terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NINGUÉM É CULPADO - TODOS SÃO O QUE SÃO.

Amigos


Um companheiro escreveu:

“Mas também se pode admitir como significado da palavra ‘respeito’ a idéia de valorizar uma pessoa por algo que ela tenha praticado no domínio do bem e do mal. Na conformidade desta idéia parece ser coerente atribuir respeito às pessoas que praticaram o bem. E incoerente a atribuição de respeito para pessoas que praticaram o mal”.

Só para fazer que os amigos reflitam, coloco as palavras abaixo que podem mesmo escandalizar a muitos:

“Para aquele que compreendeu a verdade, é tão absurdo colocar entre grades um facínora, quanto levantar um busto, em praça pública, em homenagem ao benfeitor da coletividade”.

É evidente que, aquele que pode causar danos a alguém, deve ser afastado da sociedade, como um animal perigoso, uma cobra, um escorpião; contudo, seu desserviço à sociedade tem exatamente o mesmo valor que o serviço do benfeitor: nenhum! Cada um faz tão somente o que “tem” de fazer, isto é, a ação para a qual todas as forças do universo o arrastam. Como disse Paulo: “É o Senhor que opera em nós o pensar e o fazer” e, coerentemente com essas palavras, afirmou: “Não somos salvos por nossas obras, mas pela graça de Deus”.

Essa é a concepção dos sábios: tudo vem de Deus; somos, neste mundo de relatividade, Seus instrumentos de ação, uma Sua “complementação” ou “prolongamento” (na falta de palavra mais adequada). Como dizem os místicos, os sábios e iluminados e, hoje, a ciência: “Somos os olhos e ouvidos, os instrumentos da ação de Deus; o Criador vê e age no mundo, através de nossa visão e de nossa ação”.

Tudo vem de Deus: dentro desta concepção, nada ocorre sem a “permissão” do Criador; nem felicidade, nem infelicidade. Tanto que o Mestre Jesus também afirmou: “Ninguém vem a mim, se o Pai que me enviou não o mandar a mim”; e mais, a Pilatos: “Nenhum poder teríeis se do Alto não vos fosse dado”.

Só para conhecer e refletir.

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