segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

DEUS - A PERCEPÇÃO DE QUE SOMOS UM SÓ



Olá, amigos.

      Do Vedanta: "Embora sendo Pura Sabedoria Imutável por natureza, o Supremo Ser, quando associado à mente que muda conforme as qualidades operantes no momento, identifica-se com ela."
      O amigo Máscaras escreveu: E identificando-se com a mente, surge todo o tipo de ilusões, causando toda sorte de sofrimentos.  Ora, se existe uma Pura Sabedoria Imutável, como pode ela identificar-se com algo que não seja ela mesma? E mais: se Maya é produzida por essa Pura Sabedoria Imutável, como é que, a própria Sabedoria foi construir maya para depois se identificar com a ilusão? 
      Cel: essa palavra ‘imutável’ causa mesmo estranhezas; contudo, conforme os sábios, é porq nossa mente, limitada e finita, não consegue alcançar o significado ultimo de certas coisas. Lembre-se q Paulo disse: “... e lá vi e ouvi coisas inefáveis!” O Buda, também, aos q o inquiriam: “suas perguntas são irrelevantes? Venha e tenha sua própria experiência!” Para os misticos e sábios q chegaram "lá", e, hoje, também para os cientistas quânticos, a consciência é uma só, única, absoluta e exatamente assim como é. Como disse Libniz (?) matemático, pensador, cientista, filósofo “Deus é o q é!”. 

      O q deve ocorrer é, como Paulo disse: “ele está acima e abaixo, à esquerda e à direita, atrás e à frente, dentro e fora! Nele vivemos, nele respiramos!” Assim, a consciência, a mente, o cérebro e o q mais seja, são a própria ‘Sabedoria’ imutável, infinita e eterna. Afinal, isso, a q damos o nome de Deus, está em tudo e é tudo! É a única realidade, o “primeiro, sem segundo”. Como está em tudo, manifesta-se, digamos, sensivelmente, qdo está em algo q possui ferramentas próprias para se manifestar: assim, não numa pedra, mas, sim, num cérebro! E sua manifestação se realiza de conformidade com as possibilidades do ser onde se acha. Assim, em qualquer estado ou condição em q esse ser se encontre, cheio de amor ou de ódio, rindo ou chorando, abençoando ou assassinando, ajudando ou prejudicando, sendo egoísta ou solidário, orgulhoso ou humilde, sofrendo ou dançando, cadeirante ou livre etc é a mesma consciência, e a diversidade de manifestações vem das diferentes circunstancias q envolvem as possibilidades de manifestação. Para os mestres, essa consciência é o q é, sempre uma e, sim, imutável, porq ela é assim como é.

      Mascaras: Se maya é o resultado da identificação da Pura Sabedoria com a mente, onde está a Pura Sabedoria? Já que, ela se permite identificar-se com a mente, produzindo ilusão e sofrimento... 
      Cel: os homens, mesmo sem conhecer Deus, ou a Pura Sabedoria, lhe conferem uma série de atributos, q talvez mais obscureçam do q deixam clara a visão q podemos ter daquilo a q damos o nome de Deus. O fato, a verdade, a conclusão q podemos tirar dos testemunhos e escritos de místicos, sobre a divindade, e das revelações da ciência moderna, é q todos e tudo somos Deus, ou somos essa consciência q tudo envolve, permeia e é. Não há, portanto, uma ‘entidade’, um ser independente, ou inteligente e poderoso, onisciente e onipresente, infinito e eterno etc a quem podemos dar esse nome. 

      A concepção de um Deus, de infinito amor e felicidade, vem da percepção obtida qdo, pelo sucesso na meditação (raríssimas vezes por outro motivo), o ser humano entra numa condição de “bem-aventurança” absoluta, na qual nada empana a sabedoria e a felicidade q resultam da eliminação do ego e de se sentir uma só coisa com esse “todo”, astros, galáxias, montanhas, pedras, mares, cavalos, trens, aviões, baratas, gente, grama, fezes, sentimentos... É a esse sentimento/percepção extraordinário, q traz infinita felicidade (a sabedoria vem do cessarem as operações do ego, q punha limites a nossa compreensão) q os iluminados dão tantos nomes, dos quais um deles é ‘Deus’. Para outros, vc sabe, é o Todo, Absoluto, o Alfa e o Omega, o Vazio e o Nada, Mente ou Consciência Universal, Cristo, Buda, e consciência crística e búdica, ou cósmica, Verbo... conforme a cultura e circunstancias do momento. 

      Deus, portanto, é a percepção jubilosa de se sentir “um com tudo”, uma condição de extrema felicidade e ‘perfeição’ (tudo está perfeito exatamente como é), na qual sofrimentos não têm lugar! Serenidade total! 

      E para aqueles q continuam no corpo físico, pois suportaram e resistiram à extrema “voltagem” dessa experiencia que (como diz o Osho) queima todos os problemas e a ignorância, para esses brota ‘um amor quase insuportável’ pelo mundo, pois vêm q os semelhantes continuam sofrendo todas essas terríveis misérias q a vida apresenta, exatamente porq não passaram pela mesma experiência pela qual eles passaram; por não conhecerem a verdade libertadora de se perceber um com Deus. ...............................................

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