sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

RETIRE A MÁSCARA DO EGO E SINTA A BEM-AVENTURANÇA

TUDO INTERAGE NO UNIVERSO, TUDO É INTERLIGADO, TUDO É DE ACORDO COM A NATUREZA




Um amigo:

“... tudo no Universo interage o tempo todo e se movimenta para um equilíbrio e harmonia absoluta”.

Resp: essa interação é, também, a visão da ciência moderna: no universo nada é independente; todos os fenômenos estão interligados e uns dependem dos outros. Não existem blocos básicos, partes mais importantes ou fundamentais do que outras; todas têm a mesma importância. Já o budismo, de 600 anos antes de Jesus, dizia isso; talvez, por essa razão, Sidarta, o Buda, foi retratado (como se fosse em seguida à sua iluminação), com um colar de gemas no qual cada uma reflete o brilho de todas as outras.

Amigo:

“Também não foi confuso se pensarmos na lei da construção e desconstrução, observando a Natureza por exemplo, que nas suas diversas estações as folhas nascem, caem passam pelo período invernal e floresce de novo.

Resp: tudo é de acordo com a natureza; por isso quando um monge perguntou como se dá a evolução, ou o avançar no caminho, o mestre respondeu: “Olha as folhas caindo e o vento as levando”.

Amigo:

“Talvez o que queira dizer é que com o ser humano acontece a mesma coisa. O que passamos aqui são etapas ou estações até chegar a harmonia absoluta, ou seja, o homem já é perfeito em sua essência e todo o seu movimento de vida concorre para o estado de depuração e percepção de sua natureza divina. Nesse caso voltando ao que diz a DE no capítulo do porquê da necessidade das desigualdades entre os homens para seu aprendizado”.

Resp: o espírito/homem já é perfeito; logo, etapas não são necessárias; o necessário é calar o ego; assim, também, nenhuma necessidade de superarmos qualquer desigualdade, ou necessidade do aprendizado que elas podem nos proporcionar. Tudo isso está na deficiente compreensão do ego. Já somos “Aquilo”, que é perfeito.

Amigo:

“Na filosofia chinesa, uma representação do principio da dualidade de yin e yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), da união dos opostos chega-se a completude. Você pode dizer então que o bem e o mal existem, para que essas duas forças façam com que o homem, ao reconhecer em sua natureza, encontre o caminho do meio (Buda), amando tanto a um quanto ao outro alcançando sua plenitude”.

Resp: lembre-se que no transcendental não há opostos; tudo é um. Yin e yang, bem e mal, caminho do meio só têm relação com o mundo do espaço-tempo. Todos os mestres ensinaram ou tentaram ensinar a compreender a vida (quando ainda sob o comando do ego), para minimizar os conflitos e dores, enfim, para uma melhor compreensão da vida e harmonia no relacionamento entre os homens. Calando-se o ego, cessam as ilusões e tem-se a plenitude, o amor incondicional, a sabedoria, o encontro com o que sempre fomos.

Amigo:

“Todo o problema está no desequilíbrio em negar a dor e ir cegamente só em busca do prazer origem do egoísmo acabando em erro novamente”.

Resp: esse é o problema causador ou da alegria ou da dor, no espaço tempo; enquanto tudo isso existe “aqui”, nada disso existe “lá”. Como dizem: “retire a máscara do ego e sinta a bem-aventurança”.

Um abraço.

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