terça-feira, 17 de julho de 2012

A ESPONTANEIDADE DO AMOR


      Conversa com um amigo:

      Cel: É verdade, amigo; se não houver amor/fraternidade em nosso coração, não chegamos “lá”; nossa cabeça estará “ocupada” por pensamentos de inveja, ódio, ciúmes, desejos escusos etc e não conseguiremos acalmá-la para a tranqüilidade necessária para o trabalho de eliminar o ego (q, é realizado pela meditação).

      É evidente que a caridade não deve ser feita tão somente por ser ela, como você diz, a responsável pelo “progresso”; se a caridade é praticada com qualquer objetivo, ou por qualquer motivo, não será genuína, concorda? Será uma virtude forçada, imitação, por interesse, falsa; logo não é virtude! Qualquer virtude tem de ser espontânea, senão não é virtude. O homem virtuoso nem sabe que o é. E a fraternidade, que nada mais é do que amor, sempre foi o objetivo dos mestres e do Mestre Jesus. Mesmo praticada forçadamente tem seu valor pois beneficia o próximo e concorre para uma vida mais harmoniosa entre os homens; no entanto, para quem a pratica porque os mandamentos, a ética religiosa, o exemplo dos mestres, ou o interesse de ganhar méritos, levam a praticá-la, esse  ato virtuoso a nada leva.

      E veja que o amor/fraternidade é produto do desfazimento do ego. E quando este se desfaz, você vê que nunca foi egoísta, orgulhoso, mau; tudo isso era apenas a interpretação equivocada de nós mesmos e da vida, através da visão embaçada do ego.

          Um abraço.
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