O
EXPERIMENTO DAS DUAS FENDAS e, mais
abaixo,
O
EXPERIMENTO DA ESCOLHA RETARDADA
Este
é um dos experimentos paradoxais que deram origem à nova ciência, a física
quântica. Vale a pena conhecê-lo, pois ele faz que repensemos a posição e o
papel do homem dentro da criação e do universo (papel do homem e de todos os
seres sencientes; senciente é aquele q tem sensações, através dos sentidos de
relação com o mundo, os sentidos objetivos, e que tem consciência de tê-las).
O
assunto merece nossa maior atenção e, para ser apreciado, o abandono de
todos os preconceitos; só assim poderá ser compreendido em suas profundas
implicações.
Entre
as descobertas impressionantes da física quântica, que mudaram o mundo desde um século para cá, e até mesmo, de início, consideradas, absurdas, está a afirmação de que, não existindo um ser senciente “observando”,
não existe este mundo que vemos em torno de nós, isto é, nada existe no mundo
da manifestação, no mundo do espaço-tempo.
Veja:
na Internet, na Wikipedia, na explicação (as explicações constam, tb, de livros
de sérios pesquisadores e cientistas) relativa ao “experimento”, no final
da página do “Dr. Rabbit” (o porta-voz dos físicos), está a pergunta:
-
“E o que um observador (um ser humano) tem a ver com isso?”
E,
em seguida, como está também em várias obras de renomados cientistas:
-
“O observador provoca o colapso da função de onda (de probabilidades de coisas)
simplesmente... por OBSERVAR (por olhar)”.
O
que significa isso? Significa que, não havendo um observador senciente, as
ondas de probabilidades de coisas, objetos, seres, não entram em colapso e, conseqüentemente,
não se transformam em partículas de matéria; não havendo partículas, não há
matéria, isto é, o mundo da manifestação ao nosso redor, o mundo do
espaço-tempo não existirá. Ou melhor, só existirão ondas de probabilidades de “possíveis”
partículas.
Por
aí podemos verificar que nós (e todos os seres sencientes), somos necessários
para que exista o mundo dos fenômenos ao nosso redor e em nós mesmos. Não
havendo observação não há mundo. Aquilo a que denominamos Deus produz tudo o que
existe, mas essa existência não prescinde de nossa observação: portanto, nós
“completamos a criação”, ou melhor, nós fazemos q o mundo se manifeste; Deus
cria e nós damos o retoque final.
Essas
implicações nos colocam numa situação muitíssimo diferente daquela a que as diferentes
religiões populares do mundo nos colocam. Vale a pena analisar.
A
física quântica desvendou novos horizontes (novos para nós, mas antigos para as
escolas de tradição de meditação, antigos para os místicos) para nossa
compreensão das coisas do mundo, de quem e do que somos, de tudo isso que aí
está e que não compreendemos (e por isso sofremos). Nossa interpretação do
mundo é incorreta e isso é a raiz, a causa de todos os problemas e
sofrimentos do homem. Esses novos horizontes mostram qual é, na verdade, a
posição do homem neste universo infinito e eterno. Este texto, portanto, merece
nossa cuidadosa análise.
O
Experimento das duas Fendas em poucas palavras:
A
partir dos estranhos resultados das experiências científicas pelas quais os
cientistas entraram no mundo das sub-partículas do átomo, verificaram-se
descobertas perturbadoras. Devido a essas descobertas, Einstein chegou a
afirmar que “não existe mais um só palmo de chão firme sobre o qual se possa construir
alguma coisa”; afirmou, também, q “todas as descobertas anteriores do homem
teriam de ser re-interpretadas, porque agora se percebia que a ciência anterior
(a ciência clássica, da qual o mundo extraiu todo seu conhecimento, para todas
suas áreas, por mais de 300 anos, com base nas interpretações de Newton e
Descartes), não lidava com o mundo, mas com uma falsa interpretação ou falsa imagem
do mundo”. Foi qdo ele tb disse, em face da comprovação de que tudo é incerto (Principio
da Incerteza, de Heisenberg) coisa em q ele não acreditava: “mas Deus não joga
dados!”; posteriormente, convencido, teria dito: “mas se não é Deus, quem é q
joga?!”
Outros cientistas, todos de renome, atônitos com o q estavam
conhecendo, diziam q: “como a natureza pode ser tão absurda!” e q, devido a
isso, “talvez nem mais encontrassem o caminho de volta para a própria casa”; e
mais, impressionados e perturbados: “a realidade está se mostrando mais absurda
do que a ficção!” Einstein, até quase sua morte, tentou encontrar erros nas
novas descobertas (pois, “Deus não joga dados!”) mas não conseguiu e, em
experiências q realizou para derrubar a veracidade das novas descobertas, mais
as fortaleceu.
O
EXPERIMENTO: um anteparo com duas fendas (orifícios) verticais; além dele, um
filme que seria impressionado por partículas, que seriam atiradas através das
fendas. Utilizando-se um dispositivo
especial apontado para uma das fendas, a partícula era atirada, passava pela
fenda e deixava seu sinal, ou risco, ou ponto, impresso no filme. Mas, e aqui
começam as coisas perturbadoras, muitas vezes a impressão gravada no filme
mostrava que a partícula, uma só partícula, passava pelas duas fendas ao mesmo
tempo, pois interferia, no filme, com ela mesma, o que significava que a
partícula deixava de ser partícula de matéria e se comportava como onda de
energia. Isto é, o objeto se comporta como partícula (passando por uma das
fendas), ou como onda de energia (passando pelas duas fendas). Estranhíssimo e perturbador!
Exaustivamente
repetido o experimento, chegou-se à conclusão inescapável de que a partícula
atirada só se comportava como partícula de matéria quando havia um observador
senciente, um ser humano (ou outro animal senciente) observando o experimento;
quando não havia um observador, não existia matéria, apenas energia.
CONCLUSÃO:
a formação da matéria, ou sua criação, exige a observação de um ser senciente
para q se concretize. Aquilo q não conhecemos, mas a q as religiões populares
dão o nome de Deus, cria tudo mas, não havendo observador, a criação não se completa,
não se manifesta no espaço-tempo. Como disse acima, Deus cria e nós damos o “retoque
final” em sua criação.
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Somos
o “prolongamento” de Deus. Mas, dirão: então somos verdadeiras marionetes nas
mãos de Deus? Não, da mesma maneira que nossas mãos, pés, olhos não são nossas
marionetes: são nossos “prolongamentos”; assim, também, somos prolongamentos ou
complementação do próprio Deus.
PALAVRAS
DE CIENTISTAS SOBRE O EXPERIMENTO:
1. A percepção humana destrói a
alternativa onda - partícula (isto é, tudo no universo está sob a forma de
ondas, ou energia, e só a observação humana provoca o colapso das ondas que,
instantaneamente, se transformam em partículas, isto é, em matéria, e, assim, é
pela observação que se concretiza o universo).
2. Na propagação de sinais visuais, os
nervos óticos do sistema neurológico humano liberam energias muito superiores
às dos grávitons (unidade de força gravitacional). Por isso a observação humana
destrói a superposição de alternativas (não haverá alternativa onda-partículas;
só partículas).
(Obs: amigo Amós, qto a este nº 2, leia o q acrescentei no final desde
texto).
3. A percepção humana percebe apenas
eventos do nível clássico (os eventos do nível quântico nunca são percebidos
pelo ser humano, pois acontecem no nível do atemporal, fora do espaço-tempo).
4. Não há interferência quando não há
observação (a observação interfere e transforma as ondas em partículas, que são
os objetos do mundo, inclusive nós, e o próprio mundo).
5. A observação feita pelo ser humano é
a resposta decisiva sobre a origem de tudo (o ser humano, pela sua observação,
completa, dá o retoque final à obra da criação).
6. Não temos sequer uma imagem da
natureza; as imagens que temos são de nossas relações com a natureza (porque,
apenas por observar, mudamos a natureza e, só observando, podemos percebê-la).
7. O universo exige o ato de
observação.
8. Quando examinamos os recessos mais
profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo, vemos ali o nosso
próprio rosto (já que o homem é imprescindível para a existência da matéria e, conseqüentemente,
do universo).
9. O universo todo é a imagem do rosto
do homem (não fosse a presença do homem realizando a observação, não existiria
o universo material).
10. O papel do observador é fundamental,
pois é ele quem define os objetos e o universo.
11. O universo não teria explicação sem
a consciência humana (pois esta completa o “quebra-cabeças”, finalmente
explicando o universo).
12. Foi necessária a consciência para
completar a física quântica (sem a interposição da consciência a física
quântica não teria explicação e, do mesmo modo, não teria explicação o
universo).
13. Tudo está aí mas, se o cérebro não
está, nada será percebido. (tudo está aí, mas apenas em “potência”).
14. A dinâmica cerebral na verdade
organiza e faz aflorar aquilo que já é uma propriedade intrínseca da natureza
(isto é, tudo já está aí em “potência”, fazendo parte ou sendo a própria
natureza, mas sem o cérebro e seu mecanismo clássico e quântico, nada existirá).
15. Os “gatilhos” quânticos do cérebro
permitem que este perceba o mundo (sem a ação dos eventos quânticos não haveria
percepção do mundo, como não haveria os objetos perceptíveis do mundo).
16. No cérebro acontece a coerência
quântica e o colapso das ondas de probabilidades de coisas, objetos e eventos,
de todos os fenômenos. Não fosse o cérebro do observador o universo não
existiria.
17. O mecanismo quântico do cérebro,
afetado pelas ondas, faz funcionar o seu mecanismo clássico (isto é, tudo
acontece no domínio das operações quânticas; este é que faz operar o mecanismo
do cérebro e, em conseqüência, vem-nos a percepção do mundo).
18. Nenhum fenômeno é um fenômeno até
que ele seja um fenômeno observado.
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Ao
concluir o comentário que faz sobre John Wheeler, "um dos intérpretes
mais influentes e inventivos da Mecânica Quântica, bem como da Física
Moderna", aluno de Niels Bohr, autor das expressões “buraco negro” e “it
do bit”, com que chamou definitivamente atenção para as relações entre a
Física e a Teoria da Informação, nome-chave para a idéia de que o universo,
sendo um fenômeno participativo, requer o ato de observação e, logo, a
consciência, além de ter se envolvido na construção da primeira bomba atômica
e da primeira bomba de hidrogênio, John Horgan, autor do livro “O Fim da Ciência”, escreve:
"[...]
ele nos dá corajosamente um paradoxo adorável e, ao mesmo tempo, desalentador:
no coração de toda realidade existe uma pergunta, e não uma resposta. Quando
examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota
do universo, vemos, finalmente, o nosso próprio rosto perplexo nos devolvendo
o olhar”.
Aqui,
se não há encontro com a Resposta, há confronto harmônico com a poesia, como
esta, da prosa realisticamente perturbadora de Jorge Luiz Borges:
"Um
homem propõe-se a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos povoa um
espaço com imagens de províncias, de reinos, de montanhas, de baías, de
naves, de ilhas, de peixes, de habitação, de instrumentos, de astros, de cavalos
e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de
linhas traça a imagem de seu próprio rosto”.
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Para
seu assombro veja também o “experimento de escolha demorada ou retardada”
(vai mais abaixo).
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Como
essas conclusões obrigatoriamente exigem que se repense a posição e o papel
do homem no universo, estranha-se que, até hoje, as religiões não se
manifestaram a respeito. E essas descobertas já completaram um século de existência.
Talvez o receio de terem de modificar suas premissas básicas, ou do impacto
que isso causaria entre os seus adeptos, as tenha feito se calarem.
Os
místicos, há muito, já afirmavam, em palavras de difícil interpretação para o
leigo, essa visão que a física atual nos trouxe, pois diziam: “Como a Mente (Consciência
Universal, Deus) é vazia, o cérebro existe no espaço e no tempo”.
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O
EXPERIMENTO DE ESCOLHA RETARDADA.
O
experimento das duas fendas (acima), no qual o objeto se comporta ou como
partícula (passando por apenas uma das fendas), quando observado, ou como
onda (passando por ambas as fendas), quando não observado, deu lugar à
questão: “Pode a escolha ser feita depois que o objeto quântico já passou
pelas fendas?”, isto é, “a escolha presente poderia alterar a realidade
passada?”.
A
resposta é: “A opção de se deduzir que o quantum único de energia deve ter
vindo por ambas as fendas ou por apenas uma está sujeita à livre escolha do
observador após a energia já ter atravessado o anteparo de duas fendas”.
Não
há dúvida de que aí, parece, está, à primeira vista, uma estranha inversão da
ordem normal do tempo. Mas é só à primeira vista, isto é, só parece que isso
ocorreu realmente. O que sucede é que: “Nenhum fenômeno é um fenômeno até que
ele seja um fenômeno observado”.
Em outras palavras, não estamos escolhendo o
que deve ter acontecido “após ele já ter acontecido”. Ele não aconteceu
realmente, porque ele não é ainda um fenômeno (é apenas energia; está em
estado potencial), até que ele seja um fenômeno observado.
Assim,
após o quantum de energia já ter passado pelo anteparo das duas fendas, vimos
que uma escolha livre, de última hora, da nossa parte (da parte do
observador) fornece, conforme nossa vontade (a vontade do observador), um
registro de interferência de energia passando pelas duas fendas ou uma
contagem de um feixe de partículas passando por uma só fenda.
Este
resultado significaria que a escolha presente influencia a dinâmica no passado,
contrariando frontalmente o “princípio de causa e efeito”? Não; a lição que
se apresenta é a seguinte: “o passado não tem existência a não ser quando ele
for registrado no presente”; do mesmo modo, o futuro. Não tem sentido falar
sobre o que o quantum de energia eletromagnética estava fazendo, se passou
pelas duas ou por uma só fenda, salvo quando ele for observado ou for
calculável a partir do que é observado. Isto é, nenhum fenômeno é na
realidade um fenômeno antes de ele ser observado.
E
chegamos, novamente, à impressionante conclusão, “O UNIVERSO NÃO EXISTE “LÁ
FORA” ANTES DO ATO DE OBSERVAÇÃO”. Pelo contrário, o universo é, em algum
estranho sentido, um universo participatório, isto é, o observador e o
universo são participantes do mesmo fenômeno; a observação “cria” o universo.
Mas, observem, não é que o universo não existe lá fora apenas para aquele que não
está observando! Se não há observação, não há matéria, não existe universo
material, nem seres, nem objetos.
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O
que acham de tudo isso?
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Qto
ao nº 2, de o “experimento da dupla fenda”, q parece absurdo por afirmar q a
energia dos olhos (do olhar do observador) tem força capaz de transformar a
energia (de objetos em potência) em matéria, há uns dias, a internet trouxe a
notícia de q já existe um telefone celular q não usa a passagem de dedos
sobre a telinha; usa apenas o olhar; a energia do olhar substitui o “clique”
das pontas dos dedos. Era apenas uma notícia de que esse celular logo estaria
sendo produzido.
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