O amigo "X" lembrou a LE/258: Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?
Resp: “Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
a) - Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
Resp: “Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo.
a) - Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?
Resp: “Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo.
Cel: conclui-se, dessas palavras, q, todos os mais terríveis, torturantes e insuportáveis sofrimentos q vemos no mundo, todas as desgraças e tragédias, são permitidos pelo Infinito Amor, certo?
Tanto q criou leis determinando penalidades expiatórias, ditas instrutivas, e locais de expiações. Todo o mal do mundo, pois, tem a permissão de Deus para q exista.
LE/258: Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das conseqüências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal.
Cel: isso, então, explica a liberdade “inicial” concedida aos espíritos. Assim q somos criados, Deus nos mostra duas estradas, nos dá possibilidades, aptidões, habilidades, disposição, permissão, portas abertas, para irmos pela q escolhermos. No entanto, se seguimos pela estrada q não é a Sua preferida (e para a qual nos dá permissão e aptidões para seguirmos por ela, e q desde sempre sabe q seguiremos por ela) nos submete às terríveis conseqüências da também terrível lei divina de causa e efeito, q implicam inenarráveis sofrimentos!
LE/258; ... Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito. Demais, cumpre se distinga o que é obra da vontade de Deus do que o é da do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós quem o criou e sim Deus. Vosso, porém, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu.”
Cel: aqui outra questão para refletir: todos apresentam o mesmo desejo de se expor aos perigos criados por Deus? Todos têm igual desejo de “progredir”? E porq não têm? Pois, uns são submissos às provas q lhes vêm, e outros, são a elas recalcitrantes!
X: Nesta questão acima, do LE, encontramos todos os elementos para a cabal compreensão do livre arbítrio. Os atos ou acontecimentos são sempre criados por Deus, causa primaria e criador de TODAS as coisas e portanto independem da vontade de qualquer homem, conforme realçado em seu texto extraído do LE. Ao espírito encarnado resta compreender que estes atos foram por ele mesmo solicitados e são apenas a sua provação e resta-lhe o livre arbítrio moral, ou seja vivenciar os atos de Deus em paz, harmonia e amor incondicional a Deus e ao próximo. Ou alternativamente, reclamar, culpar a algum outro espírito por sua desdita ou mesmo culpar a Deus, o que é uma atitude pueril.
Cel: mas, e se ao homem resta a liberdade de escolher vivenciar os “atos de Deus”, buscando “paz, harmonia e amor”, ou “reclamar ou culpar alguém por sua desdita”, e uns escolhem a primeira opção e outros, a segunda, a q se deve essa enorme desigualdade entre os homens? Eles se fazem desiguais por livre e espontânea vontade? Não eram desiguais, inicialmente, mas se tornam gigantescamente desiguais, fato q resulta em “livres-arbítrios” desiguais, e consequentemente, e destinos desiguais! O q é q desfaz a perfeita igualdade inicial e q, afinal, leva uns a procedimentos corretos e à felicidade, e outros, às terríveis e monstruosas imperfeições e, consequentemente, a sofrimentos torturantes e insuportáveis?
Abraços.
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