, cientistas, religiosos e
estudantes, porque se percebeu que a própria ciência, durante séculos crítica
severa das ‘religiões’, agora explica, com provas irrefutáveis, muitos dos
conceitos e visões de mundo alcançados pela meditação praticada pelos místicos
orientais e ocidentais.
Os sábios afirmam que toda virtude é forçada, falsa
ou apenas imitação, enquanto não se tem a ‘experiência de Deus’, que pode ser
alcançada através da meditação e, muitíssimo raramente, de modo espontâneo.
Pesquisadores
afirmam que ‘o que falta, hoje, no cristianismo, é o conhecimento de que se
pode passar da teoria e da doutrina para a percepção direta daquilo que a doutrina
fala, isto é, para a percepção direta de Deus’ que, segundo Carl G. Jung, ‘é a
experiência mais sublime e importante na vida do ser humano... ’ e, também
palavras de Jung, ‘na medida em que, por essas experiências, se aproximam do
divino, as pessoas se afastam da maldição da patologia’, isto é, se livram das
doenças. Como afirmou o Cristo, ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará’, e o Buda, ‘A iluminação é o fim de todo o sofrimento’.
O
cristianismo primitivo era, como se deduz desta leitura, essencialmente místico;
buscava a ‘ligação’ consciente com ‘Deus’, no silêncio da mente, sem a
necessidade da intercessão de ninguém. Aí deve estar uma das razões porque há
tanta reação, entre nós ocidentais, para a aceitação do misticismo, pois este
mostra que não precisamos de qualquer intermediário entre nós e Deus, enquanto
as religiões ocidentais nos fazem crer que sempre necessitamos da intermediação
de religiões, ‘santos’, sacerdotes, pastores, gurus, espíritos protetores etc.
Os
místicos afirmam, como já dito acima, que as virtudes, como a humildade, o amor
ao próximo etc., a ética real, são prematuras, forçadas ou apenas imitações
antes dessa experiência, pois as virtudes genuínas só vêm como resultado do ‘despertar’.
Assim,
afirma Gurdjeff, místico russo: “É extremamente difícil encontrar, no mundo, um
verdadeiro cristão, pois como pode alguém amar por mandamento?” (mandamento =
ordem, obrigação; ou por medo de sofrer castigos por não obedecer aos
mandamentos?). “Isso é absurdo; mas é o que a igreja cristã manda. Com o tempo,
a igreja adotou o amar sem a capacidade de fazê-lo porque foram esquecidas as
práticas que devem preceder o amar. Assim, é insensato usar o nome de cristão”.
Vê-se,
nestes textos, que quanto mais próximos estamos da percepção ‘daquilo’ a que denominamos
Deus, mais distantes dos problemas fisiológicos, psicológicos e existenciais, e
que a religião, no Ocidente, tem sido usada, erradamente, como meio de formação
moral e não como, no cristianismo primitivo, meio de busca de Deus; para a ação
social, que é exterior, em vez de para a experiência de Deus, que é interior;
para servir a Deus em vez de ser usada para sentir o ‘gosto’ de Deus.
São
Simeão assegura que, sem essa experiência, os cristãos continuarão nas
alucinações e fantasias da cristandade e nunca chegarão à percepção do sagrado,
cujo caminho Jesus ensinou, mas as igrejas cristãs, parece, esqueceram ou não
entenderam. Como afirmam os sábios, aquele que não tem essa percepção é ainda subumano
e sua vida é fútil, sem sentido e, quase sempre, cheia de incertezas, ignorância,
conflitos e sofrimentos.
Todos
os textos merecem ser analisados. Infelizmente, nós, ocidentais, não damos valor
às palavras dos chamados ‘iluminados’ pois, se déssemos, não agiríamos como
agimos: a religião, em geral, tem sido só para o culto semanal, para certas
cerimônias e para momentos de crise. Muitos se ligam a religiões, mas essa
ligação é, quase sempre, muito superficial; dificilmente alguém segue,
fielmente, os ensinamentos dos sábios que deram origem a elas. Veja se não é isso
o que acontece conosco e em torno de nós.
Um
exemplo: aquela que deve ser a recomendação mais importante do mestre Jesus,
‘Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus, que o demais vos virá por
acréscimo’ não é seguida. É isso que fazemos, ou buscamos, em primeiro lugar, a
satisfação de nossas necessidades existenciais de segurança material, poder, prestígio,
riqueza, afeto, sexo, beleza, entretenimento etc.?
Se
você é um buscador sério, sincero, de mente aberta, vai se beneficiar com esta
leitura. Mas, para abordar estes assuntos, é preciso abandonar todos os
preconceitos. Estes são o maior obstáculo no caminho. Lembre-se do conselho do
apóstolo Paulo: ‘Estudai de tudo e guardai o q for bom!’.
Aqueles
que já ‘compreenderam’, alertam para o fato de que um dos mais delicados
problemas que aquele que busca tem de enfrentar pode ser o reconhecimento de
que sofrerá resistências acerca das idéias e experiências que poderá vir a ter,
pois suas crenças e concepções mais fundamentais sobre a vida poderão vir a ser
tremendamente questionadas até por ele mesmo.
Os
documentos tratam daquilo que é mais importante para a humanidade e que, mesmo
inconscientemente, todos nós buscamos mas, por ser inconsciente essa busca,
vamos atrás de satisfações-substitutas que não levam a nada, pois são apenas
ilusões.
Às
vezes vai parecer que estamos fugindo do assunto principal, mas isso é
necessário para ‘separar o joio do trigo’ em tudo que está em nossa mente, ali
depositado pela cultura, costumes, tradições, suposições, ilusões, crenças,
religiões etc., durante toda nossa vida.
Alguns
dos textos sintetizados:
-
‘A ignorância do homem’ – Ensaio sobre as eternas perguntas do homem, que
permanecem sempre sem respostas; suas dúvidas, medos e sofrimentos.
-
‘Além da Mente’ – Físicos quânticos, psicólogos transpessoais, psicoterapeutas
e outros falam da realidade da meditação como único caminho para se ir ‘além do
ego’, além do espaço-tempo e, assim, poder chegar àquilo a que damos o nome de Deus.
-
‘A Bíblia Revisitada’ – Leva-nos a pensar que aquilo que os hebreus, no Velho
Testamento, afirmavam ser o Deus único, poderia ser apenas interpretação
equivocada. Leia com atenção e a Bíblia aberta. A razão deste documento é
mostrar uma possibilidade que nem sequer imaginamos e que tem sérias implicações
para este estudo.
-
‘Redescobrindo a Alma’ – O cristianismo dos primeiros tempos. Mostra que aquilo
que as religiões ocidentais pregam hoje quase nada tem a ver com o cristianismo
primitivo. O que Jesus ensinou é o mesmo que o misticismo oriental ensina desde
há milênios.
-
‘Diário de Krishnamurti’ – Seis meses da vida deste sábio, com lições para um
relacionamento mais harmonioso entre os seres humanos, o que pode trazer, à
mente do homem, a tranqüilidade necessária para a tentativa da meditação.
-
‘O ensinamento Zen’ – Instruções para preparar nossa mente para as tentativas de
se chegar ao ‘satori’ (iluminação).
-
‘Os Níveis da Consciência’ – Estudo sobre as psicologias do Ocidente e das
tradições místicas do Oriente, mostrando que não são antagônicas, mas complementares,
e que as práticas místicas podem nos levar à iluminação.
- ‘Meditação Transcendental’ – Pesquisas feitas por
psicólogos, antropólogos, médicos, psiquiatras, físicos e outros cientistas, em
conceituados laboratórios independentes, em várias partes do mundo, sobre esta meditação,
hoje praticada inclusive em mosteiros cristãos. As conclusões são
impressionantes.
-
‘A Igreja Romana e o Cristianismo’ – Impressionante estudo de Rui Barbosa, um
dos mais fiéis historiadores, sobre a desfiguração causada à doutrina cristã pelos
papas de Roma, que abraçaram o poder temporal e se esqueceram do espiritual dos
Evangelhos. Não há qualquer intenção de denegrir a igreja romana, mas a de
mostrar que ela pode ter falhado, deixando os fiéis cheios de ilusões, dúvidas
e esperanças.
-
‘A Visão da Nova Física’ – As enormes mudanças, na visão de mundo, trazidas
pela nova física, mudanças que se refletem em todas as áreas de conhecimento e
atuação do homem, incluindo as ciências em geral, a medicina, a psiquiatria, a
psicologia e as ’religiões profundas’.
-
‘Redescobrindo a Alma’ – Uma exortação para os homens se abrirem para a
tradição perdida que, hoje, está sendo redescoberta pela mais avançada ciência
do planeta.
-
‘A Consciência do Universo’ – Prova, através de revelações da ciência quântica,
que a Consciência Una, à qual damos o nome de Deus, é que cria o universo
material, e que não é, como a ciência clássica sempre julgou, a matéria do cérebro
que cria a mente ou consciência. Ensina, também, a realidade de que a meditação
pode nos levar a estados de consciência, ainda desconhecidos pela ciência
ocidental.
-
‘Extratos Convenientes’, do livro ‘O Tao da Física’, uma das obras mais
fascinantes da atualidade. Os físicos, investigando os átomos e suas
partículas, não conseguiam entender os tremendos ‘absurdos’ que os experimentos
lhes mostravam, o que só foi possível com o ‘auxílio’ das tradições místicas
orientais que, antes, eram consideradas, pelos cientistas ocidentais, como se
fosse crendices ou patologia. Faz um paralelo entre a ciência moderna e o
misticismo milenar, mostrando que ambos, ciência e ‘religião’, hoje, têm
idêntica visão de mundo e podem se dar as mãos.
-
‘Zen, o Caminho Direto’ – Aqui, talvez, esteja o ápice das instruções para a
busca de ’Deus’, contidas em ‘Zen Budismo’, ‘Introdução ao Zen’, com apresentação
de Carl G. Jung, ‘Budismo Zen’ e ‘O Caminho Direto’.
-
‘O que Jesus realmente ensinou’ e ‘Como entender o chamado’ são tentativas de
interpretar as palavras do sábio judeu conforme o misticismo e as novas
revelações da ciência.
Todos
os textos tentam mostrar que a única saída da escuridão da ignorância em que estamos
é a percepção do divino através da meditação, que era prática do cristianismo
primitivo.
Como
disse um humilde sapateiro, Jacob Boheme, místico cristão, ‘Enquanto o Cristo
não nascer dentro de você, você permanecerá na escuridão de um estábulo, entre
fezes e urina’.
E
são palavras esquecidas de ministros do cristianismo primitivo: ‘Meditação é a
coisa mais importante que a humanidade tem a fazer’.
Analise, divulgue e, sobretudo, medite.
SOU UM SONHADOR AGRACIADO?
ResponderExcluir"Só o Amor vence o ódio. A Paz é o caminho! No momento em que aviões de guerra atacam cidades sírias, visando aniquilar redutos e fortalezas do grupo radical Estado Islâmico, uma voz se levanta conclamando as nações à paz.
A campanha da Assocaição Jurídico-Espírita do Brasil (AJE-Brasil), assim como tem feito em relação a outros temas complexos da sociedade moderna, faz esse convite, um grito de basta à violência, porque há guerra também nas ruas, no campo… Há guerra dentro das corporações, há guerra nos lares… Há guerra nas escolas!
Ainda hoje vi uma reportagem sobre a vida missionária do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Sua campanha contra a fome e a miséria e em favor da cidadania mobilizou a sociedade inteira. Lembrei da sua luta e também ponderei sobre o Movimento Você e a Paz, encabeçado por nosso querido irmão Divaldo Pereira Franco. Vimos recentemente o périplo do papa Francisco pela África, pregando o amor, a fraternidade…
Recordo também Martin Luther King e seu célebre discurso em Washington (D.C), no distante ano de 1963. Os Estados Unidos comemoravam o fim da Guerra Civil, de um século antes, que tivera o regime escravagista como um dos pivôs. Encerrada a Guerra da Secessão, os negros, no entanto, continuavam segregados, padecendo humilhações, à margem do progresso e privados dos seus direitos essenciais a uma vida digna.
King dizia: “Eu tenho um sonho…” E um dos desses sonhos era ver os fuzis transformados em enxadas; os tanques de guerra transformados em tratores. “Eu tenho um sonho!”, bradava ele. E esse sonho era ver os homens unidos, como irmãos, formando uma só Nação. Crianças negras brincando ao lado de crianças brancas. Negros e brancos orando lado a lado no mesmo templo…
Assim como Martin Luther King, outros missionários sonharam o mesmo sonho. Abraham Lincoln, Nelson Mandela… Dom Helder Câmara, cardeal brasileiro que viveu em Recife (PE), e era um admirador de Chico Xavier, afirmava: “Quando se sonha só, este será apenas um sonho. Mas quando um sonho é de todos, então não será mais um sonho, mas a visão do que virá”.
E John Lennon cantou algo assim, ao “imaginar” um mundo sem fronteiras, sem brigas religiosas. “Você pode dizer que eu sou um sonhador. Mas eu não sou o único. E eu espero que você, um dia, também venha juntar-se a nós. E o mundo será um só.”
Fonte: Associação de Juristas Espíritas do Brasil e U.S.E. União das Sociedades Espíritas de São Paulo
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