sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MEDITAÇÃO NADA TEM A VER COM RELIGIÃO

MEDITAÇÃO NADA TEM A VER COM RELIGIÃO


Amigos,

Embora muitos acreditem que a meditação é algo concernente a determinadas religiões ou correntes espiritualistas, isso não é verdade. Meditação nada tem a ver com qualquer religião, pois não exige a prática de qualquer preceito religioso, nem fé ou crença. Produz conseqüências semelhantes aos efeitos buscados pelas religiões e religiosos, mas nada tem a ver com religiões, sejam ocidentais ou orientais. Apenas apressam ou melhoram os resultados, ou objetivos, por elas desejados

Vou tentar trazer, aos amigos, resultados de pesquisas científicas sobre a prática da meditação.

Os resultados são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas, áreas de interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a técnica de meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral, não haverá problemas sem solução e o sofrimento, no mundo, será coisa do passado”.

O sucesso da meditação deve-se ao fato de ser natural, aprendida facilmente e de prática simples; produz benefícios imediatos e tem efeitos acumulativos que aumentam à medida que a prática é continuada; a aplicação demanda apenas cerca de 20 minutos duas vezes por dia, e é facilmente incorporada à rotina do dia-a-dia; não pede ambiente ou equipamento especiais, nem é ligada a qualquer religião, não exigindo, portanto, fé ou crença, e podendo ser aplicada por qualquer pessoa, universalmente.


MEDITAÇÃO (Jan 1998) PESQUISAS CIENTÍFICAS

Este texto está alicerçado nos resultados de pesquisas científicas realizadas sobre as técnicas de meditação trazidas para o Ocidente por Maharish Mahesh Yogi. São técnicas hoje praticadas, no Ocidente, por milhões de pessoas, inclusive em mosteiros cristãos.

(Obs: no texto, Med ou M significa “prática da técnica de meditação).


ESCLARECIMENTOS INICIAIS

Não estão traduzidos detalhes das pesquisas; apenas, e bem sinteticamente, as conclusões. Não constam os nomes e títulos de todos os pesquisadores envolvidos, doutores em física, psicologia, psiquiatria, medicina, educação, antropologia, sociologia, biologia e outros.

Os resultados das pesquisas são tão abrangentes e alcançam tantas, senão todas, áreas de interesse do ser humano, que se chegou a afirmar que, “quando a técnica da meditação for aplicada regularmente pelas populações em geral, não haverá problemas sem solução e o sofrimento será coisa do passado”.

Aqui estão muitas dezenas de relatórios de pesquisas feitas em diferentes países: Austrália, Canadá, Dinamarca, Inglaterra, França, Alemanha, Índia, País de Gales, Nova Zelândia, Escócia, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Bélgica etc. Muitas na Universidade Internacional Maharish, EUA, e Universidade Maharish Européia de Pesquisas, Suíça. As demais se referem a trabalhos realizados em 51 diferentes Universidades e Instituições de Pesquisa independentes (não ligadas a Maharish), por 135 cientistas das mais diversas áreas.


METABOLISMO

Os resultados mostram que a Med produz um estado de profundo repouso fisiológico (20 minutos da prática proporcionam maior repouso que 8 horas de sono), acompanhado de grande alerta mental, estado ímpar observado com essa técnica, demonstrando alto grau de coordenação neurofisiológica (mente e corpo); produz importante redução do consumo de oxigênio e da concentração de lactato no sangue; eliminação do dióxido de carbono, diminuição do ritmo cardíaco e respiratório; rápida elevação da resistência elétrica da pele; atividade não usual das ondas alfa e beta, no cérebro; sincronia nas derivações cerebrais centrais; derivações centrais sincronizadas com ritmos ocasionais de ondas teta, e outras mudanças, fatos que vêm mostrar que essa técnica leva a um estado de consciência completamente diferente dos outros estados conhecidos pela ciência, como a vigília, sono e sonho, e do estado de relaxamento ordinário, hipnose e outros condicionamentos mentais.


UM 4.° ESTADO DE CONSCIÊNCIA

O pesquisador... afirma, em face disso, que a Med produz um 4.° estado de consciência mais elevado e mais importante, além dos três conhecidos. Esse 4.° estado, cujos eletroencefalogramas mostram vigília em repouso, isto é, um estado de mínima excitação fisiológica enquanto a atenção permanece mais alerta do que normalmente, foi chamado de “consciência transcendental”, “consciência pura” ou “estado de conhecimento sem limites”.

... estudou períodos de evidente consciência transcendental, reconhecidos pela considerável diminuição do ritmo cárdio-respiratório. Esses períodos freqüentemente ocorrem na prática da Med, em particular nos últimos 34 segundos, numa média de 19 segundos de duração, aproximadamente. A respiração fica virtualmente suspensa, o ritmo cardíaco marcadamente reduzido, a resistência da pele vai ao grau máximo e os EEG mostram alta coerência de ondas alfa, teta e beta nos hemisférios cerebrais, coerência inexistente nos outros estados de consciência.

Verificou-se existirem 2 tipos de consciência transcendental: uma com pensamentos e outra sem pensamentos. Na com pensamentos observou-se habilidade de a mente manter-se em repouso total, mas alerta mesmo durante a execução de atividades diversas, o que implica um 5.° estado de consciência, que Maharish chamou de “consciência cósmica”.

Os primeiros documentos referem-se à pesquisa inicial acerca de mudanças metabólicas, quando foi comprovada a característica peculiar da Med: a produção de um estado de profundo repouso fisiológico acompanhado de total alerta mental, estado antes desconhecido pela ciência Ocidental. Outros confirmaram as descobertas sobre a redução do consumo de oxigênio e do ritmo respiratório, bem como que, mesmo com o ritmo respiratório diminuído, há maior entrada de ar nos pulmões.

... estudou períodos de evidente consciência transcendental. Na consciência com pensamentos, as mudanças observadas no metabolismo foram semelhantes às relativas à consciência transcendental sem pensamentos, embora os dois estados difiram totalmente em outros aspectos. No estado de consciência transcendental com pensamentos, os diversos parâmetros medidos indicam habilidade de manter vigilância enquanto persiste coerência entre partes do cérebro e, ao mesmo tempo, que a consciência está em atividade. As reduções do ritmo cardíaco e do consumo de oxigênio são indicadoras metabólicas de repouso fisiológico profundo, enquanto a atividade é demonstrada por fases ocasionais de aumento da resistência elétrica da pele, ao mesmo tempo em que os EEG mostram grande coerência entre os hemisférios cerebrais. Esse contínuo e alto grau de coerência é comprovação da estabilidade e ordem nas diferentes partes do cérebro, que caracterizam o estado de consciência cósmica. Estas conclusões comprovam que a prática regular da Med produz correlação neurofisiológica elevada, isto é, elevada harmonia entre mente e corpo.

Comprovou-se a existência daquilo que Mahrish descreve como sendo conseqüência de se possuir consciência cósmica - a “iluminação”. ... observou, aí, a existência de um estado de independência acentuada ou total liberdade do sujeito que, para agir, não depende mais de qualquer fato externo e, ainda, mantém equilibrada e estável a disposição de ânimo interno.

Relatou-se aumento da criatividade relacionado com os notáveis graus de coerência mostrados pelos EEG; criatividade vinculada, portanto, à experiência de consciência transcendental. Outros mostraram que, no estado de consciência transcendental, ocorre significativo aumento do sentimento de auto-realização e que, quando a prática da Med é regular e contínua, as experiências são ainda mais intensas e profundas.

... relataram notável crescimento do fluxo sanguíneo durante a Med, fato indicativo de uma atividade reduzida do sistema nervoso simpático, como também ocorre com o ritmo respiratório e com o cardíaco.

Essas mudanças do metabolismo mostram que, pela prática da M, ocorre diminuição da ansiedade e, conseqüentemente, das tensões e do estresse. Outros provaram a redução do estresse pelo estudo de modificações bioquímicas resultantes da M. Verificaram redução da cortisona em circulação no sangue, durante a prática, bem como baixos níveis de cortisona no sangue de meditadores experimentados, mesmo quando não estão praticando a M, o que indica uma nova forma de atividades das supra-renais, fato que está relacionado à redução do estresse.

A redução da fenilalanina-ácido-amino-sérico, durante a M, contrasta com a redução da mesma substância durante o relaxamento ordinário. A diferença bioquímica entre o estado de M e o produzido por outros métodos de relaxamento reforça a afirmação original de... de que a M produz, na fisiologia do praticante, mudanças ímpares que indicam um quarto estado de consciência mais elevado.

Essa relação entre fisiologia e psicologia, e outros estudos que relatam aumento da criatividade e da produtividade, indicam que a permanência regular no estado de consciência cósmica produz mudanças holísticas, isto é, sob todos os aspectos, bem como um novo modo de funcionamento do corpo e da mente, anteriormente desconhecido pela ciência.

O fato de que a técnica pode ser aprendida facilmente e de que produz essas admiráveis mudanças fisiológicas em meditadores novatos e antigos, dá à M vantagens sobre as outras técnicas que são mais austeras, mais difíceis, mais exigentes sob muitos aspectos e muito mais demoradas. As pesquisas mostram que a técnica de M pode ter aplicações importantes na clínica médica e na prática terapêutica para eliminar tensões físicas e mentais. Seu valor, também, mostrou-se significativo para a diminuição ou cessação do uso de drogas e para o controle da hipertensão.

Pacientes com neurose de ansiedade apresentam excesso de lactato no sangue, substância que a M reduz, o que resulta na diminuição dos níveis de ansiedade tanto durante quanto após a prática.

Todas as pesquisas mostram que a M produz um 4.° e um 5.° estados de consciência, psíquica, física e bioquimicamente ímpares. Técnicas de meditação têm sido usadas, por centenas de anos, para o tratamento de desordens mentais; no entanto, esse uso sempre foi muito limitado devido às dificuldades de disciplina impostas e ao tempo requerido para se chegar a resultados benéficos. Como é de fácil aplicação e produz, em pouco tempo, expressivas mudanças fisiológicas e psicológicas, tanto em meditadores experimentados como em novatos, esta técnica tem grandes vantagens sobre as demais.


MUDANÇAS ELETRO-FISIOLÓGICAS E ELETRO-ENCEFALOGRÁFICAS.

Os EEG relativos à prática da M provam o grande aumento da atividade das ondas alfa no cérebro e ... relataram abundância de ondas alfa na região frontal. Esses pesquisadores notaram a habilidade não usual da manutenção espontânea dessa atividade das ondas alfa mesmo após a prática, já estando o meditador de olhos abertos, fato que indica estabilização dos efeitos da M até mesmo nas atividades normais do dia-a-dia.

Observaram, também, períodos de atividades de ondas teta e diferenciaram a teta de durante a M da teta de durante o sono e a sonolência. Durante a M, essa atividade diminuiu enquanto a atenção mental se intensificou, indicando um estado de atenção em repouso, exatamente o oposto do que ocorre nos estados de sono e sonolência, nos quais nenhuma atenção existe. Isso reforça a conclusão de... relativa à produção de um 4.° estado de consciência mais sutil, “alerta mental em profundo repouso”, no qual o alerta mental persiste durante profundo relaxamento fisiológico.

... relataram, através de EEG, a elevação do estado de grande alerta mental dos praticantes de M mesmo ainda na fase de preparação para a prática, portanto sem haverem ainda iniciado a meditação, apenas fechando os olhos. Fato semelhante foi também notado após a prática. Isso comprova o desenvolvimento de um 5.° estado de consciência ainda mais elevado, “consciência cósmica”, no qual o estado de “puro conhecimento” continua a ser experimentado inalterado e estável mesmo durante a vigília e o sono.


A M NA PREVENÇÃO E CURA DAS DOENÇAS

... estudaram os efeitos no tratamento da angina pectoris, tema freqüente de doenças cardíacas, e constataram significativa melhora na sua tolerância pela prática da M, o que comprova os benefícios no tratamento da hipertensão. ... relatam os benefícios na asma brônquica, como significativa diminuição dos sintomas em mais da metade dos sujeitos com mais de 6 meses de prática, resultados devidos, talvez, à expressiva redução da resistência à entrada de ar nos pulmões – houve o aumento da facilidade para respirar em 94% dos sujeitos.

... demonstraram uma tendência à estabilização do peso ideal, fato de importantes implicações para a saúde porque a obesidade, além de sério problema médico, é também importante fator de risco para o aparecimento de outras enfermidades graves. Conforme outros, o consumo de álcool e fumo, dois outros fatores de risco para sérias doenças, cessou ou diminuiu muito.

A inflamação das gengivas, a maior causa de desordens dentais, obteve melhoras, conforme relato de..., que afirma que a condição das gengivas é verdadeiro reflexo da saúde geral do corpo. A redução das inflamações é sinal evidente de aumento do equilíbrio do sistema imunológico e resulta em considerável aumento da resistência a outras doenças.

... e outros provaram a redução da gagueira e a melhora da coordenação perceptiva e motora. Isso se deve ao aumento da coordenação do sistema nervoso, como foi observado em EEG de meditadores - coerência e sincronismo de diferentes áreas do cérebro, e entre os dois hemisférios.

A M mostrou produzir aumento da saúde mental. Os estudos, nessa área, indicam redução da ansiedade, aumento da auto-satisfação e crescimento geral da personalidade. Também manifestações de estresse, tensão e insônia foram consideravelmente reduzidas.

Uma das mais freqüentes recomendações para o tratamento de doenças é o repouso, por ser o antídoto perfeito contra o estresse, permitindo ao corpo a mobilização de recursos próprios para a cura desse mal que tanto tem aumentado nas populações. A M produz estado de profundo repouso, o que permite a instalação do processo orgânico natural de cura que se efetiva rapidamente.

A medicina moderna atribui ao estresse a causa e o agravamento de numerosas enfermidades físicas e mentais comuns na clinica médica, como doenças coronarianas, hipertensão, asma brônquica etc. Devido ao enorme relaxamento e repouso proporcionados pela M, que dissolvem a raiz profunda do estresse, tais doenças podem ser prevenidas com êxito pela prática regular, pois o sistema nervoso se torna mais equilibrado, estável e ordenado, o que faz com que o indivíduo resista mais aos efeitos debilitantes desse mal.

O objetivo da medicina é muito mais do que a prevenção e a cura das doenças. A saúde perfeita pressupõe o funcionamento integrado e harmonioso da mente e corpo, o que resulta numa expansão ampla e total da consciência a que Maharish denominou “iluminação”. A prática mostra o desenvolvimento desse funcionamento holístico, global, mente e corpo.

O aperfeiçoamento da saúde do individuo é extremamente necessário para que a saúde da coletividade também se aperfeiçoe. ... demonstraram que, quando 1% de uma comunidade pratica a M, a qualidade de vida aumenta para toda a comunidade. Mediram um importante indicativo da saúde social - a proporção de crimes - e constataram melhora dramática quando o número de meditadores regulares chegou a 1%. Essa mudança de qualidade de vida de uma comunidade, crescendo em ordem e harmonia, foi chamada “efeito Maharish”. Tal efeito é a solução para o desenvolvimento da consciência coletiva e da saúde social como um todo. Esta contribuição da M tem trazido luz para importantes áreas de futuras pesquisas: consciência coletiva e saúde coletiva. A Universidade Européia de Pesquisas Maharish estuda, hoje, o desenvolvimento da consciência pela M em nível mundial.

Resumidamente:

Continua............

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