Conversa com um amigo:
Cel: É verdade, amigo; se não houver amor/fraternidade em nosso coração, não chegamos “lá”; nossa cabeça estará “ocupada” por pensamentos de inveja, ódio, ciúmes, desejos escusos etc e não conseguiremos acalmá-la para a tranqüilidade necessária para o trabalho de eliminar o ego (q, é realizado pela meditação).
Cel: É verdade, amigo; se não houver amor/fraternidade em nosso coração, não chegamos “lá”; nossa cabeça estará “ocupada” por pensamentos de inveja, ódio, ciúmes, desejos escusos etc e não conseguiremos acalmá-la para a tranqüilidade necessária para o trabalho de eliminar o ego (q, é realizado pela meditação).
É evidente que a caridade não deve ser feita tão somente por ser
ela, como você diz, a responsável pelo “progresso”; se a caridade é praticada
com qualquer objetivo, ou por qualquer motivo, não será genuína, concorda? Será
uma virtude forçada, imitação, por interesse, falsa; logo não é virtude!
Qualquer virtude tem de ser espontânea, senão não é virtude. O homem virtuoso
nem sabe que o é. E a fraternidade, que nada mais é do que amor, sempre foi o
objetivo dos mestres e do Mestre Jesus. Mesmo praticada forçadamente tem seu
valor pois beneficia o próximo e concorre para uma vida mais harmoniosa entre
os homens; no entanto, para quem a pratica porque os mandamentos, a ética
religiosa, o exemplo dos mestres, ou o interesse de ganhar méritos, levam a
praticá-la, esse ato virtuoso a nada leva.
E veja que o amor/fraternidade é produto do desfazimento do ego.
E quando este se desfaz, você vê que nunca foi egoísta, orgulhoso, mau; tudo
isso era apenas a interpretação equivocada de nós mesmos e da vida, através da
visão embaçada do ego.
Um abraço.
..................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário