sexta-feira, 1 de março de 2013

SOBRE TERMOS OU NÃO O DOMINIO DOS PENSAMENTOS


      SOBRE TERMOS OU NÃO O DOMINIO DOS PENSAMENTOS
      Se não os dominamos, não temos livre-arbítrio?

      Um amigo teve razão ao perguntar: “Se não controlamos os nossos pensamentos, então somos... máquinas?!... ou marionetes?!...”

      Cel: nem vc, nem eu, ninguém, meu jovem, tem controle (ou domínio) sobre os pensamentos; apenas pensamos que são verdadeiramente nossos; no entanto, eles não são nossos pois chegam qdo menos esperamos, demoram pouco ou muito tempo, e se vão, independentemente de nossa vontade, às vezes nos trazendo satisfação, prazer, às vezes insatisfação e mal-estar. Por isso mesmo, Paulo disse: “É o Sr q opera em nós o ‘pensar’, o querer e o fazer...” e mais: “... como se tivésseis algum pensamento como de vós mesmos, pois ‘todos’ os pensamentos vêm de Deus!” Coisas semelhantes, falou Jesus.

      Porém, sendo o conteúdo dos pensamentos o causador de nossos desejos  e da conseqüente vontade de concretizá-los e, portanto, o causador de nossas decisões e escolhas de fazer ou não fazer, nem os desejos, nem a vontade, nem as escolhas são nossos.     
      Conseqüentemente, as ações e obras q fazemos também não somos por elas responsáveis.  

      Talvez, por isso, para q não estranhemos o fato de q sofremos mesmo não sendo nossas as ações ou obras erradas, Paulo também tenha afirmado: “Não é por vossas obras q sereis salvos, mas pela graça de Deus!” 

      Mas, para q o amigo acredite q não tem comando sobre seus pensamentos, faça um pequeno teste: tente ficar com um pensamento só, na sua cabeça; ou tente ficar com a mente vazia, sem qualquer pensamento; ou com um pensamento escolhido por vc; ou não permita q novos pensamentos entrem, ou q saiam... ou faça do modo q vc quiser; se vc conseguir fazer isso por meio minuto, ou um minuto q seja, já será uma vitória. Tente!

      No entanto, dentro dessa constatação de que os pensamentos não os controlamos e, portanto, não são nossos, como explicar o livre-arbítrio? Se a própria ciência mais avançada do mundo afirma q não temos livre-arbítrio, como sair desse dilema?

      Se o livre-arbítrio tem o significado de livre escolha, e se não temos comando sobre os pensamentos, e se são os pensamentos q determinam nossas escolhas, isso significa q, também, não temos comando sobre nossas escolhas! Assim, como explicar o livre-arbítrio? 

       Precisamos sim, na verdade, de raciocinar profundamente para tentar encontrar resposta para estas perguntas. Aliás, é o que todas as pessoas sensatas recomendam: refletir, raciocinar para melhor compreender!
............................



Um comentário:

  1. Não somos os pensamentos, muito embora aconteçam em nós. Passam por nós, não são nossos, contudo, as reações nos pertencem. As reações são nossas escolhas. Por ex, como iremos reagir diante dos pensamentos que surgem? Temos o livre-arbitrío de nos afetarmos (ou não). Pode ser uma reação negativa diante de uma situação, ou então olharmos como um evento, um background,uma tela na qual esse evento acontece. Portanto, temos a escolha de não nos identificarmos com eles e reagirmos como bem nos aprouver.

    ResponderExcluir