Conversando com um amigo sobre o assunto título deste tópico (Continuação de conversa anterior, já postada aqui dia 01/09/2011).
Olá, amigo.
Cel (repetindo msg ant): quais são as razões q levam uns a cumprirem suas provas e outros a sucumbirem a elas? Porq alguém escolherá sucumbir às provas? Existe mesmo esta alternativa, alguém
Amigo: As próprias condições da vida material. Como no exemplo da montanha, o homem que vê o trajeto que deve percorrer de cima dela, conhece o caminho de um modo geral, mas desconhece, o que lhe sucederá na percurso desse caminho: pode aparecer uma cobra venenosa; poderá se deparar com uma cratera e nela cair, ou mesmo poderá se deparar com um oásis belo e verdejante, em que ali se deterá por tempo indeterminado E são essas as condições que levam uns a cumprirem e outros a sucumbirem às provas.
Cel: é isso: uma cobra venenosa, uma cratera, um oasis q me atrai; logo, são as experiências ou lições q a vida nos proporciona q nos fazem agir deste ou daquele modo, pensar, escolher e decidir “assim ou assado”; não somos nós, por nossa escolha e livre vontade, q escolhemos ou decidimos. Portanto, livre-arbítrio não existe porq não existe escolha livre; todas, sem exceção, está presas ao passado. E também não existe livre-arbítrio na escolha de provas, pois essa escolha depende do q a vida nos ensinou, do q precisamos ainda aprender etc (se bem q, pela minha concepção, não existe nem escolha de provas, nem lições nem qualquer aprendizado para o espirito). O q desejo mostrar, com estes argumentos, é q livre-arbítrio não existe, e q, compreendendo isso, devemos abrir nosso leque de buscas, não ficando com nossa atenção toda voltada só para aquela doutrina, ou crença, ou filosofia, ou o q seja, em q cremos... Pois, é isso q muitos fazem; aceitam passiva e literalmente
Amigo: Não existe alternativa de escolher sucumbir às provas.
Cel: nova/ concordo com vc; não existe alternativa (embora vc tenha dito, acima, q existe); e não existe alternativa pois, a escolha
Amigo: Tanto um oásis quanto um deserto, são provas para o Espírito. Ele só escolhe o gênero de provas.
Cel: e porq é q o espirito escolhe este e não aquele gênero de provas? É evidente q é porq sabe (ou pensa q sabe) q necessita aprender ou passar por esse genero de provas, ou experiencias ou lições, para evoluir mais, ou mais rapidamente evoluir. E de onde lhe vem esse conhecimento q o leva a escolher este genero de provas e não aquele? Evidentemente, vem do q já aprendeu na vida (ou no espaço, q seja). Logo, novamente podemos ver q
Amigo (repetindo msg ant): Mas, do ponto de vista do Espírito, há apenas duas escolhas a fazer: cumprir a prova ou sucumbir a ela, e nisso consiste o livre-arbítrio de todos nós.
Cel: e qual o motivo q leva uns a escolherem “cumprir” as provas e outros a “sucumbir” a elas? Porq nem todos as cumprem ou a elas sucumbem igualmente? O q é q leva uns a cumprirem e outros não? Porq essa desigualdade no escolher e no agir? Nós mesmos nos fazemos desiguais ou são as experiencias da vida q nos fazem ser desiguais? Como coloquei acima, tb nossas escolhas das provas não são realizadas pela nossa vontade livre, pois se baseiam nas ações anteriores praticadas e no q já aprendemos ou ainda necessitamos aprender. Assim,
Amigo: Eu não tinha levado em conta a questão do Karma. Talvez não sejamos assim tão livres na escolha das provas enquanto Espíritos. Isso é o que diz o Livro dos Espíritos, mas não somos obrigados a acreditar naquilo ali só porque foi escrito por fulano ou beltrano, não é?
Cel: e nunca leve em conta o Karma pois, se os pensamentos e, em consequencia, as obras não são nossas, o q explicará a existencia do karma, ou de uma lei de causa e efeito? Esta só existe no plano material, em relação a objetos inertes (da física) e em relação às leis falhas dos homens.
Amigo: concordo. O livre-arbítrio não existe para os seres humanos, uma vez que uns se constituem em provas para os outros e vice-versa.
Cel: não é bem assim, meu amigo, não existe livre-arbítrio porq não há liberdade de escolha em nenhuma situação.
Abraços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário