Caso citado por William James: ‘O próprio céu pareceu se abrir e lançar raios de luz e glória. Não apenas por um momento, mas durante todo o dia e toda a noite, torrentes de luz e gloria pareciam me inundar a alma e, oh!, como fui transformado, e tudo se tornou novo. Todas as coisas me pareciam diferentes, mas eram as mesmas coisas de sempre.
Voltei para a sala e ia me sentar quando a visão mudou. Abriu-se uma grande clareira e o chão parecia ceder... Olhei em derredor, para cima e para baixo, e todo o universo com seus múltiplos objetos percebidos pelos sentidos, parecia agora bastante diferente; o que era antes abominável ou detestável, juntamente com a ignorância e as paixões, agora nada mais era do que o fluxo de minha própria natureza profunda, que em si mesma continuava a ser brilhante, verdadeira e transparente’.
Richard Maurice Bucke: ‘De súbito, sem qualquer aviso, vi-me envolvido por uma nuvem rubra. Por um instante pensei em fogo, um grande incêndio na grande cidade. Em seguida, conheci que o fogo estava dentro de mim. Logo depois me senti exultante, uma alegria imensa, acompanhada de uma iluminação intelectual impossível de descrever. Entre outras coisas, não passei apenas a acreditar, mas vi que o universo não é uma coisa morta, porém, ao contrário, é uma presença viva; tomei consciência da vida eterna em mim mesmo. Não era uma convicção de que eu teria a vida eterna, mas a convicção de que sempre tive vida eterna. Vi que todos os homens são imortais; que a ordem cósmica é tamanha que, sem sombra de dúvida, todas as coisas funcionam juntas para o bem de tudo e de todos; que o principio do mundo e de todos os mundos é o que chamamos amor e que a felicidade de todos é absolutamente certa’.
‘Se você compreende, as coisas são como são;
Se você não compreende, as coisas são como são’ (do Zen).
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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