terça-feira, 25 de março de 2014

UMA NOVA VISÃO DE O QUE É O HOMEM

O EXPERIMENTO DAS DUAS FENDAS     e, mais abaixo,
O EXPERIMENTO DA ESCOLHA RETARDADA

Este é um dos experimentos paradoxais que deram origem à nova ciência, a física quântica. Vale a pena conhecê-lo, pois ele faz que repensemos a posição e o papel do homem dentro da criação e do universo (papel do homem e de todos os seres sencientes; senciente é aquele q tem sensações, através dos sentidos de relação com o mundo, os sentidos objetivos, e que tem consciência de tê-las).

O assunto merece nossa maior atenção e, para ser apreciado, o abandono de todos os preconceitos; só assim poderá ser compreendido em suas profundas implicações.

Entre as descobertas impressionantes da física quântica, que mudaram o mundo desde um século para cá, e até mesmo, de início, consideradas, absurdas, está a afirmação de que, não existindo um ser senciente “observando”, não existe este mundo que vemos em torno de nós, isto é, nada existe no mundo da manifestação, no mundo do espaço-tempo.

Veja: na Internet, na Wikipedia, na explicação (as explicações constam, tb, de livros de sérios pesquisadores e cientistas) relativa ao “experimento”, no final da página do “Dr. Rabbit” (o porta-voz dos físicos), está a pergunta:
- “E o que um observador (um ser humano) tem a ver com isso?”
E, em seguida, como está também em várias obras de renomados cientistas:
- “O observador provoca o colapso da função de onda (de probabilidades de coisas) simplesmente... por OBSERVAR (por olhar)”.

O que significa isso? Significa que, não havendo um observador senciente, as ondas de probabilidades de coisas, objetos, seres, não entram em colapso e, conseqüentemente, não se transformam em partículas de matéria; não havendo partículas, não há matéria, isto é, o mundo da manifestação ao nosso redor, o mundo do espaço-tempo não existirá. Ou melhor, só existirão ondas de probabilidades de “possíveis” partículas.

Por aí podemos verificar que nós (e todos os seres sencientes), somos necessários para que exista o mundo dos fenômenos ao nosso redor e em nós mesmos. Não havendo observação não há mundo. Aquilo a que denominamos Deus produz tudo o que existe, mas essa existência não prescinde de nossa observação: portanto, nós “completamos a criação”, ou melhor, nós fazemos q o mundo se manifeste; Deus cria e nós damos o retoque final.

Essas implicações nos colocam numa situação muitíssimo diferente daquela a que as diferentes religiões populares do mundo nos colocam. Vale a pena analisar.

A física quântica desvendou novos horizontes (novos para nós, mas antigos para as escolas de tradição de meditação, antigos para os místicos) para nossa compreensão das coisas do mundo, de quem e do que somos, de tudo isso que aí está e que não compreendemos (e por isso sofremos). Nossa interpretação do mundo é incorreta e isso é a raiz, a causa de todos os problemas e sofrimentos do homem. Esses novos horizontes mostram qual é, na verdade, a posição do homem neste universo infinito e eterno. Este texto, portanto, merece nossa cuidadosa análise.

O Experimento das duas Fendas em poucas palavras:
A partir dos estranhos resultados das experiências científicas pelas quais os cientistas entraram no mundo das sub-partículas do átomo, verificaram-se descobertas perturbadoras. Devido a essas descobertas, Einstein chegou a afirmar que “não existe mais um só palmo de chão firme sobre o qual se possa construir alguma coisa”; afirmou, também, q “todas as descobertas anteriores do homem teriam de ser re-interpretadas, porque agora se percebia que a ciência anterior (a ciência clássica, da qual o mundo extraiu todo seu conhecimento, para todas suas áreas, por mais de 300 anos, com base nas interpretações de Newton e Descartes), não lidava com o mundo, mas com uma falsa interpretação ou falsa imagem do mundo”. Foi qdo ele tb disse, em face da comprovação de que tudo é incerto (Principio da Incerteza, de Heisenberg) coisa em q ele não acreditava: “mas Deus não joga dados!”; posteriormente, convencido, teria dito: “mas se não é Deus, quem é q joga?!” 

Outros cientistas, todos de renome, atônitos com o q estavam conhecendo, diziam q: “como a natureza pode ser tão absurda!” e q, devido a isso, “talvez nem mais encontrassem o caminho de volta para a própria casa”; e mais, impressionados e perturbados: “a realidade está se mostrando mais absurda do que a ficção!” Einstein, até quase sua morte, tentou encontrar erros nas novas descobertas (pois, “Deus não joga dados!”) mas não conseguiu e, em experiências q realizou para derrubar a veracidade das novas descobertas, mais as fortaleceu.

O EXPERIMENTO: um anteparo com duas fendas (orifícios) verticais; além dele, um filme que seria impressionado por partículas, que seriam atiradas através das fendas.  Utilizando-se um dispositivo especial apontado para uma das fendas, a partícula era atirada, passava pela fenda e deixava seu sinal, ou risco, ou ponto, impresso no filme. Mas, e aqui começam as coisas perturbadoras, muitas vezes a impressão gravada no filme mostrava que a partícula, uma só partícula, passava pelas duas fendas ao mesmo tempo, pois interferia, no filme, com ela mesma, o que significava que a partícula deixava de ser partícula de matéria e se comportava como onda de energia. Isto é, o objeto se comporta como partícula (passando por uma das fendas), ou como onda de energia (passando pelas duas fendas).  Estranhíssimo e perturbador!
Exaustivamente repetido o experimento, chegou-se à conclusão inescapável de que a partícula atirada só se comportava como partícula de matéria quando havia um observador senciente, um ser humano (ou outro animal senciente) observando o experimento; quando não havia um observador, não existia matéria, apenas energia.

CONCLUSÃO: a formação da matéria, ou sua criação, exige a observação de um ser senciente para q se concretize. Aquilo q não conhecemos, mas a q as religiões populares dão o nome de Deus, cria tudo mas, não havendo observador, a criação não se completa, não se manifesta no espaço-tempo. Como disse acima, Deus cria e nós damos o “retoque final” em sua criação.
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Somos o “prolongamento” de Deus. Mas, dirão: então somos verdadeiras marionetes nas mãos de Deus? Não, da mesma maneira que nossas mãos, pés, olhos não são nossas marionetes: são nossos “prolongamentos”; assim, também, somos prolongamentos ou complementação do próprio Deus.

PALAVRAS DE CIENTISTAS SOBRE O EXPERIMENTO:

1.   A percepção humana destrói a alternativa onda - partícula (isto é, tudo no universo está sob a forma de ondas, ou energia, e só a observação humana provoca o colapso das ondas que, instantaneamente, se transformam em partículas, isto é, em matéria, e, assim, é pela observação que se concretiza o universo).
2.   Na propagação de sinais visuais, os nervos óticos do sistema neurológico humano liberam energias muito superiores às dos grávitons (unidade de força gravitacional). Por isso a observação humana destrói a superposição de alternativas (não haverá alternativa onda-partículas; só partículas).                                  (Obs: amigo Amós, qto a este nº 2, leia o q acrescentei no final desde texto).
3.   A percepção humana percebe apenas eventos do nível clássico (os eventos do nível quântico nunca são percebidos pelo ser humano, pois acontecem no nível do atemporal, fora do espaço-tempo).
4.   Não há interferência quando não há observação (a observação interfere e transforma as ondas em partículas, que são os objetos do mundo, inclusive nós, e o próprio mundo).
5.   A observação feita pelo ser humano é a resposta decisiva sobre a origem de tudo (o ser humano, pela sua observação, completa, dá o retoque final à obra da criação).
6.   Não temos sequer uma imagem da natureza; as imagens que temos são de nossas relações com a natureza (porque, apenas por observar, mudamos a natureza e, só observando, podemos percebê-la).
7.   O universo exige o ato de observação.
8.   Quando examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo, vemos ali o nosso próprio rosto (já que o homem é imprescindível para a existência da matéria e, conseqüentemente, do universo).
9.   O universo todo é a imagem do rosto do homem (não fosse a presença do homem realizando a observação, não existiria o universo material).
10. O papel do observador é fundamental, pois é ele quem define os objetos e o universo.
11. O universo não teria explicação sem a consciência humana (pois esta completa o “quebra-cabeças”, finalmente explicando o universo).
12. Foi necessária a consciência para completar a física quântica (sem a interposição da consciência a física quântica não teria explicação e, do mesmo modo, não teria explicação o universo).
13. Tudo está aí mas, se o cérebro não está, nada será percebido. (tudo está aí, mas apenas em “potência”).
14. A dinâmica cerebral na verdade organiza e faz aflorar aquilo que já é uma propriedade intrínseca da natureza (isto é, tudo já está aí em “potência”, fazendo parte ou sendo a própria natureza, mas sem o cérebro e seu mecanismo clássico e quântico, nada existirá).
15. Os “gatilhos” quânticos do cérebro permitem que este perceba o mundo (sem a ação dos eventos quânticos não haveria percepção do mundo, como não haveria os objetos perceptíveis do mundo).
16. No cérebro acontece a coerência quântica e o colapso das ondas de probabilidades de coisas, objetos e eventos, de todos os fenômenos. Não fosse o cérebro do observador o universo não existiria.
17. O mecanismo quântico do cérebro, afetado pelas ondas, faz funcionar o seu mecanismo clássico (isto é, tudo acontece no domínio das operações quânticas; este é que faz operar o mecanismo do cérebro e, em conseqüência, vem-nos a percepção do mundo).
18. Nenhum fenômeno é um fenômeno até que ele seja um fenômeno observado.
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Ao concluir o comentário que faz sobre John Wheeler, "um dos intérpretes mais influentes e inventivos da Mecânica Quântica, bem como da Física Moderna", aluno de Niels Bohr, autor das expressões “buraco negro” e “it do bit”, com que chamou definitivamente atenção para as relações entre a Física e a Teoria da Informação, nome-chave para a idéia de que o universo, sendo um fenômeno participativo, requer o ato de observação e, logo, a consciência, além de ter se envolvido na construção da primeira bomba atômica e da primeira bomba de hidrogênio, John Horgan, autor do livro “O Fim da Ciência”, escreve:
"[...] ele nos dá corajosamente um paradoxo adorável e, ao mesmo tempo, desalentador: no coração de toda realidade existe uma pergunta, e não uma resposta. Quando examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo, vemos, finalmente, o nosso próprio rosto perplexo nos devolvendo o olhar”.
Aqui, se não há encontro com a Resposta, há confronto harmônico com a poesia, como esta, da prosa realisticamente perturbadora de Jorge Luiz Borges:
"Um homem propõe-se a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos povoa um espaço com imagens de províncias, de reinos, de montanhas, de baías, de naves, de ilhas, de peixes, de habitação, de instrumentos, de astros, de cavalos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de linhas traça a imagem de seu próprio rosto”.
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Para seu assombro veja também o “experimento de escolha demorada ou retardada” (vai mais abaixo).
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Como essas conclusões obrigatoriamente exigem que se repense a posição e o papel do homem no universo, estranha-se que, até hoje, as religiões não se manifestaram a respeito. E essas descobertas já completaram um século de existência. Talvez o receio de terem de modificar suas premissas básicas, ou do impacto que isso causaria entre os seus adeptos, as tenha feito se calarem.
Os místicos, há muito, já afirmavam, em palavras de difícil interpretação para o leigo, essa visão que a física atual nos trouxe, pois diziam: “Como a Mente (Consciência Universal, Deus) é vazia, o cérebro existe no espaço e no tempo”.
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O EXPERIMENTO DE ESCOLHA RETARDADA.

O experimento das duas fendas (acima), no qual o objeto se comporta ou como partícula (passando por apenas uma das fendas), quando observado, ou como onda (passando por ambas as fendas), quando não observado, deu lugar à questão: “Pode a escolha ser feita depois que o objeto quântico já passou pelas fendas?”, isto é, “a escolha presente poderia alterar a realidade passada?”.
A resposta é: “A opção de se deduzir que o quantum único de energia deve ter vindo por ambas as fendas ou por apenas uma está sujeita à livre escolha do observador após a energia já ter atravessado o anteparo de duas fendas”.

Não há dúvida de que aí, parece, está, à primeira vista, uma estranha inversão da ordem normal do tempo. Mas é só à primeira vista, isto é, só parece que isso ocorreu realmente. O que sucede é que: “Nenhum fenômeno é um fenômeno até que ele seja um fenômeno observado”. 

Em outras palavras, não estamos escolhendo o que deve ter acontecido “após ele já ter acontecido”. Ele não aconteceu realmente, porque ele não é ainda um fenômeno (é apenas energia; está em estado potencial), até que ele seja um fenômeno observado.
Assim, após o quantum de energia já ter passado pelo anteparo das duas fendas, vimos que uma escolha livre, de última hora, da nossa parte (da parte do observador) fornece, conforme nossa vontade (a vontade do observador), um registro de interferência de energia passando pelas duas fendas ou uma contagem de um feixe de partículas passando por uma só fenda.

Este resultado significaria que a escolha presente influencia a dinâmica no passado, contrariando frontalmente o “princípio de causa e efeito”? Não; a lição que se apresenta é a seguinte: “o passado não tem existência a não ser quando ele for registrado no presente”; do mesmo modo, o futuro. Não tem sentido falar sobre o que o quantum de energia eletromagnética estava fazendo, se passou pelas duas ou por uma só fenda, salvo quando ele for observado ou for calculável a partir do que é observado. Isto é, nenhum fenômeno é na realidade um fenômeno antes de ele ser observado.

E chegamos, novamente, à impressionante conclusão, “O UNIVERSO NÃO EXISTE “LÁ FORA” ANTES DO ATO DE OBSERVAÇÃO”. Pelo contrário, o universo é, em algum estranho sentido, um universo participatório, isto é, o observador e o universo são participantes do mesmo fenômeno; a observação “cria” o universo.

Mas, observem, não é que o universo não existe lá fora apenas para aquele que não está observando! Se não há observação, não há matéria, não existe universo material, nem seres, nem objetos.
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O que acham de tudo isso?
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Qto ao nº 2, de o “experimento da dupla fenda”, q parece absurdo por afirmar q a energia dos olhos (do olhar do observador) tem força capaz de transformar a energia (de objetos em potência) em matéria, há uns dias, a internet trouxe a notícia de q já existe um telefone celular q não usa a passagem de dedos sobre a telinha; usa apenas o olhar; a energia do olhar substitui o “clique” das pontas dos dedos. Era apenas uma notícia de que esse celular logo estaria sendo produzido.
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