sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CARTA AO BUSCADOR DE DEUS

(1)              CARTA AO BUSCADOR   Renovado e atualizado     
ESCLARECIMENTOS iniciais:
Este texto, e os q virão depois, parecerão insossos, sem objetividade e que não explicam a razão da perda de tempo em escrevê-los ou lê-los. Mas, com o continuar da leitura, você poderá perceber os motivos porque estão aqui.
Sugiro que, antes de ler, abandone todos os preconceitos sobre a vida, as crenças, as coisas novas etc. Se não fizer isso, talvez nem aceite seu conteúdo. Todos nós nos dedicamos àquilo que julgamos ser o certo ou ‘o melhor’ e não desejamos perder tempo com outras coisas. Mas, o que consideramos ser o melhor será, com toda certeza, ‘o melhor’?
Outra coisa: se você está satisfeito com o que a vida é para você e os seus; se compreende porque sofremos; não tem problemas fisiológicos, psicológicos ou existenciais; não se interessa em acabar com as dúvidas ou acha que não têm mais dúvidas a resolver, nem leia o que aqui vai escrito, que isso poderá até perturbá-lo. Mas não se esqueça do conselho de Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”.
Os textos não se referem exatamente a religiões, mas guardam relações com elas; e como entre nós a mais conhecida é a cristã, as citações apresentadas, em geral, se ligam a ela.
Leia com calma; use a atenção, questionando sempre e com vontade de compreender.
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CARTA AO BUSCADOR
Se você não compreende esta vida tão cheia de problemas e incertezas, mas tem uma mente questionadora e está interessado em buscar respostas para tantas dúvidas que temos sobre a vida, a morte, por que estamos aqui, a razão do sofrimento etc. respostas que, pelo que parece, nem a ciência, nem qualquer crença, religião, psicologia ou filosofia nos dão de modo que nos deixem definitivamente sem quaisquer dúvidas, talvez porque nem elas as conheçam integralmente, leia os textos que aí vão.
Neles não estão as respostas, mas está indicado o caminho para encontrá-las e para, eventualmente, levar você a um objetivo maior: àquilo’ a que damos o nome de Deus.
São textos baseados em experiências de homens sérios que se dedicaram a investigações sobre o porquê da vida, as causas do sofrimento, o lugar do homem neste universo sem fim. Hoje, cientistas quânticos e psicólogos transpessoais pesquisam esses assuntos e têm encontrado respostas que trazem sérias implicações para as concepções que temos sobre Deus e a vida, respostas semelhantes às visões do misticismo milenar.
Até os físicos de nossa ciência mais avançada, a física quântica, nos asseguram, como os místicos, que o esquecimento do ‘ego’, na meditação, é a única coisa a se fazer para que o ser humano se liberte de toda ignorância e sofrimento e chegue à percepção do ‘sagrado’, que não temos ainda porque estamos dominados por interpretações equivocadas que provocam ilusões.
Os textos foram escritos com o único objetivo de tentar mostrar que a única saída da escuridão da ignorância e do sofrimento em que estamos é a percepção do divino, a experiência mística, a percepção de que cada um de nós é o próprio Absoluto, como os místicos sempre afirmaram, e Jesus, também, ao dizer: ‘Eu e o Pai somos um’.
Como os místicos, cientistas afirmam que estaremos voltando sempre para novas vidas (não me refiro à volta do “eu” individual), e sabemos, por pesquisas de instituições sérias e independentes, que, quanto maior o número de pessoas que meditam, o mundo será melhor. Logo, se mais pessoas meditam, encontraremos, em nossos retornos, mundos melhores.
Estes assuntos devem ser divulgados ao máximo, como você vai perceber após leitura cuidadosa.
Em face da concordância com resultados da física quântica, hoje a meditação é praticada no Ocidente por milhares de pessoas, psicoterapeutas, cientistas, religiosos e estudantes, porque se percebeu que a própria ciência, durante séculos crítica severa das ‘religiões’, agora explica, com provas irrefutáveis, muitos dos conceitos e visões de mundo alcançados pela meditação praticada pelos místicos orientais e ocidentais.
Os sábios afirmam que toda virtude é forçada, falsa ou apenas imitação, enquanto não se tem a ‘experiência de Deus’, que pode ser alcançada através da meditação e, muitíssimo raramente, de modo espontâneo.
Pesquisadores afirmam que ‘o que falta, hoje, no cristianismo, é o conhecimento de que se pode passar da teoria e da doutrina para a percepção direta daquilo que a doutrina fala, isto é, para a percepção direta de Deus’ que, segundo Carl G. Jung, ‘é a experiência mais sublime e importante na vida do ser humano... ’ e, também palavras de Jung, ‘na medida em que, por essas experiências, se aproximam do divino, as pessoas se afastam da maldição da patologia’, isto é, se livram das doenças. Como afirmou o Cristo, ‘Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’, e o Buda, ‘A iluminação é o fim de todo o sofrimento’.
O cristianismo primitivo era, como se deduz desta leitura, essencialmente místico; buscava a ‘ligação’ consciente com ‘Deus’, no silêncio da mente, sem a necessidade da intercessão de ninguém. Aí deve estar uma das razões porque há tanta reação, entre nós ocidentais, para a aceitação do misticismo, pois este mostra que não precisamos de qualquer intermediário entre nós e Deus, enquanto as religiões ocidentais nos fazem crer que sempre necessitamos da intermediação de religiões, ‘santos’, sacerdotes, pastores, gurus, espíritos protetores etc.
Os místicos afirmam, como já dito acima, que as virtudes, como a humildade, o amor ao próximo etc., a ética real, são prematuras, forçadas ou apenas imitações antes dessa experiência, pois as virtudes genuínas só vêm como resultado do ‘despertar’.
Assim, afirma Gurdjeff, místico russo: “É extremamente difícil encontrar, no mundo, um verdadeiro cristão, pois como pode alguém amar por mandamento?” (mandamento = ordem, obrigação; ou por medo de sofrer castigos por não obedecer aos mandamentos?). “Isso é absurdo; mas é o que a igreja cristã manda. Com o tempo, a igreja adotou o amar sem a capacidade de fazê-lo porque foram esquecidas as práticas que devem preceder o amar. Assim, é insensato usar o nome de cristão”.
Vê-se, nestes textos, que quanto mais próximos estamos da percepção ‘daquilo’ a que denominamos Deus, mais distantes dos problemas fisiológicos, psicológicos e existenciais, e que a religião, no Ocidente, tem sido usada, erradamente, como meio de formação moral e não como, no cristianismo primitivo, meio de busca de Deus; para a ação social, que é exterior, em vez de para a experiência de Deus, que é interior; para servir a Deus em vez de ser usada para sentir o ‘gosto’ de Deus.
São Simeão assegura que, sem essa experiência, os cristãos continuarão nas alucinações e fantasias da cristandade e nunca chegarão à percepção do sagrado, cujo caminho Jesus ensinou, mas as igrejas cristãs, parece, esqueceram ou não entenderam. Como afirmam os sábios, aquele que não tem essa percepção é ainda subumano e sua vida é fútil, sem sentido e, quase sempre, cheia de incertezas, ignorância, conflitos e sofrimentos.
Todos os textos merecem ser analisados. Infelizmente, nós, ocidentais, não damos valor às palavras dos chamados ‘iluminados’ pois, se déssemos, não agiríamos como agimos: a religião, em geral, tem sido só para o culto semanal, para certas cerimônias e para momentos de crise. Muitos se ligam a religiões, mas essa ligação é, quase sempre, muito superficial; dificilmente alguém segue, fielmente, os ensinamentos dos sábios que deram origem a elas. Veja se não é isso o que acontece conosco e em torno de nós.
Um exemplo: aquela que deve ser a recomendação mais importante do mestre Jesus, ‘Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus, que o demais vos virá por acréscimo’ não é seguida. É isso que fazemos, ou buscamos, em primeiro lugar, a satisfação de nossas necessidades existenciais de segurança material, poder, prestígio, riqueza, afeto, sexo, beleza, entretenimento etc.?
Se você é um buscador sério, sincero, de mente aberta, vai se beneficiar com esta leitura. Mas, para abordar estes assuntos, é preciso abandonar todos os preconceitos. Estes são o maior obstáculo no caminho. Lembre-se do conselho do apóstolo Paulo: ‘Estudai de tudo e guardai o q for bom!’.
Aqueles que já ‘compreenderam’, alertam para o fato de que um dos mais delicados problemas que aquele que busca tem de enfrentar pode ser o reconhecimento de que sofrerá resistências acerca das idéias e experiências que poderá vir a ter, pois suas crenças e concepções mais fundamentais sobre a vida poderão vir a ser tremendamente questionadas até por ele mesmo.
Os documentos tratam daquilo que é mais importante para a humanidade e que, mesmo inconscientemente, todos nós buscamos mas, por ser inconsciente essa busca, vamos atrás de satisfações-substitutas que não levam a nada, pois são apenas ilusões.
Às vezes vai parecer que estamos fugindo do assunto principal, mas isso é necessário para ‘separar o joio do trigo’ em tudo que está em nossa mente, ali depositado pela cultura, costumes, tradições, suposições, ilusões, crenças, religiões etc., durante toda nossa vida.

Alguns dos textos sintetizados:
- ‘A ignorância do homem’ – Ensaio sobre as eternas perguntas do homem, que permanecem sempre sem respostas; suas dúvidas, medos e sofrimentos.
- ‘Além da Mente’ – Físicos quânticos, psicólogos transpessoais, psicoterapeutas e outros falam da realidade da meditação como único caminho para se ir ‘além do ego’, além do espaço-tempo e, assim, poder chegar àquilo a que damos o nome de Deus.
- ‘A Bíblia Revisitada’ – Leva-nos a pensar que aquilo que os hebreus, no Velho Testamento, afirmavam ser o Deus único, poderia ser apenas interpretação equivocada. Leia com atenção e a Bíblia aberta. A razão deste documento é mostrar uma possibilidade que nem sequer imaginamos e que tem sérias implicações para este estudo.
- ‘Redescobrindo a Alma’ – O cristianismo dos primeiros tempos. Mostra que aquilo que as religiões ocidentais pregam hoje quase nada tem a ver com o cristianismo primitivo. O que Jesus ensinou é o mesmo que o misticismo oriental ensina desde há milênios.
- ‘Diário de Krishnamurti’ – Seis meses da vida deste sábio, com lições para um relacionamento mais harmonioso entre os seres humanos, o que pode trazer, à mente do homem, a tranqüilidade necessária para a tentativa da meditação.
- ‘O ensinamento Zen’ – Instruções para preparar nossa mente para as tentativas de se chegar ao ‘satori’ (iluminação).
- ‘Os Níveis da Consciência’ – Estudo sobre as psicologias do Ocidente e das tradições místicas do Oriente, mostrando que não são antagônicas, mas complementares, e que as práticas místicas podem nos levar à iluminação.
- ‘Meditação Transcendental’ – Pesquisas feitas por psicólogos, antropólogos, médicos, psiquiatras, físicos e outros cientistas, em conceituados laboratórios independentes, em várias partes do mundo, sobre esta meditação, hoje praticada inclusive em mosteiros cristãos. As conclusões são impressionantes.
- ‘A Igreja Romana e o Cristianismo’ – Impressionante estudo de Rui Barbosa, um dos mais fiéis historiadores, sobre a desfiguração causada à doutrina cristã pelos papas de Roma, que abraçaram o poder temporal e se esqueceram do espiritual dos Evangelhos. Não há qualquer intenção de denegrir a igreja romana, mas a de mostrar que ela pode ter falhado, deixando os fiéis cheios de ilusões, dúvidas e esperanças.
- ‘A Visão da Nova Física’ – As enormes mudanças, na visão de mundo, trazidas pela nova física, mudanças que se refletem em todas as áreas de conhecimento e atuação do homem, incluindo as ciências em geral, a medicina, a psiquiatria, a psicologia e as ’religiões profundas’.
- ‘Redescobrindo a Alma’ – Uma exortação para os homens se abrirem para a tradição perdida que, hoje, está sendo redescoberta pela mais avançada ciência do planeta.
- ‘A Consciência do Universo’ – Prova, através de revelações da ciência quântica, que a Consciência Una, à qual damos o nome de Deus, é que cria o universo material, e que não é, como a ciência clássica sempre julgou, a matéria do cérebro que cria a mente ou consciência. Ensina, também, a realidade de que a meditação pode nos levar a estados de consciência, ainda desconhecidos pela ciência ocidental.
- ‘Extratos Convenientes’, do livro ‘O Tao da Física’, uma das obras mais fascinantes da atualidade. Os físicos, investigando os átomos e suas partículas, não conseguiam entender os tremendos ‘absurdos’ que os experimentos lhes mostravam, o que só foi possível com o ‘auxílio’ das tradições místicas orientais que, antes, eram consideradas, pelos cientistas ocidentais, como se fosse crendices ou patologia. Faz um paralelo entre a ciência moderna e o misticismo milenar, mostrando que ambos, ciência e ‘religião’, hoje, têm idêntica visão de mundo e podem se dar as mãos.
- ‘Zen, o Caminho Direto’ – Aqui, talvez, esteja o ápice das instruções para a busca de ’Deus’, contidas em ‘Zen Budismo’, ‘Introdução ao Zen’, com apresentação de Carl G. Jung, ‘Budismo Zen’ e ‘O Caminho Direto’.
- ‘O que Jesus realmente ensinou’ e ‘Como entender o chamado’ são tentativas de interpretar as palavras do sábio judeu conforme o misticismo e as novas revelações da ciência.

Todos os textos tentam mostrar que a única saída da escuridão da ignorância em que estamos é a percepção do divino através da meditação, que era prática do cristianismo primitivo.
Como disse um humilde sapateiro, Jacob Boheme, místico cristão, ‘Enquanto o Cristo não nascer dentro de você, você permanecerá na escuridão de um estábulo, entre fezes e urina’.
E são palavras esquecidas de ministros do cristianismo primitivo: ‘Meditação é a coisa mais importante que a humanidade tem a fazer’.


Analise, divulgue e, sobretudo, medite.

Um comentário:

  1. SOU UM SONHADOR AGRACIADO?

    "Só o Amor vence o ódio. A Paz é o caminho! No momento em que aviões de guerra atacam cidades sírias, visando aniquilar redutos e fortalezas do grupo radical Estado Islâmico, uma voz se levanta conclamando as nações à paz.

    A campanha da Assocaição Jurídico-Espírita do Brasil (AJE-Brasil), assim como tem feito em relação a outros temas complexos da sociedade moderna, faz esse convite, um grito de basta à violência, porque há guerra também nas ruas, no campo… Há guerra dentro das corporações, há guerra nos lares… Há guerra nas escolas!

    Ainda hoje vi uma reportagem sobre a vida missionária do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Sua campanha contra a fome e a miséria e em favor da cidadania mobilizou a sociedade inteira. Lembrei da sua luta e também ponderei sobre o Movimento Você e a Paz, encabeçado por nosso querido irmão Divaldo Pereira Franco. Vimos recentemente o périplo do papa Francisco pela África, pregando o amor, a fraternidade…

    Recordo também Martin Luther King e seu célebre discurso em Washington (D.C), no distante ano de 1963. Os Estados Unidos comemoravam o fim da Guerra Civil, de um século antes, que tivera o regime escravagista como um dos pivôs. Encerrada a Guerra da Secessão, os negros, no entanto, continuavam segregados, padecendo humilhações, à margem do progresso e privados dos seus direitos essenciais a uma vida digna.

    King dizia: “Eu tenho um sonho…” E um dos desses sonhos era ver os fuzis transformados em enxadas; os tanques de guerra transformados em tratores. “Eu tenho um sonho!”, bradava ele. E esse sonho era ver os homens unidos, como irmãos, formando uma só Nação. Crianças negras brincando ao lado de crianças brancas. Negros e brancos orando lado a lado no mesmo templo…

    Assim como Martin Luther King, outros missionários sonharam o mesmo sonho. Abraham Lincoln, Nelson Mandela… Dom Helder Câmara, cardeal brasileiro que viveu em Recife (PE), e era um admirador de Chico Xavier, afirmava: “Quando se sonha só, este será apenas um sonho. Mas quando um sonho é de todos, então não será mais um sonho, mas a visão do que virá”.

    E John Lennon cantou algo assim, ao “imaginar” um mundo sem fronteiras, sem brigas religiosas. “Você pode dizer que eu sou um sonhador. Mas eu não sou o único. E eu espero que você, um dia, também venha juntar-se a nós. E o mundo será um só.”
    Fonte: Associação de Juristas Espíritas do Brasil e U.S.E. União das Sociedades Espíritas de São Paulo


    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/brasil/so-o-amor-vence-o-odio-a-paz-e-o-caminho!/#ixzz3tjXoMCay




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